A Irmandade de Assassinos tem um novo mestre
A franquia Assassins Creed foi devidamente consolidada com a chegada de Assassin’s Creed 2 — título que além de expandir a história também trouxe muitas novidades à jogabilidade. Os avanços conquistaram novos jogadores e provaram para os fãs que Ubisoft estava empenhada em trazer algo verdadeiramente novo.
Por conta disso, muitos jogadores questionaram o lançamento de Brotherhood — temendo a “serialização” da franquia na forma de título genéricos que pouco adicionam a mitologia da marca. O medo é real, mas o jogo ainda é bom.
Brotherhood traz poucas, mas boas, novidades e na prática não passa de uma expansão de Assassin's Creed 2. A Ubisoft e os fãs mais ardorosos podem negar, mas no final das contas temos a nítida impressão de que todo o conteúdo do jogo poderia ter sido entregue como um simples DLC.
A desenvolvedora francesa retorna à Itália renascentista para contar uma nova história de Ezio Auditore da Firenze — protagonista de AC2 — antes de apresentar a terceira parte oficial da linha Assassin’s Creed. Não é a toa que o título do jogo não leva o numeral, nem mesmo a Ubisoft concorda que este seja o “terceiro” capítulo da saga.
No entanto, Brotherhood tem grandes méritos — mesmo que estes não justifiquem o lançamento de um novo jogo. O título realmente é mais robusto do que parece e independente da falta de inovação o que realmente importa é que a Ubisoft oferece mais um grande jogo de uma ótima franquia.
No final das contas Brotherhood é indiscutivelmente um bom jogo. Se você é fã da série não pode deixar de conferir essa edição, no entanto, se busca por algo tão inovador quanto Assassin’s Creed 2 ficará muito desapontado.
Jogadores mais exigentes perceberão a ausência de inovação, mas o resultado é eficiente e a Ubisoft nunca forçou a ideia de que este jogo é a terceira parte da saga. A trama em si é interessante e preenche algumas lacunas deixadas pelos títulos anteriores.
O modo multiplayer é o ponto alto do título e a franquia Assassin’s Creed ganha muito com a nova modalidade de jogo. A modalidade explora com muito bem a jogabilidade do título e foge do “lugar comum” da maioria dos jogos.
Se você mal pode esperar por Assassin’s Creed 3, que ainda é mistério absoluto, Brotherhood pode ser um bom passatempo. A aventura expandida de Ezio deve manter os níveis de ansiedade dos jogadores sob controle.
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Nota do Voxel