Um dos melhores RPGs do ano vai matar você... Ou fazer você querer se matar.
Já teve a impressão de estar jogando um jogo tão difícil que em alguns momentos você deve simplesmente deixá-lo de lado por alguns minutos, ir fazer outra coisa e voltar com a cabeça fresca? Se não, deve conferir Demon’s Souls. Comparado aos outros games que estão sendo lançados no mercado atualmente, ele oferece um desafio muito além do que a maioria dos jogadores está sequer disposta a aceitar — mas o faz de forma excelente.
Pode parecer estranho para alguém que trabalha com video games dizer que um jogo é difícil demais. Mas é verdade. Antes mesmo de nossa equipe começar a testar o jogo, ouvimos comentários a respeito da dificuldade dele, como: você vai morrer tanto que vai ter que parar de se importar com isso; você morre bastante, mas o jogo continua; morrer faz você aprender, então não é algo maçante. Era tudo verdade? Nem tanto, mas nós de fato morremos feito condenados.
Se trata aqui de um RPG para consoles um tanto quanto tradicional, em termos de temática. Embora seja desenvolvido pela divisão japonesa da Sony, os elementos orientais se revelam apenas em alguns momentos específicos, como em inimigos gigantes armados até os dentes. De resto, o estilo de arte é bastante sombrio e lembra a fantasia medieval tão conhecida dos fãs do gênero.
Inicialmente, é preciso escolher a aparência de seu personagem — as opções de personalização são razoáveis, embora não espetaculares — e sua classe. Algo intrigante é que existe uma barra rolante para determinação do sexo, além do tradicional masculino e feminino. Assim, torna-se possível criar uma “mulher-macho” ou um “rapaz afeminado” de forma bastante precisa. No entanto, não vimos influência disso na jogabilidade ou na história do game.
Já as classes de personagem são inicialmente um mistério. Se você decidir partir direto para a ação e tentar descobrir o que cada uma faz dentro do jogo em si, perderá seu tempo. Não há qualquer tipo de descrição a respeito delas, então é necessário consultar o manual para descobrir quem são os magos, quem são os arqueiros e quem são os de combate corpo-a-corpo, já que os nomes das classes são vagos.
A história básica é de que você é um herói tentando reverter um quadro desesperado. Uma névoa estranha tomou conta do reino de Boletaria, trazendo consigo inúmeros demônios e ameaças sombrias. Você deve penetrar nesta neblina e derrotar os desafios que aparecerão — e, frequentemente, o matarão sem nenhuma piedade, rápida e inescrupulosamente.
Antes de passarmos aos pontos específicos, gostaria de lembrar uma coisa: nada de auxílios neste jogo. Voltando aos tempos mais imperdoáveis dos video games, desta vez se você falhar — em qualquer sentido, desde combate até não enxergar algum inimigo por causa das sombras que dominam o cenário — será punido pesadamente. Morrer faz com que você perca todas as suas almas coletadas, que são usadas para tudo, desde compra de equipamento até melhoria dos atributos do personagem.
Além disso, não importa onde você morre em cada uma das fases. Caso isso aconteça, retornará ao começo, e todos os inimigos irão reaparecer, sem exceção. As única coisas que continuam como estavam são os eventos que você destrava, como abertura de portas e coisas do tipo.
Dificuldade
Embora de início possa ser extremamente frustrante compreender como funciona o título, porque não há nenhum tipo de ajuda além do tutorial de combate, você não se frustra excessivamente. O sistema de retorno às fases para reviver, enquanto você atravessa o cenário como uma alma penada, faz com que você sempre fique com vontade de se vingar de seus algozes.
Mas por que o jogo é tão difícil, exatamente? Simplesmente pelo fato de que os inimigos são desafiadores e causam um dano enorme. Além disso, se pego em uma posição delicada você pode ser constantemente empurrado pelos oponentes e aniquilado rapidamente. Não é incomum encontrar alguns adversários que tiram mais de 40% de sua vida em apenas uma pancada — ou mais de 90% da barra quando você está em forma de espírito.
