Um game que simplesmente não honra o gênero FPS.
O quinto game da série infelizmente deixa a desejar. Planejado para propiciar grandes tiroteios criados com tecnologias de última geração, Conflict: Denied Ops oferece uma jogabilidade simplória, sem nenhum quesito que mereça destaque. O game é provavelmente a edição mais fraca da franquia de tiro em primeira pessoa desenvolvida pela Pivotal Games.
Com exceção do modo multiplayer cooperativo, as opções que o game oferece contribuem para que a ação experimentada seja extremamente básica, principalmente para o nível dos consoles de última geração. Alguns controles estranhos e nenhum diferencial na troca de tiros tornam Conflict: Denied Ops um jogo simplesmente insosso.
A parceria é a chave
Como os outros quatro títulos da franquia, o tema principal de Conflict: Denied Ops é baseado em ações militares, desta vez realizadas por dois personagens retirados das Forças Especiais. A principal tarefa é revelar uma conspiração em torno de armas nucleares que ocupa diversas regiões do globo.
Desta vez, a franquia surge com um game que aborda a perspectiva em primeira pessoa ao invés da antiga visão em terceira pessoa. Ao invés de quatro personagens comandados, dois atiradores apenas. Graves e Lang surgem para ilustrar e comandar Conflict: Denied Ops, mas infelizmente não adicionam grandes desafios ao game, visto que o jogador mais experiente pode brincar com o jogo controlando apenas um personagem.
Tendo isso em vista, trabalho em equipe pode ser enxergado como um dos principais aspectos do game. Controlando qualquer um dos personagens, o jogador consegue comandar movimentos do companheiro, fazendo com que determinadas áreas fiquem mais seguras e com melhor cobertura de fogo. Além disso, a presença de dois combatentes é essencial para que um possa remediar o outro caso algum dos dois tombe na pancadaria.
A inteligência artificial, nesse quesito, é um dos melhores recursos do game. Seu companheiro é capaz de matar um bom número de inimigos caso esteja em uma posição confortável, e também pode perecer em batalha caso esteja em um local inconveniente recebendo balas de todos os lados. O único problema de maior porte é que seu parceiro aceita suas ordens de maneira extremamente fácil, sendo que um sempre seguirá os comandos do outro.
Infelizmente, a superficialidade toma conta
Tirando a funcionalidade cooperativa, Conflict: Denied Ops não oferece nada que seja atraente a ponto de cativar alguém que nunca tenha experimentado o game antes. A campanha singleplayer não mostra nada de único, visto que as missões do jogo podem ser embarcadas em ordem aleatória e abordam uma história fraca e simples.
Além disso, jogar sozinho é ainda mais desanimador devido à repetitividade das ações. Completar as tarefas significa apenas matar todos os inimigos e explodir tudo em alguns cenários retratados de maneira pobre, como um castelo siberiano, uma estação de trem russa ou ruas empoeiradas de uma cidade em Ruanda, na África. De vez em quando há a necessidade de furtar planos inimigos ou roubar dados importantes, mas nada que transforme a constância na jogabilidade.
Para aqueles que procuram simplesmente atirar e destruir, Conflict: Denied Ops pode até ser um bom prato. A dinâmica do jogo é veloz e faz com que o gamer deva estar sempre ativo na pancadaria com seus vários inimigos.
E para os que adoram provocar explosões (por mais que retratadas de forma fraca), melhor ainda. A maior parte dos ambientes é repleta de recipientes com conteúdos explosivos, como tanques de propano e barris recheados com gases inflamáveis. E boa parte das caixas, estátuas e paredes podem ser demolidas, fato que atrai mais ainda os gamers que desfrutam de boas destruições.
O caos é interessante, mas não salva o game
Tudo indica que Conflict: Denied Ops foi feito especialmente para os computadores. Devastar tudo e matar muitos inimigos é extremamente mais recompensador nos controles do PC. O melhor exemplo é a mira aprofundada de Graves, visto que sua arma de longa distância oferece grandes dificuldades para o usuário do PS3 ou do Xbox 360 durante o uso da mira com zoom.
Isso é um dos diversos aspectos que contribui para que experimentar o game nos consoles seja algo extremamente frustrante. A falta de precisão nos comandos de tiro é enervante, sendo que no PC, como sempre, experimentar jogos de ação em primeira pessoa sempre foi mais prático.
