Terror no Himalaia. Ou seja: calafrios constantes.
Que tal jogar um game parecido com Silent Hill... No Himalaia? Não não, você joga Cursed Mountain no conforto da sua casa (ainda bem), mas a atmosfera impactante proporcionada pelos desenvolvedores da Deep Silver Entertainment faz com que muitos jogadores sintam verdadeiros calafrios durante a experiência. Terror, alguns sustos e uma história misteriosa são os pilares do jogo.
A escalada do monte Cholomonzo não deu certo para Frank Simmons. Incorporando Eric, o irmão de Frank, o jogador deve buscar pelo alpinista desaparecido. Felizmente, Frank é conhecido por assumir grandes desafios e, quando Edward Bennett — outro alpinista — precisa de ajuda para conseguir um artefato e salvar Eric, não há pessoa melhor do que Frank.
Enfim, o que importa é que nenhuma escalada é fácil, ainda mais quando a deusa da montanha não admite intrusos em seus domínios. Investigando as vilas, os templos budistas e os diversos relatos escritos encontrados pelos cenários, Frank descobre que a neve é apenas um detalhe na busca aterrorizante pelo irmão perdido.
É interessante constatar que rituais mágicos e fantasmas fazem parte do enredo de Cursed Mountain. A trama é a base de toda a experiência, visto que até mesmo os movimentos realizados com o Wii Remote são executados, muitas vezes, para que Frank possa exterminar os fantasmas que encontra pelo caminho. Epa, espera aí: fantasmas não podem ser mortos!
De qualquer maneira, os rituais são fundamentais para que os diversos inimigos sejam eliminados... Temporariamente, é claro, já que as assombrações retornam a todo o momento. O Himalaia é mais sinistro do que muitos pensam.
Logo de início, o jogo não causa uma boa impressão devido às telas de interface e aos visuais não muito convincentes. Mas, afinal de contas, você está em uma cadeia de montanhas, não é mesmo? Não há muito o que ver no começo do jogo, mas em poucos minutos Frank segue seu caminho rumo a uma vila mal-assombrada.
E é aí que o jogador toma o seu primeiro susto. O Baixaki Jogos adverte: tome cuidado com o primeiro encontro com os fantasmas de Cursed Mountain se você tiver algum problema em seu coração. O impacto é grande.
Ambientação satisfatória
Sem dúvida, Cursed Mountain conta com uma atmosfera sinistra, visto que o tema, por si só, é bizarro. Fantasmas, rituais mágicos, budistas, terceiro olho... Tudo isso regado com muita neve e suspense. As famosas "cutscenes" — vídeos, cenas de corte — combinam perfeitamente com a narração de Frank Simmons e com a situação na qual o alpinista se encontra.
Na realidade, o game conta com rituais budistas e histórias montanhesas conhecidas por várias pessoas na vida real. A quantidade de detalhes presentes nos diversos cenários é um ponto que conta a favor do game, visto que, se o jogador realmente quiser embarcar fundo na trama e ler absolutamente tudo que encontra pelos cenários, são necessárias muitas horas de jogo.
Pulando da cadeira com os sons
Aumente o volume e esteja pronto para o que der e vier. Bem, não é preciso elevar muito o volume do som, já que, por padrão, todos os sons são consideravelmente altos. Mas o que mais impressiona é a qualidade dos diálogos e dos demais efeitos sonoros.
Sem sombra de dúvidas, a ambientação sonora é fundamental para o surgimento de um bom nível de imersão. Ainda mais quando o assunto é terror, gênero aplicado com sucesso nos video games apenas pelos desenvolvedores mais eficientes.
Simplesmente assustador
O primeiro susto é fenomenal. Depois disso, o gamer já pode se preparar para climas gelados e muito suspense em torno das assombrações que assolam o Himalaia. Frio na espinha? Com certeza, sendo que o ideal é jogar em uma sala escura, o que combina perfeitamente com a atmosfera sombria de Cursed Mountain.
