O temível personagem surge para arrepiar os fãs de MMORPGs.
Com Age of Conan: Hyborian Adventures, a Funcom traz um conhecido nome aos fãs de MMORPGs (RPG jogado exclusivamente em modo multiplayer online em massa). Fortemente conhecido por muitos como Conan, o Bárbaro, o personagem ganhou bastante fama com a representação visual realizada pelo ator Arnold Schwarzenegger.
Mas muitos não sabem que a complexa história por trás de Conan foi escrita pelo brilhante Robert E. Howard. Conan é o rei de Aquilonia e é a principal referência em Hyborian Adventures, o primeiro game da série. É isso mesmo, a Funcom está planejando criar uma série de conteúdos envolvendo as histórias escritas por Howard, sem pacotes de expansão.
No entanto, as dificuldades encontradas pela produtora norueguesa foram várias. De acordo com relatos realizados pelos próprios desenvolvedores da empresa, os maiores empecilhos, obviamente, foram encontrados na criação dos pontos paramount (primordiais, principais) do MMO. Retratar boa parte do universo criado por Howard realmente não foi uma tarefa fácil.
Hyboria, um mundo curioso
O mundo de Conan não pôde ser retratado inteiramente no jogo da Funcom, pois isso iria dar um trabalho excepcionalmente grande e o jogo seria imenso. Depois de diversas análises e debates, os desenvolvedores optaram por envolver o jogador apenas na Hyborian Age, na qual o mundo fictício criado por Howard é uma mistura entre culturas e territórios europeus, asiáticos e africanos.
Com isso, nem todos os locais conhecidos pelos fãs das obras de Howard aparecem em Age of Conan. Apesar disso, a Funcom criou uma excelente maneira de representar as bases das histórias ocorridas na Hyborian Age. Isso faz com que o game mostre desde o princípio que inúmeros diferenciais o separam dos demais RPGs. As particularidades em Age of Conan são apresentadas tanto na forma de culturas e ambientes quanto em quesitos de jogabilidade.
É visível a perícia dos desenvolvedores em impactar o jogador com elementos mais adultos e mais realistas do que ocorre nos demais MMOs. Envolver o gamer com as tramas e com os mistérios que circulam o rei Conan e toda a Hyborian Age foi uma das principais metas dos produtores. Meta atingida (com sucesso, diga-se de passagem), restava apenas investir na jogabilidade.
Peculiaridades desde o princípio
Representar um mundo repleto de perigos, acontecimentos sinistros e cenários deslumbrantes é algo extremamente trabalhoso, mas não é impossível. Agora, criar uma relação crucial entre o player e esse mundo de maneira convincente é algo que poucas grandes desenvolvedoras conseguiram. E a Funcom foi uma delas.
Interligar a divisão de localidades com a criação de personagem é um dos primeiros pontos que contam a favor do game. São três as raças principais do jogo, que dizem respeito à terra natal do personagem criado: Aquilonian, Cimmerian e Stygian. O gamer tem a possibilidade de escolher uma classe contida dentre um dos três arquétipos apresentados de acordo com a raça escolhida.
Criando um Aquilonian, o player pode escolher ser um Rogue (que abrange as classes Assassin, Ranger e Barbarian), um Priest (Priest of Mitra) ou um Soldier (Guardian, Dark Templar ou Conqueror). O mesmo ocorre para um Cimmerian, com duas pequenas diferenças: não há um Rogue que possa ser Assassin e o Priest é denominado Bear Shaman.
Quanto aos Stygians, há a seguinte divisão: Rogue (Assassin ou Ranger), Priest (Tempest of Set) e Mage (Necromancer, Herald of Xotli, ou Demonologist). Boatos afirmam que novos conteúdos extras possibilitarão a escolha de outras raças e classes.
No começo, linearidade para o aprendizado do gamer
O jogador principia suas aventuras em Age of Conan como se estivesse jogando um título singleplayer (mesmo com encontros rápidos com outros gamers online). O protagonista é obrigado a seguir um determinado caminho e cumprir uma cadeia de missões apresentadas para que o jogador possa compreender e explorar os princípios básicos do RPG.
Com uma conexão com a Internet razoavelmente rápida, o jogador pode cumprir tranqüilamente as tarefas designadas. Alguns bugs gráficos aparecem, mas são mínimos em relação ao contexto histórico apresentado perante o gamer em suas primeiras empreitadas.
