Imagem de Bodycount
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Bodycount

Nota do Voxel
55

Prepare-se para uma contagem de... Decepções

Todos sabem que o gênero FPS (tiro em primeira pessoa) está inundado. Nesta geração, notamos uma ascensão gigantesca desse estilo, o que acabou proporcionando muitos games inovadores e que conseguiram aprimorar significantemente os tiroteios. Em contraparte, sua popularização também rendeu muitos jogos genéricos. E, infelizmente, Bodycount é um jogo que se adéqua à frase “é só mais um jogo de tiro em primeira pessoa”.

A criação de Stuart Black, responsável pelo conceituado Black, game de FPS lançado para PC, PlayStation 2 e Xbox, parece estar parada no tempo. Não existe praticamente nada de inovador no título, que mais parece uma colcha de retalhos que une diversos conceitos de FPS diferentes e, por isso, é incapaz de se tornar uma obra autêntica.

A começar pela trama, que coloca o jogador como um mercenário de uma companhia conhecida como The Network. O objetivo dessa corporação é desarmar conflitos que assombram os países de terceiro mundo, utilizando a força bruta para matar pessoas e explodir tudo o que aparece pela frente. Ou seja, apenas uma desculpa para que você possa repetir uma fórmula que já estamos cansados de conferir.

Em poucas palavras, Bodycount é como uma formiga em um gênero dominado por gigantes e você tem grandes chances de querer pisoteá-la. Confira mais detalhes.

Bodycount seria um jogo muito interessante se tivesse sido lançado na geração passada. Infelizmente, a experiência não pode ser classificada como nada além de “genérica”, já que o título aproveita vários elementos de outros jogos e por isso não se torna sólido o suficiente para impactar os jogadores.

Tiros e mais tiros, uma história muito fraca, modos limitados no multiplayer, poucas armas, poucas horas de jogo e gráficos ultrapassados. Em vez de uma contagem de corpos, temos uma contagem de problemas.

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