Perfeito para o Wii
Tanto o combate quanto os visuais gráficos mostram que o jogo encaixa perfeitamente com o potencial do console da Nintendo. Tudo bem, há falhas no sistema de combate, mas é difícil deixar de afirmar que o desempenho do jogo, de modo geral, é sólido.
Graficamente, sem grandes reclamações. Pouco a pouco, é possível descobrir que há mais animações e efeitos de iluminação satisfatórios do que é encontrado anteriormente. E o trabalho de arte, exibido com esplendor durante as "cutscenes", é arrepiante.
Simples e prático
Do começo ao fim, a experiência com Cursed Mountain é acessível para quem quer apenas jogar um bom game de terror no Wii. É claro que o domínio do idioma inglês é ideal para a fluidez na progressão e para um maior entendimento dos fatos e detalhes.
Todas as informações são apresentadas de maneira bastante clara. Por mais que Frank se encontre em uma casa sombria repleta de fantasmas, quaisquer itens e documentos achados são exibidos ao jogador sem grandes problemas.
Imprecisão nos movimentos
É simplesmente horrível morrer devido a uma falha na combinação de finalização dentro de um combate contra fantasmas. Isso ocorreu mais de uma vez durante a análise do Baixaki Jogos, já que, por mais que as assombrações não sejam corpóreas, elas machucam Frank Simmons. E como.
Ao que tudo indica, os desenvolvedores não conseguiram lidar muito bem com a sensibilidade de movimentos dos controles do Wii. A ideia é boa (movimentar os periféricos para realizar os rituais necessários), mas as falhas de execução desse sistema podem ocasionar a derrota em alguns conflitos.
Interface?
É imperdoável que um game para Nintendo Wii apenas utilize o sistema de sensibilidade a movimentos para a navegação em menus internos, visto que tanto o Nunchuk quanto o Wii Remote contam com sistemas de direção (pino analógico e painel de botões direcionais, respectivamente). Isso irrita, até porque a interface geral do jogo não é muito interessante.
Algumas vezes repetitivo
Isso é relativo, mas pode ser considerado como um ponto ruim para quem não gosta de empregar sempre a mesma tática para vencer os obstáculos encontrados pelo caminho. Mesmo em um game de terror, é interessante inovar, adicionar controles diferentes e explorar ainda mais os diferenciais do Wii. Felizmente, a história e outros quesitos compensam essa lacuna.
Quem não tem muita paciência pode ficar entediado com a constância da jogabilidade. Além disso, é possível afirmar que há certos pontos na história realmente previsíveis para os gamers que acompanham a trama de perto. E há quem diga que o estilo geral de Cursed Mountain não é o que muitos chamam de "original", visto que já existem títulos inovadores na área de "survival horror". Quer mais que Resident Evil e Silent Hill?
Falta de polimento
Como dito acima, Cursed Mountain não salta aos olhos em um primeiro contato. Isso se deve, principalmente, a uma falta de polimento nas bordas serrilhadas e em vários efeitos gráficos aplicados pelos desenvolvedores. As texturas aparecem de forma expressiva apenas em certos ambientes e superfícies.
Para fazer jus ao curioso trabalho de arte apresentado, o ideal era que o pessoal da Deep Silver conseguisse reproduzir boa parte da qualidade ilustrada nos pequenos vídeos também durante o jogo. Assim, o terror seria ainda mais realçado.
Sem estragar mais surpresas, é possível dizer que Cursed Mountain é plenamente satisfatório para aqueles gamers que preferem um trabalho de arte bem feito (combinado com uma boa ambientação sonora) do que visuais gráficos de ponta. E, com uma história bem trabalhada, tudo é possível.
O único grande problema é que os controles nem sempre acompanham a instigante progressão histórica do jogo. Não há nenhum grande empecilho na jogabilidade, mas, em momentos cruciais, acertar a simples combinação de movimentos para finalizar os adversários não é algo tão fácil assim. E isso pode facilmente acarretar na morte de Frank Simmons.
