BioShock chega ao PlayStation 3, mas não tão impactante quanto no Xbox 360.
Games verdadeiramente assustadores marcam presença entre os fãs. A série de jogos Resident Evil, com seus zumbis medonhos, a franquia Silent Hill e também o terror psicológico Alone in the Dark são claros exemplos do sucesso que o gênero faz entre os gamers.
Com experiências profundamente marcantes, em parte devido aos sustos que o jogador toma, em parte por sua qualidade gráfica e jogabilidade de primeira, todas essas séries já passam dos dez anos de sucesso e continuam na boca dos fãs como se tivessem sido lançadas ontem.
BioShock aproveita-se da proposta já modelada de colocar um homem sozinho para sobreviver entre psicopatas ou monstros ao colocar o jogador na pele de Jack, único sobrevivente após a queda de seu avião em meio ao Oceano Atlântico.
Um mergulho no terror
Quando Jack consegue chegar à superfície do Oceano, dá de frente com uma grande torre, na qual decide entrar. Ao entrar na construção, as portas se fecham atrás de você, e uma luz acende de súbito, exibindo a gigantesca figura do busto de um homem, cujo nome é Andrew Ryan.
Descendo algumas escadas, o jogador chega a um elevador, onde encontra uma propaganda falando sobre os plasmids, das empresas Ryan. Conforme o elevador viaja, o jogador se vem em meio ao Oceano Atlântico, porém numa região repleta de prédios submersos.
Com experiências profundamente marcantes, em parte devido aos sustos que o jogador toma, em parte por sua qualidade gráfica e jogabilidade de primeira, todas essas séries já passam dos dez anos de sucesso e continuam na boca dos fãs como se tivessem sido lançadas ontem.
BioShock aproveita-se da proposta já modelada de colocar um homem sozinho para sobreviver entre psicopatas ou monstros ao colocar o jogador na pele de Jack, único sobrevivente após a queda de seu avião em meio ao Oceano Atlântico.
Um mergulho no terror
Quando Jack consegue chegar à superfície do Oceano, dá de frente com uma grande torre, na qual decide entrar. Ao entrar na construção, as portas se fecham atrás de você, e uma luz acende de súbito, exibindo a gigantesca figura do busto de um homem, cujo nome é Andrew Ryan.
Descendo algumas escadas, o jogador chega a um elevador, onde encontra uma propaganda falando sobre os plasmids, das empresas Ryan. Conforme o elevador viaja, o jogador se vem em meio ao Oceano Atlântico, porém numa região repleta de prédios submersos.
Jack acaba de descobrir a cidade de Rapture, local que, garante seu fundador, é uma verdadeira utopia. Entretanto, quando o elevador pára num dos primeiros níveis da cidade, o que passa diante dos olhos de Jack não é nada utópico.
Destruição e pessoas insandecidas preenchem a cidade. Parece que quem não está morto, enlouqueceu completamente. A explicação para tais acontecimentos não é revelada, sendo parte dos segredos guardados do enredo.
Neste ambiente subaquático, Jack se vê obrigado a lutar contra os loucos antes que estes o matem, e para conseguir escapar do local, deve seguir as coordenadas transferidas a ele via rádio por um ex-morador, ainda são, da cidade.
Entretanto a filha e a esposa de Atlas, seu amigo que o auxilia durante a aventura, ainda estão presas em Rapture, e você deve então salvá-las. Durante o desenrolar do jogo, o enredo guarda grandes choques para o jogador, que aos poucos descobrirá informações impressionantes sobre a cidade, bem como seu motivo por estar ali.
Gráficos alucinantes
A qualidade gráfica de BioShock é incrível. É claro que o jogo não supera os títulos lançados atualmente, como Grand Theft Auto IV e Metal Gear Solid 4, entre outros, pois a versão para PlayStation 3 não passa de um port da versão lançada em agosto de 2007 para o Xbox 360.
Mas ainda assim as principais texturas e modelos possuem uma qualidade considerável e, principalmente, o que mais chama atenção em BioShock é a direção de arte do jogo, que conta com altíssima qualidade.
Levando em conta que Rapture foi construída no final dos anos quarenta, tudo na cidade tem a aparência dessa época, e o limo e ferrugens presentes nos metais, bem como a umidade presente em toda a construção.
Tudo em Rapture conduz o jogador a uma viagem no tempo, levando-o para um tempo antigo. Até mesmo os desenhos das propagandas lembram perfeitamente a década de quarenta. O resultado é uma imersão muito maior na aventura.
As texturas, em muitos casos, possuem falhas graves, porém, na maior parte do jogo, elas são impressionantes, principalmente em se tratando da água, que também possui modelagem e iluminação incríveis.
A modelagem também possui certas falhas, principalmente no que diz respeito aos seus adversários. Os cidadãos de Rapture são tão mal modelados que parecem zumbis ou monstros mutantes, mas não o são.
Uma trilha sonora realmente marcante
Além de contar com ritmos que induzem o jogador a viver ainda mais intensamente os anos quarenta, os efeitos sonoros produzidos pelos desenvolvedores de BioShock marcam o jogador positivamente em diversos momentos.
Para começo de conversa, grande parte da história é contada exclusivamente por áudio, através dos diários de gravação que o jogador encontra durante os níveis. Os efeitos inseridos nos diários também foram muito bem desenvolvidos, reproduzindo fielmente o comportamento de tais gravadores antigos.
Destruição e pessoas insandecidas preenchem a cidade. Parece que quem não está morto, enlouqueceu completamente. A explicação para tais acontecimentos não é revelada, sendo parte dos segredos guardados do enredo.
