Crash e seus amigos estão de volta em uma aventura divertida e inovadora.
Assim como o mundialmente conhecido mascote da Nintendo, Mario, muitos outros personagens marcantes de jogos de aventura do gênero tiveram seus próprios jogos de kart ou corrida. O macaco Diddy Kong, apresentado na série Donkey Kong Country, por exemplo, cedeu seu nome para Diddy Kong Racing, um título de corrida de karts, aviões e hovecrafts para o Nintendo 64.
Crash Bandicoot — o atrapalhado personagem que por alguns anos foi considerado não oficialmente o mascote da Sony —, também acelerou no mundo das corridas de kart. O primeiro game lançado foi Crash Team Racing, para o Playstation, e foi muito bem aceito pela crítica, aclamado por seu desafio e controles sólidos. Seu sucessor, Crash Nitro Kart, no entanto, foi criticado pela falta de novidades, embora tenha sido competente nos aspectos técnicos.
Buscando acertar nos aspectos nos quais os outros títulos da franquia erraram, a desenvolvedora Radical Enterteinment resolveu inovar o mundo das corridas de kart com um título que mistura elementos de corrida, combate e plataforma. Trata-se de Crash Tag Team Racing, o mais recente e marcante passo de Crash no gênero.
Uma corrida pela diversão
Ebeneezer Von Clutch é um ciborgue que há muitos anos construiu um imenso parque temático próprio para realização de corridas automobilísticas. No entanto, as gemas que alimentavam todo o parque foram roubadas e, caso não forem encontradas a tempo, o parque inevitavelmente será fechado. Até mesmo a gema que alimentava o próprio Von Clutch foi roubada e, assim como o parque, o ciborgue tem poucas horas de vida.
A única esperança agora é Crash e seus amigos (e inimigos também), que coincidentemente chegaram no local no exato momento em que Von Clutch estava à procura de corredores experientes para ajudá-lo. Então Crash Bandicoot, Coco Bandicoot, Crunch Bandicoot, Dr. Neo Cortex, Dr. N. Gin e Nina Cortex são convidados para participar de uma série de corridas, com a finalidade de encontrar as pedras preciosas e salvar o parque. O vencedor deste desafio leva nada mais nada menos que o próprio parque!
Embora o enredo seja raso e até um pouco confuso — afinal, é complicado entender a relação entre as corridas e o sumisso das gemas —, é adequado e suficiente para um jogo de corridas de kart. Ao longo do game, você simplesmente ignora-o e parte para a ação propriamente dita, procurando por novas corridas, pedras preciosas, missões e mini-games.
Em busca das pedras preciosas
Embora a proposta de Crash Tag Team Racing seja oferecer uma experiência mais voltada à corrida, os outros elementos cumprem um papel tão fundamental no game quanto os eventos automobilísticos. Crash anda livremente pelo parque não apenas com a finalidade de acionar novas corridas, mas também para coletar pedras preciosas e moedas, acionar missões extras que habilitam novos veículos ou acessórios, por exemplo, e abrir novos mundos.
Entretanto, o parque de diversões oferece alguns perigos, como os pinguins ninja e uma série de armadilhas. Não que eles apresentem um grande risco, mas muitas vezes alcançar determinada corrida não é uma tarefa tão fácil quanto simplesmente caminhar até ela. Você muitas vezes é obrigado a escalar plataformas, acionar botões ou pular sobre buracos ou riachos para chegar ao seu objetivo.
Morrer em Crash Tag Team Racing não significa ser punido com a perda de determinado item ou até mesmo vidas. Ao cair em um buraco ou rio, por exemplo, Crash simplesmente volta à plataforma da qual ele pulou. Em determinados casos, inclusive, a morte de Crash é premiada com o título de Die-o-Rama — mortes “colecionáveis” bastante divertidas, no maior estilo desenho animado (são ao todo 34, que podem ser encontradas ao longo do jogo).
O universo de Crash Tag Team Racing é dividido em uma espécie de hall, no qual se tem acesso a diversos mini-games (que vão desde o tiro ao alvo até uma partida de boliche) e a todos os outros locais, e cinco outros mundos, cada um com uma temática diferente. Em cada um destes locais há três pistas que oferecem diferentes desafios aos corredores.
