Foge do Jaguadarte. Alice retorna mais louca do que antes, mas acaba entalada na toca do Coelho
A continuação de American McGee's Alice — releitura esquizofrênica do clássico escrito por Lewis Caroll — agrada, mas não causa o mesmo impacto que o seu predecessor. Em Alice: Madness Returns voltamos ao perturbado mundo fantasioso criado por Alice, conforme tentamos desvendar os mistérios da sua psique fraturada.
Lutando contra a sua própria insanidade, Alice continua tentando se recuperar da trágica morte de seus pais. A garota está de volta à Londres, liberado do manicômio sob os cuidados pessoais de um psiquiatra local, mas parece que os dez anos de tratamento não adiantaram muito.
Perturbada com os fantasmas do passado a garota desce pela toca do Coelho mais uma vez, todavia, seu estado mental alterado também afetou sua versão do País das Maravilhas, que está totalmente distorcido e mais perigoso do que nunca.
Alice: Madness Returns é um jogo mediano. O título conta com visuais estilizados e uma jogabilidade interessante, porém, sofre com vários problemas técnicos e momentos de inanição criativa.
Alice: Madness Returns é um bom jogo que agradará aos fãs de jogos de ação/plataforma. O título deixa um pouco a desejar — especialmente por conta da expectativa gerada pelo seu predecessor, American McGee's Alice —, mas ainda prende a atenção por algumas boas horas de jogo.
A direção de arte peculiar, bem como os efeitos sonoros, são os grandes destaques — apesar de os visuais penarem com vários problemas técnicos. A jogabilidade simples, com um sistema de combate bem ajustado, garantem a diversão. Entretanto, o jogo peca pela falta de variedade e a repetição das ações se torna tediosa.
Alice: Madness Returns vale a pena principalmente para os fãs do original, mesmo sendo inferior ao seu antecessor.
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Nota do Voxel