Crisis Core chega revelando os segredos de Final Fantasy VII.
Muitos podem discutir se Final Fantasy realmente é o melhor, ou o mais popular jogo de RPG. O que não se discute é o apelo especial de um título desta série, Final Fantasy VII, conquistou um lugar muito próximo ao coração da maioria dos fãs do gênero e particularmente nos ardorosos seguidores da franquia da Square Enix.
A intrigante história do SOLDADO desmemoriado Cloud Strife e sua intrépida trupe de guerreiros mercenários extrapolaram o mundo dos videogames, criando uma mitologia própria que se expandiu através de animes (desenhos animados japoneses), filmes e mangás.
Concebido originalmente como mais um RPG japonês (ou seja, muitas linhas de diálogo, estética singular e infinitas batalhas em turnos), Crisis Core altera o seu curso já nos primeiros momentos de jogo, mostrando que uma série tão longeva como Final Fantasy ainda possui espaço para inovações.
Réquiem para um herói
A trama de Crisis Core acompanha o herói fadado a morte, Zack Fair. O personagem secundário de FFVII e melhor amigo de Cloud Strife, recebe os seus quinze minutes de fama e desta vez ele protagoniza uma aventura na qual todo o seu heroísmo, bem como a inconfundível Buster Sword, brilham em uma justa homenagem ao clássico do Playstation 1.
Mas não se desespere, mesmo sabendo que Zack tem um future negro, o jogo apresenta uma história muito envolvente, repleta de reviravoltas e revelações do passado de todos os principais personagens de FFVII.
A história gira em torno de Genesis, um SOLDADO que se rebelou e como Sephiroth, resolveu dar asas a seus sonhos megalomaníacos. Zack, seu mentor Angeal e o infame Sephiroth (aqui ainda com alguns vestígios de sanidade) são enviados para capturar Genesis e trazê-lo a justice, antes que ele execute seu plano nefasto de construir um exercito de clones.
Conforme a trama se desenrola você irá descobrindo as várias ramificações da verdade e como esta pode ser interpretada. Além disso, os jogadores poderão acompanhar a transformação de Sephiroth de um SOLDADO modelo em um maníaco homicida com sonhos de grandeza que renderam a ele um lugar cativo na galeria dos maiores vilões do mundo dos jogos.
RPG de bolso
Para transportar a franquia Final Fantasy para o PSP, a Square Enix re-estruturou todo o sistema de navegação e combate. O jogo segue de forma mais linear, sendo que na maioria das vezes você deverá percorrer os cenários de forma seqüencial, recebendo novas ordens ao longo do seu trajeto.
Esta dinâmica pode agradar aos jogadores mais interessados no desenrolar da história, ao mesmo tempo em que pode desagradar aos usuários mais saudosos, que preferiam o sistema de navegação aberto que permitia revisitar determinadas áreas.
Mas sem sombra de dúvida a grande alteração fica por conta do sistema de combate, sai os tradicionais batalhas em turnos e entra a ação em tempo real. Como Zack estará desacompanhado na maior parte do tempo, seria uma grande injustiça emparelhá-lo contra uma turba de inimigos, imagine: o jogador teria apenas uma ação por turno e então seria a vez de todos seus oponentes.
Ao invés do massacre, você encontra um sistema de combate muito mais rápido e adaptado as circunstâncias. Em um estilo análogo ao visto na série Kingdom Hearts, você terá que dominar apenas um botão para desferir todos seus ataques, sejam eles mágicos, físicos ou itens — no caso o botão “X” do PSP.
A premissa é ótima, mas você levará algum tempo para se acostumar, principalmente porque você deve selecionar seus ataques através dos botões superiores “L” e “R” (que alterna entra os ataques de espada, itens e magia). Entretanto, tão logo você domine o esquema de controles, os combates se reduzem a tediosos button smashers, nos quais você ficará pressionando o botão “X” incessantemente.