Embora seja possível coletar pedras preciosas e moedas pelo cenário, a melhor maneira de fazê-lo é participando das diferentes categorias de corridas. Cada pista oferece cinco tipos de desafios que vão desde a corrida tradicional ou o time attack (corrida contra o tempo) até cursos cujo objetivo é simplesmente destruir os outros automóveis enquanto outro personagem dirige. A maior parte das corridas permite que o jogador escolha entre qualquer um dos participantes de acordo com suas peculiaridades.
As próprias corridas nos moldes tradicionais oferecem diversas opções e possibilitam estratégias peculiares de acordo com a escolha do personagem. Assim como em outros jogos do gênero, como Mario Kart, é possível coletar armas e power-ups ao longo do trajeto, como bombas e turbinas que aumentam consideravelmente sua velocidade.
Mas o recurso mais peculiar do game é o chamado Clash. Ao acionar esta habilidade, seu personagem se torna transparente e, assim que encostar em um oponente, junta-se a ele, formando um automóvel só. Assim, um dos participantes da fusão fica encarregado de dirigir o veículo, enquanto o outro é incumbido simplesmente de atirar e destruir os outros competidores. O recurso dá margem a estratégias desleais; é possível se aproveitar de um veículo ao longo da corrida e simplesmente desprender-se do mesmo quando desejar, saindo deixando seu antigo parceiro para trás.
Combate motorizado
Com tamanha quantidade de recursos ofensivos, é possível afirmar que as corridas em Crash Tag Team Racing são amplamente baseadas no combate entre veículos, ou seja, nem sempre escolher um veículo mais rápido é garantia de sucesso. A jogabilidade não esconde segredos — controlar o kart é uma tarefa simples e fácil de ser assimilada —, portanto, o diferencial fica por conta da estratégia escolhida.
Independente do corredor ou das táticas utilizadas em corrida, Crash Tag Team Racing é um jogo fácil de ser aprendido e não oferece grandes doses de desafio, nem mesmo na dificuldade mais elevada. Raramente é preciso tirar o dedo do acelerador e, utilizando devidamente os power-ups e armas adquiridas ao longo do curso, fica fácil ganhar as corridas.
Um universo divertido
Mantendo o padrão da franquia de Crash, o título é bem animado, colorido e cheio de vida, seguindo um conceito bastante adequado que remete aos desenhos animados clássicos. Os personagens são caricaturas exageradas de determinados estereótipos, e, juntamente com os cenários, criam situações divertidas e hilariantes.
Os gráficos são bastante interessantes no PSP, visto que parecem idênticos aos da versão para o PS2, no entanto, a taxa de quadros por segundo cai bruscamente algumas vezes, interferindo no desempenho do game. Além disso, os loadings que precedem as corridas são absurdamente longos, chegando a mais de um minuto de espera — o que corresponde a cerca de um terço do tempo da corrida, ou seja, é significativamente longo. Para amenizar o tempo de espera, os desenvolvedores demonstraram um pouco da elegância do protagonista, possibilitando que barulhos nada educados deste sejam acionados pelo jogador.
A sonoplastia e trilha sonora, assim como os gráficos, cumprem bem o seu papel no título, mas não vão muito além disso. As composições são bastante adequadas ao conceito do game, enquanto as dublagens são bastante divertidas; vale lembrar que os narradores desta aventura são duas galinhas comentaristas.
Entre risos e lágrimas
Crash não é mais um personagem exclusivo da Sony, no entanto, continua marcando presença nos consoles da fabricante. Crash Tag Team Racing para o PSP é um título interessante que pode render boas horas de diversão — e algumas risadas — devido à variedade de conteúdos e possibilidades. A mistura de elementos de plataforma com corrida é interessante e torna o game menos enjoativo.
