Nas pistas da Golden Gate!
Em Driver: San Francisco, o jogador assume o papel de John Tanner, o policial (e protagonista dos games anteriores da série) que tem como objetivo pessoal a prisão de Jericho, um influente e esguio criminoso.
A grande diferença em relação ao passado da franquia é que, em vez de apostar em um jogo baseado em perseguições com veículos com uma proposta realista, a Ubisoft preferiu adicionar um elemento místico para modificar a jogabilidade.
Após se envolver em um grande acidente enquanto perseguia o seu arqui-inimigo, Tanner ganha a habilidade de assumir o posto de outros motoristas da cidade. Isso inclui pessoas do outro lado da rua ou da metrópole.
Desse modo, Tanner pode, sem culpa, fazer com que motoristas utilizem os seus veículos para bloquear a passagem de fugitivos ou até mesmo chocar-se contra eles. A partir dessa premissa, o policial deve utilizar todas as suas habilidades psíquicas e no volante para encontrar Jericho e devolvê-lo à cela de onde saiu.
A Ubisoft conseguiu desenvolver um game bastante interessante e variado que oferece um diferencial em relação a outros jogos de corridas: o recurso de troca de veículos. Além de muitas missões interessantes, a novidade conseguiu criar um multiplayer intenso e divertido capaz de fazer o game permanecer no console após o término da campanha.
No entanto, a história forçada e a necessidade de persistir em missões repetitivas tira bastante o brilho do modo principal, o que é algo bastante negativo. Principalmente levando-se em conta que é nele que reside o coração do game.
Ainda assim, para quem estiver a procura de um título sem se preocupar com a sua trama, mas sim com sua jogabilidade, Driver: San Francisco pode ser uma boa pedida. Já para aqueles que quiserem um pouco mais que isso, a experiência pode ser decepcionante.
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Nota do Voxel