Call of Duty retorna ao Nintendo DS em sua melhor forma
Com alguns cortes e ajustes, Call of Duty: Black Ops desponta no portátil da Nintendo. Não estamos falando de uma adaptação direta da versão para consoles e computadores, mas sim de uma “tradução” para uma plataforma muito mais limitada e peculiar.
Como toda tradução, alguns “termos” e idiossincrasias da versão original acabam ficando pelo caminho em prol da adaptação à nova plateia. Mas não há razão para se preocupar. Mesmo com os ajustes, o novo Call of Duty faz bonito nas telinhas do DS e captura a essência do material presente nas outras edições.
A campanha single player traz todo o clima clandestino das operações secretas das Forças Especiais estadunidenses durante o período da Guerra Fria. A história é deixada um pouco de lado em detrimento da ação; entrega na forma de missões variadas e envolventes. Além disso, o jogo ainda conta com um multiplayer online interessante com suporte para até seis jogadores simultâneos.
Não há dúvida de que Black Ops é o melhor Call of Duty para o DS. Mesmo com algumas arestas para aparar, o jogo faz bonito e não decepciona os fãs da série. O título consegue traduzir com muita propriedade todos os elementos clássicos da franquia: campanha empolgante, controles refinados e multiplayer envolvente.
Quanto aos problemas, são apenas detalhes que não chegam a prejudicar muito a apreciação do jogo como um todo. No final, a crítica fica mais como um lembrete do que pode ser corrigido na próxima edição.
Se você procura por um bom jogo de tiro para o Nintendo DS, Call of Duty: Black Ops é a escolha certa.
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