Isto sem falar dos diversos cuidados que devem ser tomados com o ambiente. Buracos que levam à morte, precipícios, inimigos que empurram, dragões que passam dando rasantes e soltando fogo pela boca ou até mesmo acertando você com a cauda enquanto parecem dormir... As possibilidades são inúmeras, e muitas vezes elas o pegarão despercebido, com as calças literalmente na mão. Assim, a morte é algo inevitável.
Curiosamente, no entanto, é um game que faz você ficar com vontade de vencer, ao invés de parar de jogar. Após o primeiro dia de análises aqui na empresa, fui para casa pensando em como eu iria derrotar o maldito chefe de cenário que tantas vezes me fez comer grama pela raiz. Algo que é difícil de encontrar em jogos contemporâneos.
Ambientação
Tudo é muito escuro. Muito mesmo. Já antes de sua primeira partida o título pedirá que você escureça a tela, reduzindo o brilho, até que alguns símbolos usados como exemplo estejam invisíveis. Assim, só é possível enxergar nas fases o que está bem próximo ou em locais abertos. Tudo que não é iluminado pelo fraco cristal brilhante em sua cintura estará cercado pela mais completa escuridão. Em alguns momentos, a impressão é a de ter caído em um poço de piche.
No entanto, isto se presta de forma excelente à temática proposta. Afinal de contas, o reino está em desespero e a humanidade caminha em direção à extinção, lentamente. Como você é a única luz no fim do túnel, isto é refletido diretamente na jogabilidade, e é preciso bastante cuidado para não ser pego desprevenido pelos inimigos que espreitam nas sombras.
Aqueles que estão preocupados em enxergar coisas essenciais, porém, não precisam se estressar. Corpos que possuem itens a serem adquiridos brilham com uma pequena luz amarela, então são fáceis de enxergar. Além disso, quando alguma coisa é importante ela será notada. Difícil explicar como, mas acredite: você irá notá-la.
O grande trundo é que aquilo que é essencial para completar as fases nem sempre é o único caminho a ser seguido. Existem diversos locais a serem explorados nos mapas que oferecem várias recompensas diferentes e requerem uma atenção especial para serem encontrados. Desde portas escondidas até passagens estreitas bloqueadas por objetos quebráveis, tudo pode ocultar algo de interessante.
Combate e animações
O foco do jogo é indubitavelmente a ação. É um RPG, sim, mas de ação — e ela é intensa. Os inimigos possuem movimentação rápida, variada e imprevisível, da primeira vez que você os encontra. Somente após vários combates contra um determinado oponente é que você saberá prever suas ações. Assim, mesmo o mais simples dos adversários deve ser enfrentado com cuidado e atenção.
A variedade também é excelente nos personagens. Cada arma possui um estilo de ataque diferente: rapieiras atacarão perfurando, enquanto machados serão empunhados de forma pesada e enfática. Todos os movimentos são também bastante fluidos e se encaixam uns com os outros de forma excepcional. Um exemplo perfeito é quando você rola para a frente e já golpeia com o ataque normal, executando um movimento diferente do que uma simples investida tradicional.
Isto dá uma dinâmica excelente aos combates, que faz com que a sensação de repetitividade simplesmente desapareça. Aliadas à necessidade de reagir em tempo real aos movimentos do oponente sob risco de morrer miseravelmente, as animações fazem com que cada combate seja único e envolvente.
Chefes de cenário
As batalhas contra os chefes são um espetáculo à parte. Incrivelmente difíceis da primeira vez, beirando o impossível, elas exigem raciocínio e estratégia por parte do jogador para que ele não seja completamente aniquilado instantaneamente. Isto porque a maioria destes adversários tiram mais de 90% da vida com apenas um golpe — da barra de quando você está vivo.
A frustração inicial pode ser imensa, mas ao seguir em frente e descobrir aos poucos como derrotar cada um deles o jogador tem uma satisfação incomparável. Um dos chefes, por exemplo, pode parecer impossível de derrotar — um cavaleiro de mais de 10 metros de altura — mas ao prestar atenção em pequenos detalhes o jogador logo percebe a maneira certa de destruí-lo.