O caminho inicial é um só, a não ser que o jogador decida nadar mar afora. Cumprindo com sucesso suas primeiras missões, adquirindo uma quantidade mínima de itens e compreendendo com clareza os métodos únicos de combate que o game oferece, o player chega à primeira cidade e recebe finalmente as graças de um mundo aberto repleto de jogadores online.
Comparação inevitável com WoW
Para os milhares de jogadores que experimentaram um dos principais produtos da Blizzard, o esplendoroso World of Warcraft, brincar com Age of Conan não é uma tarefa tão complicada, visto que há diversos pontos em comum entre os dois games. Em alguns, Conan supera o jogo da Blizzard, mas ainda peca em outros. Espera-se que novos patches apareçam para corrigir certos bugs críticos que Conan possui.
A facilidade para iniciar o jogo é um dos defeitos básicos de Hyborian Adventures em relação ao seu principal concorrente. Conan requer extrema paciência do gamer, pois mesmo após uma instalação demorada o jogo faz com que o player espere ainda mais na instalação dos vários patches de correção. Até aí, tudo bem. O problema é que toda vez que Conan é iniciado há uma verificação de todos os arquivos instalados, o que demanda bastante tempo.
Por apresentar um realismo mais forte e uma aparência mais impactante em comparação com as cores vivas e com a fantasia de WoW, Conan tem vários problemas gráficos que podem decepcionar várias vezes. Ainda assim, o game mostra que um MMO pode sim possuir cenários bem elaborados e ambientes exuberantes.
É visível o uso de elementos existentes em World of Warcraft. A indicação de missões no formato de pontos de interrogação e exclamação pairando acima das cabeças dos personagens é um dos aspectos mais fortes nesse quesito. Enquanto em WoW há o sistema de talentos (pontos de habilidades extras, os quais o gamer distribui à sua maneira), em Conan há os chamados feats, que funcionam de maneira curiosamente semelhante aos talentos de WoW.
Um aspecto exatamente igual entre os dois jogos é a classificação dos itens por cores, realizada de acordo com a raridade e com o poder dos equipamentos. Outras semelhanças também são encontradas, mas a Funcom fez questão de diferenciar Hyborian Adventures dos demais MMOs com um elemento crucial: o sistema de combate.
Pancadaria simplesmente emocionante
Os criadores de Age of Conan acertaram quando afirmaram que o mecanismo de combate que o gamer utilizaria seria uma das principais atrações do game. O próprio diretor do game, Gaute Godager, relatou que o sistema de combate é chamado de Real Combat.
Os gamers podem combater em Age of Conan realizando três tipos de ataques em duas alturas diferentes. O jogador tem a chance de golpear pela direita e pela esquerda de cima para baixo e também golpear das mesmas maneiras de baixo para cima. Quanto aos ataques frontais, também há duas alturas: pela cabeça ou pelo tronco. Com isso, diversas combinações são realizadas para ataques mais efetivos. Assim que o player avança no jogo, combos mais fortes aparecem.
Esse sistema faz com que o game seja completamente diferente do tradicional método de combate apresentado na grande maioria dos MMORPGs, onde os ataques são realizados automaticamente. Além disso, em Conan há a possibilidade de utilizar esse sistema de luta tanto em embates corpo-a-corpo, mágicos, a longa distância ou até mesmo em combates montados, visto que o gamer tem a chance de montar em cavalos, mamutes e rinocerontes, por exemplo.
Batalhar é talvez o melhor recurso que Hyborian Adventures pode oferecer. Os atributos dos itens, as missões e os inimigos contribuem para que o gamer se envolva cada vez mais com o seu personagem e com a classe escolhida. O Real Combat faz com que o jogador esteja sempre ativo nos entraves entre jogadores, grupos de personagens ou monstros apavorantes.
Grandes batalhas são realizadas não só entre poucos gamers, mas também entre uma quantidade ampla de combatentes que procuram defender suas cidades. Isso é possível devido ao fato de que os players podem criar suas próprias cidades e defendê-las com muralhas, torres e catapultas. Guerras entre cidades também podem ocorrer, envolvendo tanto os jogadores quanto novos grupos de personagens controlados pela inteligência artificial do jogo.
Enfim, um game completo
A imensa quantidade de elementos para personalização pessoal é algo muito atraente. Criar desde pequenos itens até cidades imensas é uma perspectiva abstrata para muitos, mas o pessoal da Funcom tornou isso realidade com seu game contagiante.
