A maldição foi desfeita, mas a cura não está livre das falhas
É comum a brincadeira de que há uma maldição sobre os jogos em três dimensões da série Castlevania. Até hoje, nenhuma desenvolvedora conseguiu atingir o mesmo brilhantismo encontrado nos jogos de plataforma em 2D, que ganharam popularidade nas gerações anteriores de consoles.
Tendo a oportunidade de explorar a proposta mais uma vez, a desenvolvedora Mercury Steam — sob a tutela da Konami e da Kojima Productions — buscou uma releitura completa do universo de Castlevania (considerada pelos produtores como um renascimento para a franquia), levando os jogadores às origens do mal.
Foi dito por David Cox (funcionário da Mercury Steam) que Super Castlevania IV, lançado originalmente no Super Nintendo, serviu como uma bíblia para o time de desenvolvimento. Com um material de apoio tão bom, é natural que a corrente de jogos ruins em 3D finalmente seja quebrada.
Não se assuste com o número de aspectos negativos listados, pois eles não são suficientes para tirar o brilho de Castlevania: Lords of Shadow. A releitura da franquia consegue finalmente quebrar a maldição posta sobre os jogos em três dimensões, apresentando um novo desenvolvimento para o conto de Drácula.
A jogabilidade sofre em certos aspectos, mas não chega a tirar a empolgação dos jogadores, que buscarão incessantemente pelas respostas. Apesar da proximidade com outros jogos do estilo, o título desenvolvido pela Mercury Steam tem aspectos únicos e consegue se diferenciar facilmente da concorrência.
Castlevania: Lords of Shadow é um excelente jogo, capaz de agradar tanto aos novatos quanto aos antigos fãs da franquia.
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Nota do Voxel