Agora é a sua vez de jogar
Sem sombra de dúvida a grande alteração fica por conta do sistema de combate, sai os tradicionais batalhas em turnos e entra a ação em tempo real. Como Zack estará desacompanhado na maior parte do tempo, seria uma grande injustiça emparelhá-lo contra uma turba de inimigos, imagine: o jogador teria apenas uma ação por turno e então seria a vez de todos seus oponentes.
Ao invés do massacre, você encontra um sistema de combate muito mais rápido e adaptado as circunstâncias. Em um estilo análogo ao visto na série Kingdom Hearts, você terá que dominar apenas um botão para desferir todos seus ataques, sejam eles mágicos, físicos ou itens — no caso o botão “X” do PSP.
A premissa é ótima, mas você levará algum tempo para se acostumar, principalmente porque você deve selecionar seus ataques através dos botões superiores “L” e “R” (que alterna entra os ataques de espada, itens e magia). Entretanto, assim que você domine o esquema de controle, os combates se reduzirão a tediosos button smashers, nos quais você ficará pressionando o botão “X” incessantemente.
Já os embates contra os colossais chefes das fases, requerem um pouco mais de estratégia, mas não se preocupe tudo se resume a desferir o seu golpe e recuar antes do seu oponente realizar o seu movimento.
Somando todos estes pormenores, o sistema de combate, que deveria ser a grande melhoria do jogo, logo se transforma em um de seus maiores defeitos, já que acaba tornando as lutas extremamente repetitivas e enfadonhas.
Roleta russa
Outra novidade é o “Digital Mind Wave”, uma espécie de caça-níqueis localizada no canto superior esquerdo da tela. Quando todos os espaços da DMW apresentam o mesmo personagem e valor (por exemplo: Zack/2), esse personagem recebe um breve “Power Surge” (pico de energia), que serve basicamente como um bônus em seus ataques.
Enquanto os personagens iguais lhe rendem golpes mais fortes, os números proporcionarão diferentes bônus, como por exemplo: a redução da quantidade de MP (pontos de magia) necessária para a realização da magia.
Movido a Mako
Crisis Core é a põem a prova o poderio técnico do PSP. Os excelentes gráficos do jogo mostram claramente toda a capacidade do portátil da Sony. Os personagens e cenários são bem “renderizados” e as animações rodam perfeitamente sem qualquer instabilidade aparente.
O processador do PSP se mostra a altura do desafio e não fraqueja em nenhum momento, mesmo quando a tela está tomada por inimigos, ou várias magias tomam conta do ambiente.
As animações são o ponto alto, em alguns momentos você terá que se esforçar para lembrar que não se trata do filme Advent Children, tamanha a qualidade das imagens. Portanto, se você possui os meios para conectar o seu PSP na sua televisão de alta definição, faça-o e certamente não irá se arrepender.
Mas a beleza não para por ai, se os gráficos estão soberbos, o som acompanha a excelência do visual com tratamento digno dos consoles de ultima geração. A música, tradicionalmente um dos destaques da franquia Final Fantasy, está belíssima e fará os jogadores mais nostálgicos recordarem de alguns momentos icônicos do título original, Final Fantasy VII.
Méritos próprios
É verdade que Crisis Core não é recomendado para todo e qualquer jogador, por razões obvias fãs da série Final Fantasy, em especial de FFVII, são o público alvo, mesmo porque o título foi desenvolvido como parte das comemorações dos dez anos do título original.
Portanto jogadores alheios a trama ou aqueles que simplesmente detestam aqueles personagens andróginos, suas espadas absurdamente avantajadas (Freud explica) e a mistura de magia com tecnologia fiquem longe deste jogo.
Em Crisis Core você vai encontrar uma justa homenagem a história que cativou uma legião de jogadores ao redor do mundo inteiro recebe uma devida homenagem, recontando eventos que antes apareciam somente em flashbacks e expandindo uma mitologia que já suplantou a própria franquia Final Fantasy.