Multiplayer
O multiplayer foi tratado de forma realmente excepcional. Os jogadores utilizam pedras adquiridas através do jogo para entrar em jogos alheios, auxiliando os outros usuários ou tentando aniquilá-los. Não há nenhuma comunicação, e cada um joga em seu próprio “mundo”, mas as ações têm impacto na jogabilidade do outro.
Desta forma, a interação entre o modo single player e o multiplayer é completamente fluida, e eles se mesclam de maneira excelente. As mensagens que podem ser deixadas no chão e as manchas de sangue que revelam como outros morreram também ajudam os jogadores a ver como devem agir contra determinados desafios.
Estabilidade gráfica
Enquanto os visuais do jogo são certamente bonitos, o mesmo não se pode dizer da performance. A taxa de frames por segundo cai constantemente quando existe algum evento de grandes proporções na tela, como um dragão enorme cuspindo fogo. Além disso, ao quebrar inúmeras quantidades de objetos, as partículas também fazem o sistema ficar mais devagar.
Acessibilidade
Embora seja compreensível a busca por um título difícil, que exige bastante dos jogadores e acata a um público mais específico, suas características certamente desagradam a um grande número de pessoas. Jogadores mais casuais não terão a tenacidade de continuar tentando até compreender o game, enquanto a atmosfera escura e sombria poderá criar desgosto em vários outros.
O fato de não existir qualquer forma de salvar o jogo durante as fases também pode deixar muitos frustrados quando morrem por algum motivo que não suas falhas — como uma interrupção na conexão à internet. A possibilidade de pausar o jogo não seria nem um pouco ruim para momentos em que o jogador deve desviar a atenção por alguns momentos.
Certamente. O jogo é um dos melhores RPGs deste ano e com certeza será o deleite dos aficionados por games do gênero. A ação é excelente e envolvente, fazendo você querer sempre entrar em novos combates para testar suas habilidades contra o computador. É claro que aqueles que não têm muito tempo para investir ou certeza de que terão a perseverança para progredir devem alugar o jogo antes de comprá-lo em definitivo — mas uma vez experimentado, ele sempre deixará uma vontade de retornar.
Pode parecer estranho para alguém que trabalha com video games dizer que um jogo é difícil demais. Mas é verdade. Antes mesmo de nossa equipe começar a testar o jogo, ouvimos comentários a respeito da dificuldade dele, como: você vai morrer tanto que vai ter que parar de se importar com isso; você morre bastante, mas o jogo continua; morrer faz você aprender, então não é algo maçante. Era tudo verdade? Nem tanto, mas nós de fato morremos feito condenados.
Se trata aqui de um RPG para consoles um tanto quanto tradicional, em termos de temática. Embora seja desenvolvido pela divisão japonesa da Sony, os elementos orientais se revelam apenas em alguns momentos específicos, como em inimigos gigantes armados até os dentes. De resto, o estilo de arte é bastante sombrio e lembra a fantasia medieval tão conhecida dos fãs do gênero.
Inicialmente, é preciso escolher a aparência de seu personagem — as opções de personalização são razoáveis, embora não espetaculares — e sua classe. Algo intrigante é que existe uma barra rolante para determinação do sexo, além do tradicional masculino e feminino. Assim, torna-se possível criar uma “mulher-macho” ou um “rapaz afeminado” de forma bastante precisa. No entanto, não vimos influência disso na jogabilidade ou na história do game.
Já as classes de personagem são inicialmente um mistério. Se você decidir partir direto para a ação e tentar descobrir o que cada uma faz dentro do jogo em si, perderá seu tempo. Não há qualquer tipo de descrição a respeito delas, então é necessário consultar o manual para descobrir quem são os magos, quem são os arqueiros e quem são os de combate corpo-a-corpo, já que os nomes das classes são vagos.
A história básica é de que você é um herói tentando reverter um quadro desesperado. Uma névoa estranha tomou conta do reino de Boletaria, trazendo consigo inúmeros demônios e ameaças sombrias. Você deve penetrar nesta neblina e derrotar os desafios que aparecerão — e, frequentemente, o matarão sem nenhuma piedade, rápida e inescrupulosamente.