Com isso, algumas abordagens podem ser mais interessantes no PC do que nos consoles. Controlar Graves para obter precisão nos tiros é muito melhor no PC, enquanto não ter nenhuma preocupação com hardware e brincar rapidamente com os tiros rápidos de Lang é extremamente melhor no Xbox 360 e no PS3.
Aspectos técnicos deploráveis em sua maioria
Normalmente, games com jogabilidade fraca e comandos ruins se salvam com visuais arrepiantes. Não é o caso em Conflict: Denied Ops. Simplesmente tudo no jogo é mediano e insosso. Isso inclui também os quesitos gráficos e a parte sonora do game.
No Xbox 360, há uma visível solidez na retratação gráfica dos variados cenários. Ainda assim, o gamer consegue perceber um certo desleixo em detalhes como acerto de cores e exibição de textos. No PlayStation 3, a pobreza visual é ainda mais exacerbada. Quedas na taxa de quadros por segundo e uma visão não muito agradável dos cenários promovem o desgosto do gamer ao experimentar Denied Ops na plataforma da Sony.
Efeitos sonoros são apenas razoáveis, mas como todos os outros recursos diversas falhas ocorrem. No PC, alguns ecos estranhos aparecem durante certas conversações. Mas em todas as plataformas o diálogo é realizado de maneira simplória, o que colabora na retratação da dupla de atiradores como uma parceria estranha e ao mesmo tempo eficiente. A trilha musical oferece um rock pobre e não contribui para a envolvência do gamer com a ação.
O modo multiplayer cooperativo é a salvação dos recursos técnicos em Denied Ops. Jogar com um amigo toda a campanha online ou na mesma plataforma com a tela dividida é uma opção interessante, já que não são muitos games que oferecem essa opção, mesmo com uma jogabilidade simples e batida, que é o que ocorre no jogo da Pivotal Games.
Os outros modos multiplayer são genéricos: Deathmatch, Team Deathmatch e Conquest. É difícil analisar o modo online devido à escassez de players que embarcam nessa opção. Apesar disso, não há nenhum grande destaque jogando com gamers do resto do mundo. Online, é extremamente mais fácil de achar pessoas nos consoles do que na versão para PC.
Com isso, Conflict: Denied Ops torna-se um game extremamente sem graça. O jogo é somente recomendado para aqueles que procuram tiroteios simples, altamente destrutivos e sem nenhum diferencial crítico.
Com exceção do modo multiplayer cooperativo, as opções que o game oferece contribuem para que a ação experimentada seja extremamente básica, principalmente para o nível dos consoles de última geração. Alguns controles estranhos e nenhum diferencial na troca de tiros tornam Conflict: Denied Ops um jogo simplesmente insosso.
A parceria é a chave
Como os outros quatro títulos da franquia, o tema principal de Conflict: Denied Ops é baseado em ações militares, desta vez realizadas por dois personagens retirados das Forças Especiais. A principal tarefa é revelar uma conspiração em torno de armas nucleares que ocupa diversas regiões do globo.
Desta vez, a franquia surge com um game que aborda a perspectiva em primeira pessoa ao invés da antiga visão em terceira pessoa. Ao invés de quatro personagens comandados, dois atiradores apenas. Graves e Lang surgem para ilustrar e comandar Conflict: Denied Ops, mas infelizmente não adicionam grandes desafios ao game, visto que o jogador mais experiente pode brincar com o jogo controlando apenas um personagem.
Tendo isso em vista, trabalho em equipe pode ser enxergado como um dos principais aspectos do game. Controlando qualquer um dos personagens, o jogador consegue comandar movimentos do companheiro, fazendo com que determinadas áreas fiquem mais seguras e com melhor cobertura de fogo. Além disso, a presença de dois combatentes é essencial para que um possa remediar o outro caso algum dos dois tombe na pancadaria.
A inteligência artificial, nesse quesito, é um dos melhores recursos do game. Seu companheiro é capaz de matar um bom número de inimigos caso esteja em uma posição confortável, e também pode perecer em batalha caso esteja em um local inconveniente recebendo balas de todos os lados. O único problema de maior porte é que seu parceiro aceita suas ordens de maneira extremamente fácil, sendo que um sempre seguirá os comandos do outro.
