O Dia do Amigo é uma comemoração celebrada em diferentes datas pelo mundo. A data criada pela Argentina para a celebração é o dia 20 de Julho. O Brasil adotou essa data, assim como a Espanha e Uruguai.
Um dos motivos dessa escolha foi a coincidência com a chegada do homem à lua e para isso há explicações como: “foi o dia no qual o mundo inteiro foi amigo dos três astronautas”... Que seja, o que o BJ preparou foi uma pequena matéria mostrando jogos nos quais amizades se tornam naturais por conta de objetivos em comum, estamos falando dos games com modos co-op.
Co-Op
Jogos cooperativos são sem dúvida a melhor escolha para diversão entre amigos. Neles é possível se entreter ao simplesmente completar as tarefas em boa companhia ou contar vantagem com um desempenho superior quando se está numa equipe bem entrosada.
Entretanto, nem tudo é chocolate (ou picanha para quem não gosta de doces e flores para vegetarianos) para os gamers que já enfrentaram o co-op disponível em centenas de jogos. Como se não bastasse ter que lidar com a inexperiência de outros jogadores, há um problema mais assustador que são os cidadãos que gostam de criar caos. Dar uma esfaqueada no aliado é um dos menores exemplos de comédia, quer dizer, desrespeito em multiplayer.
Para evitar incômodos com jogadores demasiadamente ruins, fanfarrões, saídas inesperadas ou a simples falta de participantes, alguns jogos fornecem aliados virtuais (os bots). Portanto, não vamos excluir os amigos virtuais nessa matéria, os quais têm a fama de contar com inteligência duvidosa.
A lista de jogos com modo cooperativo é imensa (centenas), portanto não haverá lugar para todos aqui. Então a seguir citaremos alguns games que merecem destaque e grupos de jogos que contêm fórmulas baseadas em diversão em grupo.
L4D
Left4Dead certamente é o ápice dos jogos cooperativos e por isso merece destaque. A franquia da Valve coloca quatro sobreviventes perdidos no meio de uma cidade infestada de zumbis sob o comando de quatro jogadores. O objetivo é escapar da infecção, buscando safe rooms (salas seguras) até finalmente achar um meio de resgate. A introdução do jogo já deixa bem claro que a ação é constante e para atravessar uma rua, são necessárias muitas balas.
Para quem está acostumado com o estereotipo de zumbis mancando em busca de cérebro, L4D surpreende com uma cambada de atletas correndo desesperadamente para conseguir tirar o máximo que conseguirem dos humanos totalmente vivos.
O agente biológico responsável pela “zumbificação” parece afetar somente uma parte (a maior parte) da população, e as pessoas imunes viram refeição servida ao estilo asiático para os mortos. Ao menos os jogadores não precisam se preocupar em virar mortos vivos como na série Outbreak de Resident Evil.
Outro detalhe interessante sobre o título é o modo de apresentação como se fosse um filme no cinema. Porém, não há grandes e numerosas CG's ou textos apresentando uma história. O enredo é narrado durante a ação, avisando curtamente sobre, por exemplo, mutações nos zumbis.
Em L4D existem monstros que prendem o jogador (hunters e smokers), armadilhas mortíferas (witches), chefões (o temível Tank) e várias hordas de zumbis que despertam de várias formas, até com vômito de boomers. Com isso, é fácil imaginar o porquê da impossibilidade de completar sozinho uma campanha.
Uma partida pode fluir bem se todos os jogadores tiverem espírito de equipe. Um bom companheiro nesse exemplo é aquele que ajuda a combater uma horda, cura os ferimentos dos outros, fornece proteção, age com cautela e está atento para a aparição dos mutantes.
Assim como um jogador cuidadoso pode ajudar, um jogador “mala” pode atrapalhar em L4D. Entre várias maneiras de irritar, a própria morte atrapalha, pois faz muita falta para a equipe um jogador a menos. Então o suicídio inicia a lista de perturbações.
Incomodar uma witch, explodir um boomer perto dos outros, negligenciar resgate, não emprestar o kit de primeiro socorros, disparar alarmes, fazer barulhos estranhos com o microfone e jogar “sozinho” são os atos mais odiados, mas às vezes divertidos, no L4D.
A inteligência artificial é dispensável pela facilidade de encontrar participantes. Entretanto, quando faltam jogadores, os bots entram em jogo. Se pelo menos dois jogadores humanos estão jogando a situação ainda é aceitável. Em contrapartida, uma pessoa solitária terá que enfrentar a falta de iniciativa e atitude dos bots. Moral da história: é melhor ter amigos.
RE5 e Army of Two
Duplas dinâmicas são o foco dos títulos RE5 e Army of Two. Sem querer tirar créditos de Kane & Lynch: Dead Men, mas essa dupla não brilhou o suficiente para ser citada aqui. A essência desses jogos é progredir com a ajuda de um comparsa. Neles o jogador é obrigado a jogar em dupla, seja com um amigo ou um bot.
Zumbis mancando até o terceiro título, zumbis equipados com armas brancas no quarto título e finalmente zumbis usando Ak 47 com mira laser no quinto. E como se não bastasse, há as outras “armas biológicas” que são monstrengos perigosos (como os lickers) e chefões no jogo... Ainda bem que agora um amigo pode ajudar nessa louca batalha.
