Um teste para sua resistência mental em forma de jogo
Depois de ter relativo sucesso com jogos como Shank e Mark of The Ninja, era de se prever que o próximo título do estúdio Klei Entertainment fosse seguir pela rota da ação. Porém, em Don't Starve, a empresa segue por um caminho totalmente diferente, apostando em um simulador de sobrevivência em um ambiente bizarro.
Sem muitas explicações, o game joga você em uma ilha aparentemente deserta e pede que você cumpra somente uma única missão: não morra de fome. Feito isso, você está livre para explorar todos os ambientes a seu redor, tarefa que deve ser feita de maneira cuidadosa — afinal, a noite está chegando acompanhada por terrores dignos de seus piores pesadelos.
Apresentando uma dose alta de desafio, Don't Starve é aquele tipo de game que ou você ama ou odeia com todas as forças. A seu favor, o game tem o fato de que sua estrutura incentiva a descoberta de novos elementos e a exploração de novos cenários, algo que ajuda a aventura a parecer sempre uma novidade.
Por outro lado, a lentidão dos processos iniciais necessários para progredir e a dificuldade brutal fazem com que o game não seja adequado a todos os tipos de público. Talvez a característica que torne isso mais evidente é a falta completa de qualquer tipo de instrução, o que vai resultar em várias mortes acidentais até que você se habitue ao universo do título.
Caso você consiga lidar com os sacrifícios que Don't Starve exige para ser desfrutado inteiramente, o jogo se mostra uma experiência viciante. Mesmo morrendo várias vezes, não há muito que se iguale ao prazer de finalmente destravar determinado equipamento ou matar aquele monstro perigoso após horas de esforço.
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