Uma história que você já viu, mas de uma forma que você nunca viveu [vídeo]
Gameplay BJ
Cidades medievais, espadas, criaturas mágicas e dragões. Quantas vezes você já encontrou esses elementos em RPGs lançados os últimos anos? Pelo menos uma meia centena, talvez. E não é para menos, já que esse mundo fantástico é um terreno que já foi explorado diversas vezes, o que faz com que a responsabilidade dos produtores de criar algo novo seja algo um tanto quanto ingrato. Como inovar quando praticamente todas as opções já foram utilizadas?
É a partir desse desafio que a Capcom reuniu boa parte de sua equipe para dar vida ao universo de Dragon's Dogma. À primeira vista, o game não se difere em nada da descrição acima pelo simples fato de que o game não se propõe a ser uma experiência diferenciada. Para quem já visitou outros cenários da mesma temática, esse é apenas mais um para marcar em seu passaporte de aventureiro. Mas isso não quer dizer que a jornada não merece sua atenção.
O que a companhia quis fazer com esta nova série foi exatamente aproveitar tudo aquilo que jogos como The Elder Scrolls e o próprio Monster Hunter trouxeram ao gênero ao longo dos anos para construir algo que seja familiar mas igualmente interessante ao jogador. Para isso, foi preciso unir essas características com um sistema de combate simples, intuitivo e empolgante o suficiente para fazer com que você queira fazer parte daquele universo.
Dragon’s Dogma é um daqueles jogos voltados especialmente para um nicho de mercado. Por mais que ele tenha potencial para atrair novos jogadores, serão os veteranos no RPG que aproveitarão melhor aquilo que a Capcom preparou. O game não chega a reinventar o gênero, mas melhora alguns elementos já existentes em outros títulos. Trata-se de uma evolução de tudo aquilo que você já viu até hoje.
Mas isso não faz com que o jogo seja ruim, já que esses pequenos elementos o tornam muito divertido. Os combates fluem muito bem, o que torna tudo imersivo. Adicione a isso chefes gigantescos e você tem algo muito empolgante. Subir nas costas de um dragão é algo que não pode ser descrito.
Os defeitos incomodam? Um pouco, principalmente quando a câmera faz questão de matá-lo. A falta de polimento visual também vai fazer muita gente olhar feio para Dragon’s Dogma, mas basta um rápido passeio pelo gigantesco mundo criado pela Capcom, assim como sua ótima ambientação, para perceber que ele não é um título para ser assistido, mas para ser vivido.
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