No entanto, problemas técnicos como a taxa de quadros por segundo instável e os loadings absurdamente longos assombram o título e interferem diretamente na diversão. Além disso, a falta de desafio torna o jogo cansativo no momento em que você termina de explorar todas as suas possibilidades. Para fãs de longa data da série ou para o público infanto-juvenil, Crash Tag Team Racing pode ser uma ótima pedida, entretanto, jogadores mais impacientes e críticos podem não aceitar este título.
Crash Bandicoot — o atrapalhado personagem que por alguns anos foi considerado não oficialmente o mascote da Sony —, também acelerou no mundo das corridas de kart. O primeiro game lançado foi Crash Team Racing, para o Playstation, e foi muito bem aceito pela crítica, aclamado por seu desafio e controles sólidos. Seu sucessor, Crash Nitro Kart, no entanto, foi criticado pela falta de novidades, embora tenha sido competente nos aspectos técnicos.
Buscando acertar nos aspectos nos quais os outros títulos da franquia erraram, a desenvolvedora Radical Enterteinment resolveu inovar o mundo das corridas de kart com um título que mistura elementos de corrida, combate e plataforma. Trata-se de Crash Tag Team Racing, o mais recente e marcante passo de Crash no gênero.
Uma corrida pela diversão
Ebeneezer Von Clutch é um ciborgue que há muitos anos construiu um imenso parque temático próprio para realização de corridas automobilísticas. No entanto, as gemas que alimentavam todo o parque foram roubadas e, caso não forem encontradas a tempo, o parque inevitavelmente será fechado. Até mesmo a gema que alimentava o próprio Von Clutch foi roubada e, assim como o parque, o ciborgue tem poucas horas de vida.
A única esperança agora é Crash e seus amigos (e inimigos também), que coincidentemente chegaram no local no exato momento em que Von Clutch estava à procura de corredores experientes para ajudá-lo. Então Crash Bandicoot, Coco Bandicoot, Crunch Bandicoot, Dr. Neo Cortex, Dr. N. Gin e Nina Cortex são convidados para participar de uma série de corridas, com a finalidade de encontrar as pedras preciosas e salvar o parque. O vencedor deste desafio leva nada mais nada menos que o próprio parque!
Embora o enredo seja raso e até um pouco confuso — afinal, é complicado entender a relação entre as corridas e o sumisso das gemas —, é adequado e suficiente para um jogo de corridas de kart. Ao longo do game, você simplesmente ignora-o e parte para a ação propriamente dita, procurando por novas corridas, pedras preciosas, missões e mini-games.
Em busca das pedras preciosas
Embora a proposta de Crash Tag Team Racing seja oferecer uma experiência mais voltada à corrida, os outros elementos cumprem um papel tão fundamental no game quanto os eventos automobilísticos. Crash anda livremente pelo parque não apenas com a finalidade de acionar novas corridas, mas também para coletar pedras preciosas e moedas, acionar missões extras que habilitam novos veículos ou acessórios, por exemplo, e abrir novos mundos.
Entretanto, o parque de diversões oferece alguns perigos, como os pinguins ninja e uma série de armadilhas. Não que eles apresentem um grande risco, mas muitas vezes alcançar determinada corrida não é uma tarefa tão fácil quanto simplesmente caminhar até ela. Você muitas vezes é obrigado a escalar plataformas, acionar botões ou pular sobre buracos ou riachos para chegar ao seu objetivo.
Morrer em Crash Tag Team Racing não significa ser punido com a perda de determinado item ou até mesmo vidas. Ao cair em um buraco ou rio, por exemplo, Crash simplesmente volta à plataforma da qual ele pulou. Em determinados casos, inclusive, a morte de Crash é premiada com o título de Die-o-Rama — mortes “colecionáveis” bastante divertidas, no maior estilo desenho animado (são ao todo 34, que podem ser encontradas ao longo do jogo).
O universo de Crash Tag Team Racing é dividido em uma espécie de hall, no qual se tem acesso a diversos mini-games (que vão desde o tiro ao alvo até uma partida de boliche) e a todos os outros locais, e cinco outros mundos, cada um com uma temática diferente. Em cada um destes locais há três pistas que oferecem diferentes desafios aos corredores.
