Ser um Super Saiyajin não é tão divertido quanto parece [vídeo]
Gameplay BJ
É um mistério como uma série tão antiga quanto Dragon Ball consegue ser tão popular, mesmo após quase 30 anos depois de seu lançamento original. No entanto, a quantidade de fãs da saga de Goku apenas aumenta com o passar do tempo e, com isso, novos produtos relacionados continuam a aparecer.
E os video games não ficaram de fora. Tanto que, ao longo dessas três décadas, a franquia já passou por diferentes gêneros, seja com as clássicas lutas ou explorando estilos diferenciados, como RPGs e jogos de carta. No entanto, quantas vezes você realmente se sentiu como um Saiyajin de verdade?
Pois é exatamente essa a proposta de Dragon Ball Z for Kinect a primeira investida da série criada por Akira Toriyama no mundo do sensor de movimento da Microsoft Afinal, quem nunca quis soltar um Kamehameha? Pois sua chance é agora.
Contrariando todas as expectativas negativas, a utilização do Kinect em um jogo de Dragon Ball Z realmente funciona muito bem. Embora seja muito estranho ficar distribuindo socos e chutes em sua sala, poder carregar seu Ki e soltar um Kamehameha a qualquer momento é algo que todo mundo já quis fazer quando criança — e o jogo consegue oferecer isso muito bem.
No entanto, o game não vai além disso. Todo o restante é raso e pouco interessante, fazendo com que você logo perca o interesse pelo que a Namco Bandai tem a oferecer. Ao mesmo tempo em que revisitar uma história que está há quase 30 anos em nossas memórias é algo incrivelmente nostálgico, isso também permite que a trama não seja mais o foco principal da experiência, o que obriga o título a cativar o jogador de outras maneiras. Porém o Kinect acaba não se sustentando, criando uma jogabilidade pobre, cansativa e extremamente repetitiva.
É uma pena que o resultado final tenha sido tão fraco, uma vez que o potencial dessa combinação tinha tudo para ser algo divertido e descompromissado. Os fãs de Dragon Ball Z mais curiosos vão se divertir, principalmente se apostarem na locação. No entanto, para quem quer algo mais profundo e variado, é melhor continuar com as memórias infantis.
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