Uma viagem da qual você nunca vai se esquecer [vídeo]
Videoanálise
Desde o início de sua produção, BioShock Infinite tinha uma missão ingrata pela frente. Não só o game deveria superar um dos títulos mais venerados dos últimos anos (o primeiro BioShock), como tinha que apagar a má impressão deixada por sua sequência, jogo que não foi concebido pelo mesmo time responsável pelo primeiro capítulo.
Durante o processo de desenvolvimento, houve indícios de que isso provavelmente não aconteceria. Além de vários membros importantes do time da Irrational Games terem abandonado a produtora, diversos atrasos davam a entender que talvez o processo de desenvolvimento não estivesse saindo de maneira satisfatória.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Após muita espera, no dia 25 de março o game finalmente chegou ao Xbox 360, PlayStation 3 e ao PC superando expectativas. Não só a aventura protagonizada por Booker DeWitt corresponde ao hype criado em cima do jogo como consegue apresentar elementos que mostram o quanto um bom design colabora para entregar uma narrativa única.
Leitor do BJ, seja bem-vindo ao incrível mundo de Columbia.
Após ler os pontos positivos apresentados nesta análise, não devem restar dúvidas quanto a essa questão. BioShock Infinite não só é um título que vale a pena como tem tudo para se tornar uma peça essencial da coleção de qualquer jogador que se preze. Assim como aconteceu no primeiro título da série, o jogo deve virar uma referência para a indústria no que diz respeito a aspectos como narrativa, ambientação e desenvolvimento de personagens.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Através de um trabalho de produção excepcional, a Irrational Games conseguiu criar aquele tipo de experiência que merece ser experimentada diversas vezes. Destaque deve ser dado para os momentos finais da trama, que não só estimulam iniciar imediatamente uma segunda visita à Columbia como fornecem assunto para discussões que devem durar alguns anos.
Além de apresentar uma história excepcional, o jogo também consegue acertar em sua jogabilidade, marcada pela variedade de ações e por oferecer diversas possibilidades ao jogador. Experimentar novas armas e habilidades é sempre uma atividade prazerosa, o que estimula o jogador a brincar com diversas variações e tentar novas táticas contra os inimigos que surgem pelo caminho.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Apesar de o título apresentar alguns pequenos problemas técnicos, eles influenciam tão pouco na experiência que podem mesmo passar batidos. A qualidade do jogo é tanta que, mesmo tentando fugir das regras impostas por ele, dificilmente você se verá em uma situação em que a ambientação de seu mundo é perdida.
Em resumo, BioShock Infinite é uma das experiências que vão definir a atual geração de consoles, provando que limitações de hardware não são nenhum obstáculo para um time de criação competente. Com isso, o game se consolida como um candidato extremamente forte ao título de jogo do ano, estabelecendo um patamar de qualidade que dificilmente será superado por outro título lançado em 2013.
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