Embora seja possível coletar pedras preciosas e moedas pelo cenário, a melhor maneira de fazê-lo é participando das diferentes categorias de corridas. Cada pista oferece cinco tipos de desafios que vão desde a corrida tradicional ou o time attack (corrida contra o tempo) até cursos cujo objetivo é simplesmente destruir os outros automóveis enquanto outro personagem dirige. A maior parte das corridas permite que o jogador escolha entre qualquer um dos participantes de acordo com suas peculiaridades.
As próprias corridas nos moldes tradicionais oferecem diversas opções e possibilitam estratégias peculiares de acordo com a escolha do personagem. Assim como em outros jogos do gênero, como Mario Kart, é possível coletar armas e power-ups ao longo do trajeto, como bombas e turbinas que aumentam consideravelmente sua velocidade.
Mas o recurso mais peculiar do game é o chamado Clash. Ao acionar esta habilidade, seu personagem se torna transparente e, assim que encostar em um oponente, junta-se a ele, formando um automóvel só. Assim, um dos participantes da fusão fica encarregado de dirigir o veículo, enquanto o outro é incumbido simplesmente de atirar e destruir os outros competidores. O recurso dá margem a estratégias desleais; é possível se aproveitar de um veículo ao longo da corrida e simplesmente desprender-se do mesmo quando desejar, saindo deixando seu antigo parceiro para trás.
Combate motorizado
Com tamanha quantidade de recursos ofensivos, é possível afirmar que as corridas em Crash Tag Team Racing são amplamente baseadas no combate entre veículos, ou seja, nem sempre escolher um veículo mais rápido é garantia de sucesso. A jogabilidade não esconde segredos — controlar o kart é uma tarefa simples e fácil de ser assimilada —, portanto, o diferencial fica por conta da estratégia escolhida.
Independente do corredor ou das táticas utilizadas em corrida, Crash Tag Team Racing é um jogo fácil de ser aprendido e não oferece grandes doses de desafio, nem mesmo na dificuldade mais elevada. Raramente é preciso tirar o dedo do acelerador e, utilizando devidamente os power-ups e armas adquiridas ao longo do curso, fica fácil ganhar as corridas.
Um universo divertido
Mantendo o padrão da franquia de Crash, o título é bem animado, colorido e cheio de vida, seguindo um conceito bastante adequado que remete aos desenhos animados clássicos. Os personagens são caricaturas exageradas de determinados estereótipos, e, juntamente com os cenários, criam situações divertidas e hilariantes.
Os gráficos são bastante interessantes no PSP, visto que parecem idênticos aos da versão para o PS2, no entanto, a taxa de quadros por segundo cai bruscamente algumas vezes, interferindo no desempenho do game. Além disso, os loadings que precedem as corridas são absurdamente longos, chegando a mais de um minuto de espera — o que corresponde a cerca de um terço do tempo da corrida, ou seja, é significativamente longo. Para amenizar o tempo de espera, os desenvolvedores demonstraram um pouco da elegância do protagonista, possibilitando que barulhos nada educados deste sejam acionados pelo jogador.
A sonoplastia e trilha sonora, assim como os gráficos, cumprem bem o seu papel no título, mas não vão muito além disso. As composições são bastante adequadas ao conceito do game, enquanto as dublagens são bastante divertidas; vale lembrar que os narradores desta aventura são duas galinhas comentaristas.
Entre risos e lágrimas
Crash não é mais um personagem exclusivo da Sony, no entanto, continua marcando presença nos consoles da fabricante. Crash Tag Team Racing para o PSP é um título interessante que pode render boas horas de diversão — e algumas risadas — devido à variedade de conteúdos e possibilidades. A mistura de elementos de plataforma com corrida é interessante e torna o game menos enjoativo.
No entanto, problemas técnicos como a taxa de quadros por segundo instável e os loadings absurdamente longos assombram o título e interferem diretamente na diversão. Além disso, a falta de desafio torna o jogo cansativo no momento em que você termina de explorar todas as suas possibilidades. Para fãs de longa data da série ou para o público infanto-juvenil, Crash Tag Team Racing pode ser uma ótima pedida, entretanto, jogadores mais impacientes e críticos podem não aceitar este título.
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