Antes de passarmos aos pontos específicos, gostaria de lembrar uma coisa: nada de auxílios neste jogo. Voltando aos tempos mais imperdoáveis dos video games, desta vez se você falhar — em qualquer sentido, desde combate até não enxergar algum inimigo por causa das sombras que dominam o cenário — será punido pesadamente. Morrer faz com que você perca todas as suas almas coletadas, que são usadas para tudo, desde compra de equipamento até melhoria dos atributos do personagem.
Além disso, não importa onde você morre em cada uma das fases. Caso isso aconteça, retornará ao começo, e todos os inimigos irão reaparecer, sem exceção. As única coisas que continuam como estavam são os eventos que você destrava, como abertura de portas e coisas do tipo.
Aprovado
Do que nós gostamos
Do que nós gostamos
Dificuldade
Embora de início possa ser extremamente frustrante compreender como funciona o título, porque não há nenhum tipo de ajuda além do tutorial de combate, você não se frustra excessivamente. O sistema de retorno às fases para reviver, enquanto você atravessa o cenário como uma alma penada, faz com que você sempre fique com vontade de se vingar de seus algozes.
Mas por que o jogo é tão difícil, exatamente? Simplesmente pelo fato de que os inimigos são desafiadores e causam um dano enorme. Além disso, se pego em uma posição delicada você pode ser constantemente empurrado pelos oponentes e aniquilado rapidamente. Não é incomum encontrar alguns adversários que tiram mais de 40% de sua vida em apenas uma pancada — ou mais de 90% da barra quando você está em forma de espírito.
Isto sem falar dos diversos cuidados que devem ser tomados com o ambiente. Buracos que levam à morte, precipícios, inimigos que empurram, dragões que passam dando rasantes e soltando fogo pela boca ou até mesmo acertando você com a cauda enquanto parecem dormir... As possibilidades são inúmeras, e muitas vezes elas o pegarão despercebido, com as calças literalmente na mão. Assim, a morte é algo inevitável.
Curiosamente, no entanto, é um game que faz você ficar com vontade de vencer, ao invés de parar de jogar. Após o primeiro dia de análises aqui na empresa, fui para casa pensando em como eu iria derrotar o maldito chefe de cenário que tantas vezes me fez comer grama pela raiz. Algo que é difícil de encontrar em jogos contemporâneos.
Ambientação
Tudo é muito escuro. Muito mesmo. Já antes de sua primeira partida o título pedirá que você escureça a tela, reduzindo o brilho, até que alguns símbolos usados como exemplo estejam invisíveis. Assim, só é possível enxergar nas fases o que está bem próximo ou em locais abertos. Tudo que não é iluminado pelo fraco cristal brilhante em sua cintura estará cercado pela mais completa escuridão. Em alguns momentos, a impressão é a de ter caído em um poço de piche.
No entanto, isto se presta de forma excelente à temática proposta. Afinal de contas, o reino está em desespero e a humanidade caminha em direção à extinção, lentamente. Como você é a única luz no fim do túnel, isto é refletido diretamente na jogabilidade, e é preciso bastante cuidado para não ser pego desprevenido pelos inimigos que espreitam nas sombras.
Aqueles que estão preocupados em enxergar coisas essenciais, porém, não precisam se estressar. Corpos que possuem itens a serem adquiridos brilham com uma pequena luz amarela, então são fáceis de enxergar. Além disso, quando alguma coisa é importante ela será notada. Difícil explicar como, mas acredite: você irá notá-la.
O grande trundo é que aquilo que é essencial para completar as fases nem sempre é o único caminho a ser seguido. Existem diversos locais a serem explorados nos mapas que oferecem várias recompensas diferentes e requerem uma atenção especial para serem encontrados. Desde portas escondidas até passagens estreitas bloqueadas por objetos quebráveis, tudo pode ocultar algo de interessante.
