A espera compensa os donos de PCs com a melhor das três versões de Assassin’s Creed.
Poucos sabem de um período da história que durou cerca de 900 anos onde a maior parte da Europa foi controlada pelos muçulmanos. Esse trecho da história parece estar ofuscado pela Idade das Trevas, quando a Igreja Católica Apostólica Romana dominou a Europa e agregou as culturas muçulmanas às suas próprias, escondendo a verdadeira origem de certas práticas.
Esse domínio cristão se deu pelos movimentos bélicos que foram intitulados Cruzadas, quando A Igreja Católica decidiu tomar a Europa à força. Foram nove cruzadas, que duraram um total de quase 200 anos, iniciando em 1096 pela Primera Cruzada e terminando em 1291, com o final do nono evento.
Esse domínio cristão se deu pelos movimentos bélicos que foram intitulados Cruzadas, quando A Igreja Católica decidiu tomar a Europa à força. Foram nove cruzadas, que duraram um total de quase 200 anos, iniciando em 1096 pela Primera Cruzada e terminando em 1291, com o final do nono evento.
Concomitante ao início da Primeira Cruzada, surgia no Oriente Médio uma nova ordem: após a morte de um líder muçulmano, Hassan Ibn Sabbah recusou-se a reconhecer o novo califa, al-Mustali. Como quatro anos antes da morte deste líder Hassan e seus partidários haviam capturado a fortaleza de Alamut, O rebelde mudou-se para a fortaleza, que serviria como base para a Ordem dos Assassinos.
Durante os anos seguintes, a ordem passou a capturar diversos castelos, entre eles Masyaf, de onde um outro líder gorvernou quase que indepentende de Hassan. É no castelo de Masyaf que Altaïr, o protagonista de Assassin’s Creed foi treinado e desenvolveu suas habilidades, tornando-se um dos maiores assassinos da ordem.
Águia voando
Al-Taa-Ïr significa "águia voando", em árabe. O nome não poderia ser mais apropriado para o herói, um assassino de elite que, no ano 1191 d.C., defende o islamismo matando os líderes cristãos.
Entretanto, apesar de a maior parte da história de Assassin’s Creed ser ambientada no início do Segundo Milênio, retratando com detalhes jamais vistos em games a vida cotidiana da Idade Média, o jogo se passa também no futuro.
Assassin’s Creed põe o jogador na pele de Desmond Miles, um barman que foi aprisionado por cientistas para que estes acessem sua memória ancestral, utilizando uma máquina que acessa as recordações contidas no DNA do paciente.
Desmond então passa a recordar a vida de um de seus antepassados, pertencente à Ordem dos Assassinos. O objetivo dos cientistas é compreender qual foi o erro de Altair que levou à vitória dos cristãos e à queda da Ordem dos Assassinos.
Porém, como o ANIMUS — o mecanismo utilizado para acessar a memória de Altair dentro do sangue de Desmond — não consegue acessar a memória de Altair por completo, o jogador é lançado num momento da vida do assassino e deve percorrer toda sua história dali até o ponto de seu escorregão capaz de mudar toda a história do mundo.
Gráficos emocionantes e trilha sonora aperfeiçoada
Desde a chegada de Assassin’s Creed para os consoles Xbox 360 e PlayStation 3, o game vem impressionando jogadores por suas texturas e modelagem, bem como pela movimentação do personagem, apesar de o PlayStation 3 apresentar gráficos levemente mais pobres que a versão para Xbox.
Entretanto, com a chegada para o PC, essa qualidade atingiu níveis ainda mais altos. Apesar de algumas falhas terem ocorrido na transferência dos gráficos — principalmente no que diz respeito à modelagem —, as texturas e a iluminação de Assassin’s Creed Director’s Cut (como foi chamada a versão extendida para o PC) foram tão bem produzidos que esses defeitos quase nem são perceptíveis para olhos destreinados.
O único ponto negativo de Assassin’s Creed no PC são os requerimentos básicos do jogo, que exigem um PC de ponta para ser capaz de suportar os gráficos de qualidade em toda sua potência. Porém, levando em consideração que a maioria dos jogos daqui para a frente irá exigir requerimentos similares ou ainda maiores que os do assassino medieval, este aspecto pode ser facilmente relevado.
A trilha sonora da versão para PC também parece ter sido melhorada, com mais ritmos que farão o jogador imergir no clima medieval do título. Ao lado de mercadores garantindo que seus produtos são os melhores, galinhas e outros sons típicos das pólis medievais, uma trilha sonora toca ao fundo, garantindo a sensação de viver no Oriente Médio do início do Segundo Milênio.
A fluidez do vôo da águia, nos teclados do PC
Com a chegada de Assassin’s Creed, o mundo dos games foi à loucura. O jogo foi considerado por muitos um dos melhores games do ano anterior, e se não levou o título, foi por ter concorrido com jogos de grande peso, como Call of Duty 4, considerado o melhor FPS de todos os tempos, além de Mass Effect, Crysis, Super Mario Galaxy, Unreal Tournament 3 e outros.
É claro que 2007 foi um excelente ano para o mundo dos jogos, e sem dúvida será considerado futuramente com uma das melhores safras de games que o mercado já viu. E a jogabilidade de Assassin’s Creed contribuiu muito para isso. O sistema do jogo, que utiliza quatro botões para controlar todo o corpo de Altaïr de maneira incrivelmente simples foi um dos grandes sucessos do game.
Enquanto um botão controla a cabeça, outro controla as pernas e os dois restantes controlam, respectivamente, a mão armada e a mão livre do personagem. Conhecendo esses quatro botões, bem como o botão que alterna entre os perfis high e low, é possível executar qualquer operação no jogo com grande facilidade.