Infelizmente, a superficialidade toma conta
Tirando a funcionalidade cooperativa, Conflict: Denied Ops não oferece nada que seja atraente a ponto de cativar alguém que nunca tenha experimentado o game antes. A campanha singleplayer não mostra nada de único, visto que as missões do jogo podem ser embarcadas em ordem aleatória e abordam uma história fraca e simples.
Além disso, jogar sozinho é ainda mais desanimador devido à repetitividade das ações. Completar as tarefas significa apenas matar todos os inimigos e explodir tudo em alguns cenários retratados de maneira pobre, como um castelo siberiano, uma estação de trem russa ou ruas empoeiradas de uma cidade em Ruanda, na África. De vez em quando há a necessidade de furtar planos inimigos ou roubar dados importantes, mas nada que transforme a constância na jogabilidade.
Para aqueles que procuram simplesmente atirar e destruir, Conflict: Denied Ops pode até ser um bom prato. A dinâmica do jogo é veloz e faz com que o gamer deva estar sempre ativo na pancadaria com seus vários inimigos.
E para os que adoram provocar explosões (por mais que retratadas de forma fraca), melhor ainda. A maior parte dos ambientes é repleta de recipientes com conteúdos explosivos, como tanques de propano e barris recheados com gases inflamáveis. E boa parte das caixas, estátuas e paredes podem ser demolidas, fato que atrai mais ainda os gamers que desfrutam de boas destruições.
O caos é interessante, mas não salva o game
Tudo indica que Conflict: Denied Ops foi feito especialmente para os computadores. Devastar tudo e matar muitos inimigos é extremamente mais recompensador nos controles do PC. O melhor exemplo é a mira aprofundada de Graves, visto que sua arma de longa distância oferece grandes dificuldades para o usuário do PS3 ou do Xbox 360 durante o uso da mira com zoom.
Isso é um dos diversos aspectos que contribui para que experimentar o game nos consoles seja algo extremamente frustrante. A falta de precisão nos comandos de tiro é enervante, sendo que no PC, como sempre, experimentar jogos de ação em primeira pessoa sempre foi mais prático.
Com isso, algumas abordagens podem ser mais interessantes no PC do que nos consoles. Controlar Graves para obter precisão nos tiros é muito melhor no PC, enquanto não ter nenhuma preocupação com hardware e brincar rapidamente com os tiros rápidos de Lang é extremamente melhor no Xbox 360 e no PS3.
Aspectos técnicos deploráveis em sua maioria
Normalmente, games com jogabilidade fraca e comandos ruins se salvam com visuais arrepiantes. Não é o caso em Conflict: Denied Ops. Simplesmente tudo no jogo é mediano e insosso. Isso inclui também os quesitos gráficos e a parte sonora do game.
No Xbox 360, há uma visível solidez na retratação gráfica dos variados cenários. Ainda assim, o gamer consegue perceber um certo desleixo em detalhes como acerto de cores e exibição de textos. No PlayStation 3, a pobreza visual é ainda mais exacerbada. Quedas na taxa de quadros por segundo e uma visão não muito agradável dos cenários promovem o desgosto do gamer ao experimentar Denied Ops na plataforma da Sony.
Efeitos sonoros são apenas razoáveis, mas como todos os outros recursos diversas falhas ocorrem. No PC, alguns ecos estranhos aparecem durante certas conversações. Mas em todas as plataformas o diálogo é realizado de maneira simplória, o que colabora na retratação da dupla de atiradores como uma parceria estranha e ao mesmo tempo eficiente. A trilha musical oferece um rock pobre e não contribui para a envolvência do gamer com a ação.
O modo multiplayer cooperativo é a salvação dos recursos técnicos em Denied Ops. Jogar com um amigo toda a campanha online ou na mesma plataforma com a tela dividida é uma opção interessante, já que não são muitos games que oferecem essa opção, mesmo com uma jogabilidade simples e batida, que é o que ocorre no jogo da Pivotal Games.
Os outros modos multiplayer são genéricos: Deathmatch, Team Deathmatch e Conquest. É difícil analisar o modo online devido à escassez de players que embarcam nessa opção. Apesar disso, não há nenhum grande destaque jogando com gamers do resto do mundo. Online, é extremamente mais fácil de achar pessoas nos consoles do que na versão para PC.
Com isso, Conflict: Denied Ops torna-se um game extremamente sem graça. O jogo é somente recomendado para aqueles que procuram tiroteios simples, altamente destrutivos e sem nenhum diferencial crítico.
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