A saga de um Deus não pode parar sem ao menos enfrentar outro Deus !
Insatisfeito por não ter mais o que fazer em Black & White 2 e já está cansado de humilhar os inimigos? Achou ruim não poder enfrentar outro Deus de igual para igual? A resposta está em Black & White 2: Battle of the Gods, expansão que traz novos mapas, novos mini-games, magias e missões bem mais difíceis e competitivas. Agora um terrível Deus da morte voltou ao mundo para defender os Astecas a todo custo. Cabe a você, impedi-lo.
Adicionando, mas nem tanto!
Dessa vez, a história consiste em um pequeno grupo de Astecas sobreviventes do final de Black & White 2 conseguem invocar a vinda de um Deus, um Deus da morte. Este, por sua vez, pode usar os mesmos tipos de poderes que você e ainda conta com um reforço de exércitos de mortos-vivos e fantasmas. O jogo consiste numa nova campanha com 3 mapas de batalha de verdade, a diferença é que agora ficaram bem mais longos, pois agora é uma guerra contra outro Deus. A última missão é particularmente longa e pode até chegar a causar frustração para alguns.
Logo no começo, após escolher se quer uma criatura nova ou carregar uma já existente, aparece 3 opções de perfil para começar. Um direcionado para o bem, outro para o mal e um neutro. Após escolher o perfil, a história começa já numa batalha de verdade, mas recomendo já saber jogar antes de tentar a expansão.
Gráficos e sons mantidos
Graficamente percebe-se na primeira missão, que o efeito de chuva torrencial realmente é tão forte que reduz bastante o FPS (quadros por segundo) do jogo e apareceram algumas pequenas falhas gráficas de vez em quando. Sons e músicas continuam da mesma qualidade, oferecendo um bom clima para o jogo. Os diálogos entre as suas consciências (angélica e diabólica) continuam engraçados e bem bolados. As provocações do Deus da morte ficaram bem feitas, chegando a fazer com que o jogador se irrite mesmo.
Uma leve diferença na jogabilidade
A AI (inteligência artificial) do jogo deu uma boa melhorada, sendo que realizam ataques mais constantes e melhor direcionados, principalmente quando usam as criaturas. Falando nelas, agora pode-se escolher duas novas criaturas: um tigre ou um tartaruga. Os menus e sistemas de controle continuam os mesmos, nada de novo neste ponto. As unidades continuam se atrapalhando ao tentar contornar objetos e até a própria criatura continua fazendo besteiras em ordens simples. Isso não chega a atrapalhar muito, mas exige um controle mais preciso e uma atenção maior, como clicar em volta das coisas para que a criatura contorne os objetos e realize a ação desejada.
Entrando na moda da maioria das expansões.
Como hoje em dia quase toda expansão é mais do mesmo, sem mudar praticamente nada nem a tática, Black & White 2: Battle of The Gods não foge a esta regra. Não significa que isto é algo ruim, principalmente para um jogo com um estilo único que nem este. O jogo não chega a mudar em quase nada a jogabilidade, podendo-se usar exatamente as mesmas táticas anteriores para vencer os mapas. Para quem gostou do anterior, diria que vale a pena, pois agora apresenta duas novas criaturas, novos mapas e praticamente o mesmo tempo de jogo que o anterior só que com missões bem mais demoradas, o que é relativamente bom para um jogo que possui só 3 mapas de combate puro.
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Nota do Voxel