Nada disso é novidade para os donos de PC. No entanto, existe algo que supera de longe as versões para console: a disposição dos comandos. Enquanto os controles do Xbox 360 e do PlayStation 3 não deixam uma boa variedade de opções ao jogador, a versão para PC tem inúmeras opções de distribuição de teclas.
À primeira vista, a distribuição original das teclas parece sem o menor sentido: as usuais teclas de movimentação, W, A, S e D, são usadas para movimentar Altaïr; a tecla E serve para a cabeça, o Shift para a mão desarmada, o espaço para as pernas e o botão esquerdo do mouse para a mão armada. Enquanto isso, F foca vítimas e o botão direito do mouse alterna entre High Profile e Low Profile (pressionado e solto, respectivamente).
As teclas parecem ter sido selecionadas aleatoriamente, entretanto a impressão some após os primeiros minutos de jogo, e essa disposição — aparentemente sem o menor sentido — passa a ter lógica. Daí em diante, os jogadores irão bendizer infinitamente a Ubisoft, produtora de Assassin’s Creed.
A jogabilidade deixa o intuitivo de lado, chegando a um nível ainda mais elevado de integração. O jogador pode dizer que ataca instintivamente, agindo da maneira mais adequada a um assassino de elite. Não é preciso pensar para executar as ações de Altaïr, o personagem e o jogador fundem-se em uma só mente no momento de realizar um assassinato.
Comparando a experiência de jogar em PCs e videogames, jogadores experientes definitivamente defenderão o uso do PC como melhor escolha para Assassin’s Creed. Aqueles que jogaram nos consoles e não viam a hora de mergulhar nas aventuras de Altaïr em um PC podem respirar fundo e dizer: a espera valeu a pena. E muito.
Novas missões na Edição do Diretor
Se o novo sistema de jogabilidade, os gráficos e a trilha sonora aperfeiçoados não forem suficientes para todo o tempo de espera que os donos de PC foram forçados a agüentar, a Ubisoft os presenteou com quatro tipos de missões novas.
As missões envolvem realizar serviços para alguns informantes que precisam de ajuda. Ao auxiliá-los, Altaïr ganha sua confiança e, em troca, consegue informações sobre seus alvos. Tudo que mudou é que agora existem quatro tipos de missões diferentes, além das que já existiam. Tais missões são bastante divertidas e fazem valer a espera.
Devido a tantas modificações gráficas, sonoras e na jogabilidade, a Ubisoft optou por chamar a versão para PC de Assassin’s Creed de “Director’s Cut”, algo como Edição do Diretor, numa livre tradução.
Enquanto um botão controla a cabeça, outro controla as pernas e os dois restantes controlam, respectivamente, a mão armada e a mão livre do personagem. Conhecendo esses quatro botões, bem como o botão que alterna entre os perfis high e low, é possível executar qualquer operação no jogo com grande facilidade.
Nada disso é novidade para os donos de PC. No entanto, existe algo que supera de longe as versões para console: a disposição dos comandos. Enquanto os controles do Xbox 360 e do PlayStation 3 não deixam uma boa variedade de opções ao jogador, a versão para PC tem inúmeras opções de distribuição de teclas.
À primeira vista, a distribuição original das teclas parece sem o menor sentido: as usuais teclas de movimentação, W, A, S e D, são usadas para movimentar Altaïr; a tecla E serve para a cabeça, o Shift para a mão desarmada, o espaço para as pernas e o botão esquerdo do mouse para a mão armada. Enquanto isso, F foca vítimas e o botão direito do mouse alterna entre High Profile e Low Profile (pressionado e solto, respectivamente).
As teclas parecem ter sido selecionadas aleatoriamente, entretanto a impressão some após os primeiros minutos de jogo, e essa disposição — aparentemente sem o menor sentido — passa a ter lógica. Daí em diante, os jogadores irão bendizer infinitamente a Ubisoft, produtora de Assassin’s Creed.
A jogabilidade deixa o intuitivo de lado, chegando a um nível ainda mais elevado de integração. O jogador pode dizer que ataca instintivamente, agindo da maneira mais adequada a um assassino de elite. Não é preciso pensar para executar as ações de Altaïr, o personagem e o jogador fundem-se em uma só mente no momento de realizar um assassinato.
Comparando a experiência de jogar em PCs e videogames, jogadores experientes definitivamente defenderão o uso do PC como melhor escolha para Assassin’s Creed. Aqueles que jogaram nos consoles e não viam a hora de mergulhar nas aventuras de Altaïr em um PC podem respirar fundo e dizer: a espera valeu a pena. E muito.
Novas missões na Edição do Diretor
Se o novo sistema de jogabilidade, os gráficos e a trilha sonora aperfeiçoados não forem suficientes para todo o tempo de espera que os donos de PC foram forçados a agüentar, a Ubisoft os presenteou com quatro tipos de missões novas.
As missões envolvem realizar serviços para alguns informantes que precisam de ajuda. Ao auxiliá-los, Altaïr ganha sua confiança e, em troca, consegue informações sobre seus alvos. Tudo que mudou é que agora existem quatro tipos de missões diferentes, além das que já existiam. Tais missões são bastante divertidas e fazem valer a espera.
Devido a tantas modificações gráficas, sonoras e na jogabilidade, a Ubisoft optou por chamar a versão para PC de Assassin’s Creed de “Director’s Cut”, algo como Edição do Diretor, numa livre tradução.
Como já foi dito antes, essa “Edição do Diretor” compensa a espera de cerca de 5 meses desde o lançamento das versões para consoles. Tudo nela reanima o jogador e fará com que até mesmo os fãs do título que já o jogaram em outra plataforma desejem jogar novamente, apenas pela experiência renovada.
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