Diferentemente do que ocorre em outros MMORPGs, o jogador tem a chance de distribuir pontos em alguns tipos específicos de atributos do personagem. Não é exatamente o que muitos esperam (a tradicional distribuição de pontos entre atributos básicos como força e destreza), mas controlar certas habilidades é algo essencial para que o gamer supere alguns desafios encontrados.
Essa distribuição de pontos ocorre entre habilidades como resistência, percepção e até atos mais específicos como escalar. Assim como outros elementos do game, mais habilidades aparecem assim que o jogador progride na história. E praticamente tudo é necessário. Um bom exemplo é a quantidade mínima de pontos que o player deve ter em climbing (escalar) para alcançar lugares com o auxílio de escadas e paredes.
É muito interessante enxergar cenas interessantes como movimentos de finalização em inimigos (como decepar cabeças e fazer sangue ser espirrado na tela) e acompanhar pequenas animações no desenrolar de algumas missões. A mistura entre determinadas tarefas exclusivamente singleplayer com a formação de grupos para invasões também forma um quesito intrigante.
Tecnicamente bom, mas ainda cru
Os gráficos de Age of Conan: Hyborian Adventures permitem a observação de cenários impressionantes e realçam o realismo e a conexão com as histórias de Robert E. Howard. Infelizmente, alguns problemas no desempenho e na formação de texturas de determinados objetos é algo que pode irritar facilmente o gamer.
Ainda assim, modelagens realistas de diversas superfícies são extremamente atraentes. O estudo dos desenvolvedores do game para reproduzir parte do mundo de Conan criado por Howard definitivamente não foi em vão e mostra que complexas fantasias medievais podem ser reproduzidas em jogos de grande porte com sucesso.
Sonoramente, Conan é um exemplo. O MMO apresenta sons ambientes e faixas musicais incríveis, pois contagiam o gamer e conseguem praticamente transportar o jogador diretamente para a Hyborian Age. A Funcom investiu pesado nesse quesito e conseguiu apresentar uma série de sons e trilhas sonoras que focam a fusão entre culturas medievais e grupos étnicos diferentes.
O lançamento de vários patches comprova que ainda há muito e sempre terá várias coisas a serem arrumadas em Conan. Ainda assim, a chegada de Age of Conan: Hyborian Adventures trouxe milhares de promessas que estão cada vez mais atraindo jogadores de todos os lugares do mundo.
Mas muitos não sabem que a complexa história por trás de Conan foi escrita pelo brilhante Robert E. Howard. Conan é o rei de Aquilonia e é a principal referência em Hyborian Adventures, o primeiro game da série. É isso mesmo, a Funcom está planejando criar uma série de conteúdos envolvendo as histórias escritas por Howard, sem pacotes de expansão.
No entanto, as dificuldades encontradas pela produtora norueguesa foram várias. De acordo com relatos realizados pelos próprios desenvolvedores da empresa, os maiores empecilhos, obviamente, foram encontrados na criação dos pontos paramount (primordiais, principais) do MMO. Retratar boa parte do universo criado por Howard realmente não foi uma tarefa fácil.
Hyboria, um mundo curioso
O mundo de Conan não pôde ser retratado inteiramente no jogo da Funcom, pois isso iria dar um trabalho excepcionalmente grande e o jogo seria imenso. Depois de diversas análises e debates, os desenvolvedores optaram por envolver o jogador apenas na Hyborian Age, na qual o mundo fictício criado por Howard é uma mistura entre culturas e territórios europeus, asiáticos e africanos.
Com isso, nem todos os locais conhecidos pelos fãs das obras de Howard aparecem em Age of Conan. Apesar disso, a Funcom criou uma excelente maneira de representar as bases das histórias ocorridas na Hyborian Age. Isso faz com que o game mostre desde o princípio que inúmeros diferenciais o separam dos demais RPGs. As particularidades em Age of Conan são apresentadas tanto na forma de culturas e ambientes quanto em quesitos de jogabilidade.
É visível a perícia dos desenvolvedores em impactar o jogador com elementos mais adultos e mais realistas do que ocorre nos demais MMOs. Envolver o gamer com as tramas e com os mistérios que circulam o rei Conan e toda a Hyborian Age foi uma das principais metas dos produtores. Meta atingida (com sucesso, diga-se de passagem), restava apenas investir na jogabilidade.
