Beyond Good & Evil HD é basicamente o mesmo jogo viciante que deu as caras em 2003 embora, naturalmente, o tratamento gráfico agora seja outro. As texturas estão muito mais detalhadas, a câmera ganhou uma estabilidade tremendamente bem-vinda para retratar a ação que agora se desenrola a 60 fps (quadros por segundo), e também foram incluídos troféus e ranks online.
Para quem não chegou a conhecer as versões originais do idiossincrático título da Ubisoft, eis um breve resumo. Beyond Good & Evil conquistou uma legião fiel de fãs não apenas por ser uma obra dos mesmos criadores de Rayman, mas também porque se tratava de um título com uma miríade de mecânicas de jogo inéditas, algo ainda bastante atual. Isso sem falar em uma história das mais cabeludas sobre alienígenas e porcos falantes.
A trama aqui é centrada em Jade, uma repórter fotográfica especializada em retratar a vida selvagem, de forma que possa manter funcionando um orfanato. Conforme a história progride, a moça acaba batendo de frente com extraterrestres perversos conhecidos como DomZ e com um governo francamente tirânico.
Voltando à jogabilidade, a mesma heroína corre e salta através de cavernas e florestas, demonstra habilidade ímpar para ação em plataforma, confronta inimigos utilizando bastões e até mesmo nocauteia chefes gigantescos com a ajuda de seus companheiros — é aqui que o porco falante, Pey’j, aparece. Como é também uma repórter, Jade ainda transforma algumas partes de Beyond Good & Evil em um Pokémon Snap... Isso quando não está participando de corridas com naves espaciais. Coisas do cotidiano.