A escalada do monte Cholomonzo não deu certo para Frank Simmons. Incorporando Eric, o irmão de Frank, o jogador deve buscar pelo alpinista desaparecido. Felizmente, Frank é conhecido por assumir grandes desafios e, quando Edward Bennett — outro alpinista — precisa de ajuda para conseguir um artefato e salvar Eric, não há pessoa melhor do que Frank.
Enfim, o que importa é que nenhuma escalada é fácil, ainda mais quando a deusa da montanha não admite intrusos em seus domínios. Investigando as vilas, os templos budistas e os diversos relatos escritos encontrados pelos cenários, Frank descobre que a neve é apenas um detalhe na busca aterrorizante pelo irmão perdido.
É interessante constatar que rituais mágicos e fantasmas fazem parte do enredo de Cursed Mountain. A trama é a base de toda a experiência, visto que até mesmo os movimentos realizados com o Wii Remote são executados, muitas vezes, para que Frank possa exterminar os fantasmas que encontra pelo caminho. Epa, espera aí: fantasmas não podem ser mortos!
De qualquer maneira, os rituais são fundamentais para que os diversos inimigos sejam eliminados... Temporariamente, é claro, já que as assombrações retornam a todo o momento. O Himalaia é mais sinistro do que muitos pensam.
Logo de início, o jogo não causa uma boa impressão devido às telas de interface e aos visuais não muito convincentes. Mas, afinal de contas, você está em uma cadeia de montanhas, não é mesmo? Não há muito o que ver no começo do jogo, mas em poucos minutos Frank segue seu caminho rumo a uma vila mal-assombrada.
E é aí que o jogador toma o seu primeiro susto. O Baixaki Jogos adverte: tome cuidado com o primeiro encontro com os fantasmas de Cursed Mountain se você tiver algum problema em seu coração. O impacto é grande.
Aprovado!
Do que nós gostamos
Ambientação satisfatória
Sem dúvida, Cursed Mountain conta com uma atmosfera sinistra, visto que o tema, por si só, é bizarro. Fantasmas, rituais mágicos, budistas, terceiro olho... Tudo isso regado com muita neve e suspense. As famosas "cutscenes" — vídeos, cenas de corte — combinam perfeitamente com a narração de Frank Simmons e com a situação na qual o alpinista se encontra.
Na realidade, o game conta com rituais budistas e histórias montanhesas conhecidas por várias pessoas na vida real. A quantidade de detalhes presentes nos diversos cenários é um ponto que conta a favor do game, visto que, se o jogador realmente quiser embarcar fundo na trama e ler absolutamente tudo que encontra pelos cenários, são necessárias muitas horas de jogo.
Pulando da cadeira com os sons
Aumente o volume e esteja pronto para o que der e vier. Bem, não é preciso elevar muito o volume do som, já que, por padrão, todos os sons são consideravelmente altos. Mas o que mais impressiona é a qualidade dos diálogos e dos demais efeitos sonoros.
Sem sombra de dúvidas, a ambientação sonora é fundamental para o surgimento de um bom nível de imersão. Ainda mais quando o assunto é terror, gênero aplicado com sucesso nos video games apenas pelos desenvolvedores mais eficientes.
Simplesmente assustador
O primeiro susto é fenomenal. Depois disso, o gamer já pode se preparar para climas gelados e muito suspense em torno das assombrações que assolam o Himalaia. Frio na espinha? Com certeza, sendo que o ideal é jogar em uma sala escura, o que combina perfeitamente com a atmosfera sombria de Cursed Mountain.
Perfeito para o Wii
Tanto o combate quanto os visuais gráficos mostram que o jogo encaixa perfeitamente com o potencial do console da Nintendo. Tudo bem, há falhas no sistema de combate, mas é difícil deixar de afirmar que o desempenho do jogo, de modo geral, é sólido.