Peculiaridades desde o princípio
Representar um mundo repleto de perigos, acontecimentos sinistros e cenários deslumbrantes é algo extremamente trabalhoso, mas não é impossível. Agora, criar uma relação crucial entre o player e esse mundo de maneira convincente é algo que poucas grandes desenvolvedoras conseguiram. E a Funcom foi uma delas.
Interligar a divisão de localidades com a criação de personagem é um dos primeiros pontos que contam a favor do game. São três as raças principais do jogo, que dizem respeito à terra natal do personagem criado: Aquilonian, Cimmerian e Stygian. O gamer tem a possibilidade de escolher uma classe contida dentre um dos três arquétipos apresentados de acordo com a raça escolhida.
Criando um Aquilonian, o player pode escolher ser um Rogue (que abrange as classes Assassin, Ranger e Barbarian), um Priest (Priest of Mitra) ou um Soldier (Guardian, Dark Templar ou Conqueror). O mesmo ocorre para um Cimmerian, com duas pequenas diferenças: não há um Rogue que possa ser Assassin e o Priest é denominado Bear Shaman.
Quanto aos Stygians, há a seguinte divisão: Rogue (Assassin ou Ranger), Priest (Tempest of Set) e Mage (Necromancer, Herald of Xotli, ou Demonologist). Boatos afirmam que novos conteúdos extras possibilitarão a escolha de outras raças e classes.
No começo, linearidade para o aprendizado do gamer
O jogador principia suas aventuras em Age of Conan como se estivesse jogando um título singleplayer (mesmo com encontros rápidos com outros gamers online). O protagonista é obrigado a seguir um determinado caminho e cumprir uma cadeia de missões apresentadas para que o jogador possa compreender e explorar os princípios básicos do RPG.
Com uma conexão com a Internet razoavelmente rápida, o jogador pode cumprir tranqüilamente as tarefas designadas. Alguns bugs gráficos aparecem, mas são mínimos em relação ao contexto histórico apresentado perante o gamer em suas primeiras empreitadas.
O caminho inicial é um só, a não ser que o jogador decida nadar mar afora. Cumprindo com sucesso suas primeiras missões, adquirindo uma quantidade mínima de itens e compreendendo com clareza os métodos únicos de combate que o game oferece, o player chega à primeira cidade e recebe finalmente as graças de um mundo aberto repleto de jogadores online.
Comparação inevitável com WoW
Para os milhares de jogadores que experimentaram um dos principais produtos da Blizzard, o esplendoroso World of Warcraft, brincar com Age of Conan não é uma tarefa tão complicada, visto que há diversos pontos em comum entre os dois games. Em alguns, Conan supera o jogo da Blizzard, mas ainda peca em outros. Espera-se que novos patches apareçam para corrigir certos bugs críticos que Conan possui.
A facilidade para iniciar o jogo é um dos defeitos básicos de Hyborian Adventures em relação ao seu principal concorrente. Conan requer extrema paciência do gamer, pois mesmo após uma instalação demorada o jogo faz com que o player espere ainda mais na instalação dos vários patches de correção. Até aí, tudo bem. O problema é que toda vez que Conan é iniciado há uma verificação de todos os arquivos instalados, o que demanda bastante tempo.
Por apresentar um realismo mais forte e uma aparência mais impactante em comparação com as cores vivas e com a fantasia de WoW, Conan tem vários problemas gráficos que podem decepcionar várias vezes. Ainda assim, o game mostra que um MMO pode sim possuir cenários bem elaborados e ambientes exuberantes.
É visível o uso de elementos existentes em World of Warcraft. A indicação de missões no formato de pontos de interrogação e exclamação pairando acima das cabeças dos personagens é um dos aspectos mais fortes nesse quesito. Enquanto em WoW há o sistema de talentos (pontos de habilidades extras, os quais o gamer distribui à sua maneira), em Conan há os chamados feats, que funcionam de maneira curiosamente semelhante aos talentos de WoW.
Um aspecto exatamente igual entre os dois jogos é a classificação dos itens por cores, realizada de acordo com a raridade e com o poder dos equipamentos. Outras semelhanças também são encontradas, mas a Funcom fez questão de diferenciar Hyborian Adventures dos demais MMOs com um elemento crucial: o sistema de combate.
Pancadaria simplesmente emocionante
Os criadores de Age of Conan acertaram quando afirmaram que o mecanismo de combate que o gamer utilizaria seria uma das principais atrações do game. O próprio diretor do game, Gaute Godager, relatou que o sistema de combate é chamado de Real Combat.