Mas se você é movido a “mako” e sonha com o dia em que “material” seja vendida encontrada em cada esquina, este é o seu jogo. Neste caso Crisis Core: Final Fantasy VII vale a compra não apenas do título, mas também do próprio PSP, que revela sua capacidade com muita categoria.
A intrigante história do SOLDADO desmemoriado Cloud Strife e sua intrépida trupe de guerreiros mercenários extrapolaram o mundo dos videogames, criando uma mitologia própria que se expandiu através de animes (desenhos animados japoneses), filmes e mangás.
Concebido originalmente como mais um RPG japonês (ou seja, muitas linhas de diálogo, estética singular e infinitas batalhas em turnos), Crisis Core altera o seu curso já nos primeiros momentos de jogo, mostrando que uma série tão longeva como Final Fantasy ainda possui espaço para inovações.
Réquiem para um herói
A trama de Crisis Core acompanha o herói fadado a morte, Zack Fair. O personagem secundário de FFVII e melhor amigo de Cloud Strife, recebe os seus quinze minutes de fama e desta vez ele protagoniza uma aventura na qual todo o seu heroísmo, bem como a inconfundível Buster Sword, brilham em uma justa homenagem ao clássico do Playstation 1.
Mas não se desespere, mesmo sabendo que Zack tem um future negro, o jogo apresenta uma história muito envolvente, repleta de reviravoltas e revelações do passado de todos os principais personagens de FFVII.
A história gira em torno de Genesis, um SOLDADO que se rebelou e como Sephiroth, resolveu dar asas a seus sonhos megalomaníacos. Zack, seu mentor Angeal e o infame Sephiroth (aqui ainda com alguns vestígios de sanidade) são enviados para capturar Genesis e trazê-lo a justice, antes que ele execute seu plano nefasto de construir um exercito de clones.
Conforme a trama se desenrola você irá descobrindo as várias ramificações da verdade e como esta pode ser interpretada. Além disso, os jogadores poderão acompanhar a transformação de Sephiroth de um SOLDADO modelo em um maníaco homicida com sonhos de grandeza que renderam a ele um lugar cativo na galeria dos maiores vilões do mundo dos jogos.
RPG de bolso
Para transportar a franquia Final Fantasy para o PSP, a Square Enix re-estruturou todo o sistema de navegação e combate. O jogo segue de forma mais linear, sendo que na maioria das vezes você deverá percorrer os cenários de forma seqüencial, recebendo novas ordens ao longo do seu trajeto.
Esta dinâmica pode agradar aos jogadores mais interessados no desenrolar da história, ao mesmo tempo em que pode desagradar aos usuários mais saudosos, que preferiam o sistema de navegação aberto que permitia revisitar determinadas áreas.
Mas sem sombra de dúvida a grande alteração fica por conta do sistema de combate, sai os tradicionais batalhas em turnos e entra a ação em tempo real. Como Zack estará desacompanhado na maior parte do tempo, seria uma grande injustiça emparelhá-lo contra uma turba de inimigos, imagine: o jogador teria apenas uma ação por turno e então seria a vez de todos seus oponentes.
Ao invés do massacre, você encontra um sistema de combate muito mais rápido e adaptado as circunstâncias. Em um estilo análogo ao visto na série Kingdom Hearts, você terá que dominar apenas um botão para desferir todos seus ataques, sejam eles mágicos, físicos ou itens — no caso o botão “X” do PSP.
A premissa é ótima, mas você levará algum tempo para se acostumar, principalmente porque você deve selecionar seus ataques através dos botões superiores “L” e “R” (que alterna entra os ataques de espada, itens e magia). Entretanto, tão logo você domine o esquema de controles, os combates se reduzem a tediosos button smashers, nos quais você ficará pressionando o botão “X” incessantemente.
Agora é a sua vez de jogar
Sem sombra de dúvida a grande alteração fica por conta do sistema de combate, sai os tradicionais batalhas em turnos e entra a ação em tempo real. Como Zack estará desacompanhado na maior parte do tempo, seria uma grande injustiça emparelhá-lo contra uma turba de inimigos, imagine: o jogador teria apenas uma ação por turno e então seria a vez de todos seus oponentes.