Graficamente, sem grandes reclamações. Pouco a pouco, é possível descobrir que há mais animações e efeitos de iluminação satisfatórios do que é encontrado anteriormente. E o trabalho de arte, exibido com esplendor durante as "cutscenes", é arrepiante.
Simples e prático
Do começo ao fim, a experiência com Cursed Mountain é acessível para quem quer apenas jogar um bom game de terror no Wii. É claro que o domínio do idioma inglês é ideal para a fluidez na progressão e para um maior entendimento dos fatos e detalhes.
Todas as informações são apresentadas de maneira bastante clara. Por mais que Frank se encontre em uma casa sombria repleta de fantasmas, quaisquer itens e documentos achados são exibidos ao jogador sem grandes problemas.
Reprovado…
O que espantou o BJ... No mau sentido
Imprecisão nos movimentos
É simplesmente horrível morrer devido a uma falha na combinação de finalização dentro de um combate contra fantasmas. Isso ocorreu mais de uma vez durante a análise do Baixaki Jogos, já que, por mais que as assombrações não sejam corpóreas, elas machucam Frank Simmons. E como.
Ao que tudo indica, os desenvolvedores não conseguiram lidar muito bem com a sensibilidade de movimentos dos controles do Wii. A ideia é boa (movimentar os periféricos para realizar os rituais necessários), mas as falhas de execução desse sistema podem ocasionar a derrota em alguns conflitos.
Interface?
É imperdoável que um game para Nintendo Wii apenas utilize o sistema de sensibilidade a movimentos para a navegação em menus internos, visto que tanto o Nunchuk quanto o Wii Remote contam com sistemas de direção (pino analógico e painel de botões direcionais, respectivamente). Isso irrita, até porque a interface geral do jogo não é muito interessante.
Algumas vezes repetitivo
Isso é relativo, mas pode ser considerado como um ponto ruim para quem não gosta de empregar sempre a mesma tática para vencer os obstáculos encontrados pelo caminho. Mesmo em um game de terror, é interessante inovar, adicionar controles diferentes e explorar ainda mais os diferenciais do Wii. Felizmente, a história e outros quesitos compensam essa lacuna.
Quem não tem muita paciência pode ficar entediado com a constância da jogabilidade. Além disso, é possível afirmar que há certos pontos na história realmente previsíveis para os gamers que acompanham a trama de perto. E há quem diga que o estilo geral de Cursed Mountain não é o que muitos chamam de "original", visto que já existem títulos inovadores na área de "survival horror". Quer mais que Resident Evil e Silent Hill?
Falta de polimento
Como dito acima, Cursed Mountain não salta aos olhos em um primeiro contato. Isso se deve, principalmente, a uma falta de polimento nas bordas serrilhadas e em vários efeitos gráficos aplicados pelos desenvolvedores. As texturas aparecem de forma expressiva apenas em certos ambientes e superfícies.
Para fazer jus ao curioso trabalho de arte apresentado, o ideal era que o pessoal da Deep Silver conseguisse reproduzir boa parte da qualidade ilustrada nos pequenos vídeos também durante o jogo. Assim, o terror seria ainda mais realçado.
Avaliação Final
Vale a pena?
Sem estragar mais surpresas, é possível dizer que Cursed Mountain é plenamente satisfatório para aqueles gamers que preferem um trabalho de arte bem feito (combinado com uma boa ambientação sonora) do que visuais gráficos de ponta. E, com uma história bem trabalhada, tudo é possível.
O único grande problema é que os controles nem sempre acompanham a instigante progressão histórica do jogo. Não há nenhum grande empecilho na jogabilidade, mas, em momentos cruciais, acertar a simples combinação de movimentos para finalizar os adversários não é algo tão fácil assim. E isso pode facilmente acarretar na morte de Frank Simmons.
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Nota do Voxel