Neste ambiente subaquático, Jack se vê obrigado a lutar contra os loucos antes que estes o matem, e para conseguir escapar do local, deve seguir as coordenadas transferidas a ele via rádio por um ex-morador, ainda são, da cidade.
Entretanto a filha e a esposa de Atlas, seu amigo que o auxilia durante a aventura, ainda estão presas em Rapture, e você deve então salvá-las. Durante o desenrolar do jogo, o enredo guarda grandes choques para o jogador, que aos poucos descobrirá informações impressionantes sobre a cidade, bem como seu motivo por estar ali.
Gráficos alucinantes
A qualidade gráfica de BioShock é incrível. É claro que o jogo não supera os títulos lançados atualmente, como Grand Theft Auto IV e Metal Gear Solid 4, entre outros, pois a versão para PlayStation 3 não passa de um port da versão lançada em agosto de 2007 para o Xbox 360.
Mas ainda assim as principais texturas e modelos possuem uma qualidade considerável e, principalmente, o que mais chama atenção em BioShock é a direção de arte do jogo, que conta com altíssima qualidade.
Levando em conta que Rapture foi construída no final dos anos quarenta, tudo na cidade tem a aparência dessa época, e o limo e ferrugens presentes nos metais, bem como a umidade presente em toda a construção.
Tudo em Rapture conduz o jogador a uma viagem no tempo, levando-o para um tempo antigo. Até mesmo os desenhos das propagandas lembram perfeitamente a década de quarenta. O resultado é uma imersão muito maior na aventura.
As texturas, em muitos casos, possuem falhas graves, porém, na maior parte do jogo, elas são impressionantes, principalmente em se tratando da água, que também possui modelagem e iluminação incríveis.
A modelagem também possui certas falhas, principalmente no que diz respeito aos seus adversários. Os cidadãos de Rapture são tão mal modelados que parecem zumbis ou monstros mutantes, mas não o são.
Uma trilha sonora realmente marcante
Além de contar com ritmos que induzem o jogador a viver ainda mais intensamente os anos quarenta, os efeitos sonoros produzidos pelos desenvolvedores de BioShock marcam o jogador positivamente em diversos momentos.
Para começo de conversa, grande parte da história é contada exclusivamente por áudio, através dos diários de gravação que o jogador encontra durante os níveis. Os efeitos inseridos nos diários também foram muito bem desenvolvidos, reproduzindo fielmente o comportamento de tais gravadores antigos.
Como se não bastasse isso, o som das gotas de água no metal está presente em todo cenário, representando fielmente uma cidade subaquática em vias de ser completamente destruída, repleta de inundações e vazamentos.
Os efeitos sonoros também são utilizados, evidentemente, para tornar o jogo ainda mais assustador. Os cidadãos da cidade, que estão completamente loucos, gritam insandecidos, e suas palavras, mistas de ódio e temor, podem ser ouvidas de longe, ecoando no metal das paredes.
Realmente, é impossível negar que todos os aspectos da trilha sonora de BioShock foram extremamente bem pensados pelos desenvolvedores da Irrational Games, resultando numa nota altíssima neste quesito.
Controles muito bem ajustados
A jogabilidade de BioShock é um dos pontos mais marcantes do título: assim que seu personagem encontra os primeiros plasmids, você logo adquire a habilidade de dar choques e, mais tarde, passa a dominar o fogo, telecinese e muitos outros dons estranhos.
Durante toda a aventura, o gatilho esquerdo controla sua mão esquerda, que é justamente aquela destinada ao uso dos plasmids, enquanto o gatilho direito controla a mão direita, que porta as mais diversas armas.
Além disso, os botões diretamente acima dos gatilhos, o L1 e R1, navegam, respectivamente, entre os plasmids e entre as armas. Segurá-los exibe na tela um menu, possibilitando ao jogador escolher exatamente qual plasmid deseja ativar ou que arma pretende portar.
Outro aspecto que chama atenção na jogabilidade são os minigames que permitem hackear os mecanismos tecnológicos de Rapture através de um jogo no estilo de Pipe Mania, no qual o jogador deve ligar secções de canos antes que a água vaze destes.
Hackear as máquinas da cidade resulta num grande auxílio para o jogador: no caso de máquinas que fornecem kits de saúde e balas, além de outras opções, a invasão permite que o jogador pague menos em qualquer um dos objetos a venda, desbloqueando, ainda, outras opções de compra.
Já no caso de robôs e câmeras de vigilância, bem como outros sistemas de segurança espalhados pela cidade, quando o jogador os invade, estes passam a trabalhar a seu favor.
Um jogo que merece estar na sua coleção!
Sem a menor sombra de dúvida, BioShock é um jogo e tanto. O título figurou entre os melhores de 2007 em muitas listas na Internet, e provavelmente, aproveitando que o jogo foi lançado para o PlayStation 3 com um atraso de mais de um ano, deverá figurar nas listas de 2008 também.
A verdade é que apesar de algumas pequenas falhas gráficas, BioShock é um dos melhores games desenvolvidos nos últimos tempos, seu enredo extremamente peculiar prende a atenção do jogador por horas, e sua jogabilidade de primeira não fica atrás.
Como resultado do maravilhoso trabalho da Irrational Games na produção do título, BioShock tornou-se um jogo equilibradíssimo e que foi aclamado pelos donos de PCs e de Xbox 360 em 2007.
Agora, com a chegada do título para PlayStation 3, ainda que com um ano de atraso, é muito provável que o jogo cause repercussão também entre os donos do console da Sony.
Portanto, se você possui um PlayStation 3 e ainda não jogou BioShock no PC ou no Xbox 360, esta é sua oportunidade de adquirir um título que já marca presença entre os gamers de plantão: BioShock definitivamente merece um espaço na sua prateleira!
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