Ao invés do massacre, você encontra um sistema de combate muito mais rápido e adaptado as circunstâncias. Em um estilo análogo ao visto na série Kingdom Hearts, você terá que dominar apenas um botão para desferir todos seus ataques, sejam eles mágicos, físicos ou itens — no caso o botão “X” do PSP.
A premissa é ótima, mas você levará algum tempo para se acostumar, principalmente porque você deve selecionar seus ataques através dos botões superiores “L” e “R” (que alterna entra os ataques de espada, itens e magia). Entretanto, assim que você domine o esquema de controle, os combates se reduzirão a tediosos button smashers, nos quais você ficará pressionando o botão “X” incessantemente.
Já os embates contra os colossais chefes das fases, requerem um pouco mais de estratégia, mas não se preocupe tudo se resume a desferir o seu golpe e recuar antes do seu oponente realizar o seu movimento.
Somando todos estes pormenores, o sistema de combate, que deveria ser a grande melhoria do jogo, logo se transforma em um de seus maiores defeitos, já que acaba tornando as lutas extremamente repetitivas e enfadonhas.
Roleta russa
Outra novidade é o “Digital Mind Wave”, uma espécie de caça-níqueis localizada no canto superior esquerdo da tela. Quando todos os espaços da DMW apresentam o mesmo personagem e valor (por exemplo: Zack/2), esse personagem recebe um breve “Power Surge” (pico de energia), que serve basicamente como um bônus em seus ataques.
Enquanto os personagens iguais lhe rendem golpes mais fortes, os números proporcionarão diferentes bônus, como por exemplo: a redução da quantidade de MP (pontos de magia) necessária para a realização da magia.
Movido a Mako
Crisis Core é a põem a prova o poderio técnico do PSP. Os excelentes gráficos do jogo mostram claramente toda a capacidade do portátil da Sony. Os personagens e cenários são bem “renderizados” e as animações rodam perfeitamente sem qualquer instabilidade aparente.
O processador do PSP se mostra a altura do desafio e não fraqueja em nenhum momento, mesmo quando a tela está tomada por inimigos, ou várias magias tomam conta do ambiente.
As animações são o ponto alto, em alguns momentos você terá que se esforçar para lembrar que não se trata do filme Advent Children, tamanha a qualidade das imagens. Portanto, se você possui os meios para conectar o seu PSP na sua televisão de alta definição, faça-o e certamente não irá se arrepender.
Mas a beleza não para por ai, se os gráficos estão soberbos, o som acompanha a excelência do visual com tratamento digno dos consoles de ultima geração. A música, tradicionalmente um dos destaques da franquia Final Fantasy, está belíssima e fará os jogadores mais nostálgicos recordarem de alguns momentos icônicos do título original, Final Fantasy VII.
Méritos próprios
É verdade que Crisis Core não é recomendado para todo e qualquer jogador, por razões obvias fãs da série Final Fantasy, em especial de FFVII, são o público alvo, mesmo porque o título foi desenvolvido como parte das comemorações dos dez anos do título original.
Portanto jogadores alheios a trama ou aqueles que simplesmente detestam aqueles personagens andróginos, suas espadas absurdamente avantajadas (Freud explica) e a mistura de magia com tecnologia fiquem longe deste jogo.
Em Crisis Core você vai encontrar uma justa homenagem a história que cativou uma legião de jogadores ao redor do mundo inteiro recebe uma devida homenagem, recontando eventos que antes apareciam somente em flashbacks e expandindo uma mitologia que já suplantou a própria franquia Final Fantasy.
Mas se você é movido a “mako” e sonha com o dia em que “material” seja vendida encontrada em cada esquina, este é o seu jogo. Neste caso Crisis Core: Final Fantasy VII vale a compra não apenas do título, mas também do próprio PSP, que revela sua capacidade com muita categoria.
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