Os gamers podem combater em Age of Conan realizando três tipos de ataques em duas alturas diferentes. O jogador tem a chance de golpear pela direita e pela esquerda de cima para baixo e também golpear das mesmas maneiras de baixo para cima. Quanto aos ataques frontais, também há duas alturas: pela cabeça ou pelo tronco. Com isso, diversas combinações são realizadas para ataques mais efetivos. Assim que o player avança no jogo, combos mais fortes aparecem.
Esse sistema faz com que o game seja completamente diferente do tradicional método de combate apresentado na grande maioria dos MMORPGs, onde os ataques são realizados automaticamente. Além disso, em Conan há a possibilidade de utilizar esse sistema de luta tanto em embates corpo-a-corpo, mágicos, a longa distância ou até mesmo em combates montados, visto que o gamer tem a chance de montar em cavalos, mamutes e rinocerontes, por exemplo.
Batalhar é talvez o melhor recurso que Hyborian Adventures pode oferecer. Os atributos dos itens, as missões e os inimigos contribuem para que o gamer se envolva cada vez mais com o seu personagem e com a classe escolhida. O Real Combat faz com que o jogador esteja sempre ativo nos entraves entre jogadores, grupos de personagens ou monstros apavorantes.
Grandes batalhas são realizadas não só entre poucos gamers, mas também entre uma quantidade ampla de combatentes que procuram defender suas cidades. Isso é possível devido ao fato de que os players podem criar suas próprias cidades e defendê-las com muralhas, torres e catapultas. Guerras entre cidades também podem ocorrer, envolvendo tanto os jogadores quanto novos grupos de personagens controlados pela inteligência artificial do jogo.
Enfim, um game completo
A imensa quantidade de elementos para personalização pessoal é algo muito atraente. Criar desde pequenos itens até cidades imensas é uma perspectiva abstrata para muitos, mas o pessoal da Funcom tornou isso realidade com seu game contagiante.
Diferentemente do que ocorre em outros MMORPGs, o jogador tem a chance de distribuir pontos em alguns tipos específicos de atributos do personagem. Não é exatamente o que muitos esperam (a tradicional distribuição de pontos entre atributos básicos como força e destreza), mas controlar certas habilidades é algo essencial para que o gamer supere alguns desafios encontrados.
Essa distribuição de pontos ocorre entre habilidades como resistência, percepção e até atos mais específicos como escalar. Assim como outros elementos do game, mais habilidades aparecem assim que o jogador progride na história. E praticamente tudo é necessário. Um bom exemplo é a quantidade mínima de pontos que o player deve ter em climbing (escalar) para alcançar lugares com o auxílio de escadas e paredes.
É muito interessante enxergar cenas interessantes como movimentos de finalização em inimigos (como decepar cabeças e fazer sangue ser espirrado na tela) e acompanhar pequenas animações no desenrolar de algumas missões. A mistura entre determinadas tarefas exclusivamente singleplayer com a formação de grupos para invasões também forma um quesito intrigante.
Tecnicamente bom, mas ainda cru
Os gráficos de Age of Conan: Hyborian Adventures permitem a observação de cenários impressionantes e realçam o realismo e a conexão com as histórias de Robert E. Howard. Infelizmente, alguns problemas no desempenho e na formação de texturas de determinados objetos é algo que pode irritar facilmente o gamer.
Ainda assim, modelagens realistas de diversas superfícies são extremamente atraentes. O estudo dos desenvolvedores do game para reproduzir parte do mundo de Conan criado por Howard definitivamente não foi em vão e mostra que complexas fantasias medievais podem ser reproduzidas em jogos de grande porte com sucesso.
Sonoramente, Conan é um exemplo. O MMO apresenta sons ambientes e faixas musicais incríveis, pois contagiam o gamer e conseguem praticamente transportar o jogador diretamente para a Hyborian Age. A Funcom investiu pesado nesse quesito e conseguiu apresentar uma série de sons e trilhas sonoras que focam a fusão entre culturas medievais e grupos étnicos diferentes.
O lançamento de vários patches comprova que ainda há muito e sempre terá várias coisas a serem arrumadas em Conan. Ainda assim, a chegada de Age of Conan: Hyborian Adventures trouxe milhares de promessas que estão cada vez mais atraindo jogadores de todos os lugares do mundo.
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