Combate e animações
O foco do jogo é indubitavelmente a ação. É um RPG, sim, mas de ação — e ela é intensa. Os inimigos possuem movimentação rápida, variada e imprevisível, da primeira vez que você os encontra. Somente após vários combates contra um determinado oponente é que você saberá prever suas ações. Assim, mesmo o mais simples dos adversários deve ser enfrentado com cuidado e atenção.
A variedade também é excelente nos personagens. Cada arma possui um estilo de ataque diferente: rapieiras atacarão perfurando, enquanto machados serão empunhados de forma pesada e enfática. Todos os movimentos são também bastante fluidos e se encaixam uns com os outros de forma excepcional. Um exemplo perfeito é quando você rola para a frente e já golpeia com o ataque normal, executando um movimento diferente do que uma simples investida tradicional.
Isto dá uma dinâmica excelente aos combates, que faz com que a sensação de repetitividade simplesmente desapareça. Aliadas à necessidade de reagir em tempo real aos movimentos do oponente sob risco de morrer miseravelmente, as animações fazem com que cada combate seja único e envolvente.
Chefes de cenário
As batalhas contra os chefes são um espetáculo à parte. Incrivelmente difíceis da primeira vez, beirando o impossível, elas exigem raciocínio e estratégia por parte do jogador para que ele não seja completamente aniquilado instantaneamente. Isto porque a maioria destes adversários tiram mais de 90% da vida com apenas um golpe — da barra de quando você está vivo.
A frustração inicial pode ser imensa, mas ao seguir em frente e descobrir aos poucos como derrotar cada um deles o jogador tem uma satisfação incomparável. Um dos chefes, por exemplo, pode parecer impossível de derrotar — um cavaleiro de mais de 10 metros de altura — mas ao prestar atenção em pequenos detalhes o jogador logo percebe a maneira certa de destruí-lo.
Multiplayer
O multiplayer foi tratado de forma realmente excepcional. Os jogadores utilizam pedras adquiridas através do jogo para entrar em jogos alheios, auxiliando os outros usuários ou tentando aniquilá-los. Não há nenhuma comunicação, e cada um joga em seu próprio “mundo”, mas as ações têm impacto na jogabilidade do outro.
Desta forma, a interação entre o modo single player e o multiplayer é completamente fluida, e eles se mesclam de maneira excelente. As mensagens que podem ser deixadas no chão e as manchas de sangue que revelam como outros morreram também ajudam os jogadores a ver como devem agir contra determinados desafios.
Reprovado
O que espantou o Baixaki Jogos... No mau sentido
O que espantou o Baixaki Jogos... No mau sentido
Estabilidade gráfica
Enquanto os visuais do jogo são certamente bonitos, o mesmo não se pode dizer da performance. A taxa de frames por segundo cai constantemente quando existe algum evento de grandes proporções na tela, como um dragão enorme cuspindo fogo. Além disso, ao quebrar inúmeras quantidades de objetos, as partículas também fazem o sistema ficar mais devagar.
Acessibilidade
Embora seja compreensível a busca por um título difícil, que exige bastante dos jogadores e acata a um público mais específico, suas características certamente desagradam a um grande número de pessoas. Jogadores mais casuais não terão a tenacidade de continuar tentando até compreender o game, enquanto a atmosfera escura e sombria poderá criar desgosto em vários outros.
O fato de não existir qualquer forma de salvar o jogo durante as fases também pode deixar muitos frustrados quando morrem por algum motivo que não suas falhas — como uma interrupção na conexão à internet. A possibilidade de pausar o jogo não seria nem um pouco ruim para momentos em que o jogador deve desviar a atenção por alguns momentos.
Avaliação Final
Vale a pena?
Vale a pena?
Certamente. O jogo é um dos melhores RPGs deste ano e com certeza será o deleite dos aficionados por games do gênero. A ação é excelente e envolvente, fazendo você querer sempre entrar em novos combates para testar suas habilidades contra o computador. É claro que aqueles que não têm muito tempo para investir ou certeza de que terão a perseverança para progredir devem alugar o jogo antes de comprá-lo em definitivo — mas uma vez experimentado, ele sempre deixará uma vontade de retornar.
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Nota do Voxel