O último título da série Resident Evil impressionou por introduzir um modo multiplayer bem construído. A ação cooperativa é essencial para superar certas dificuldades e um companheiro competente pode facilitar a vida com uma boa cobertura e empréstimo de itens. Outra vez, um noob que não sabe nem o significado da palavra “proteção” pode comprometer a partida, pois se um morre os dois perdem.
Aqueles que dispensam a ajuda de um amigo se dão mal com o bot. O amigo virtual nesse caso não é tão terrível, contudo ainda decepciona pela falta do dom da atitude. A inteligência artificial age sob dois comandos, cover e atack. No primeiro ela fica grudada em você, no segundo ela desperdiça as melhores armas para aniquilar qualquer inimigo. Não há equilíbrio nenhum, o amigo virtual absolutamente não substitui um amigo de carne e osso.
Um exército composto por apenas dois mercenários é o tema do título da EA, Army of Two. Os dois protagonistas, Salem e Rios, possuem um longo e antigo histórico de batalhas juntos e o desempenho da dupla é tão bom que eles prestam seus serviços em forma de empreiteira militar (PMC).
O jogo conta com um sistema especial e simples para os tiroteios chamado Aggro. Com ele o jogador que mais chamar a atenção disparando mais tiros com a arma mais barulhenta vira alvo exclusivo dos inimigos, enquanto isso o outro jogador que não chama a atenção dos oponentes pode atacar sorrateiramente.
Ter um amigo é importantíssimo de novo. Sem um aliado humano o jogador só tem a perder já que não pode usar muito bem o seu Aggro, sem falar da falta de competência do bot.
COD, BF, GOW, KZ, e HL
Confronto entre equipes em jogos de guerra como Call of Duty, Battlefield e Half-Life marcaram a vida de muitos jogadores. E o entretenimento no caso do multiplayer não fica contido apenas na ação como também nas interações sociais.
Nessas franquias não há apenas modos que colocam dois times para se matarem, também há modos verdadeiramente cooperativos nas campanhas e até modos de sobrevivência multiplayer contra zumbis nazistas, caso de Call of Duty: World at War.
Existem modos do estilo CTF no qual um pouco de estratégia ajuda em muito no rumo para a vitória. Para proteger o time, os jogadores naturalmente escolhem um lugar, acampam (camper) e atacam áreas especificadas pelo jogo.
Nesses títulos ainda pode existir certo egoísmo para conseguir os pontos, é a competição dentro dos times. Mesmo assim os jogos têm alguns artifícios para remunerar aqueles que ajudam o time como, por exemplo, pontuação extra por curar um aliado. De qualquer forma, FPSs multiplayer garantem diversão adicional quando se tem amigos por perto.
Como não poderia faltar, há aqueles que não jogam em equipe e aqueles engraçadinhos que preferem atrapalhar. Palhaçadas fazem parte dessas guerras e resta aos jogadores terem senso de humor. De qualquer forma, caso as gracinhas de alguém percam a graça é possível chutá-lo fora da partida (kick), recurso disponível em muitos games. Além disso, os jogadores que fazem alguma atitude “feia” perdem pontos.
Há casos que remuneram especialmente os jogadores em modo co-op. No Halo 3 existem caveiras coletáveis que gratificam os jogadores, porém elas só são acessíveis no modo cooperativo das campanhas. E há muitos outros jogos, não só em FPS, que dão recompensas exclusivas para quem joga acompanhado.
Vale comentar a cooperatividade em comunidade, o caso de Battlefield 1943. A Dice fez um desafio que recompensava todos os jogadores com um cenário novo, o Coral Sea, após eles conseguirem totalizar 43 milhões de mortes. O desafio já foi superado, o massacre ocorreu em várias partidas com vários jogadores colaborando e agora eles podem continuar a matança no novo mapa.
Kane & Lynch e Fairytale Fights
O que Kane & Lynch: Dead Men e Fairytale Fights possuem em comum? Um modo multiplayer no qual a cooperatividade é optativa.
Fairytale Fights será lançado no mês de Novembro deste ano e o estilo de arte de desenho animado misturado com violência também vai ser palco para ações multiplayer. Certos itens só serão alcançados com a ajuda de alguém, porém há um risco a ser assumido, já que aqueles que entrarem na partida poderão escolher por atacar seus parceiros, sem punições.
Já em Kane & Lynch: Dead Men há o Fragile Alliance, um modo multiplayer que une jogadores para roubarem dinheiro e superarem a resistência composta pelos guardas controlados pela AI. Entretanto, durante a fuga os jogadores podem trair seus companheiros para roubar o dinheiro que eles carregam.
Como no fim do jogo o dinheiro é dividido igualmente entre os sobreviventes, em Fragile Alliance, e o objetivo é terminar todas as partidas com mais dinheiro que os outros, aqueles que têm m maior pontuação viram alvos de traição. Um recurso desesperado para se proteger é poder derrubar seu dinheiro no chão, mas lembre-se: no fim só ganha aquele que tiver mais dinheiro.
WoW e companhia
MMO é o gênero das amizades virtuais. Interagir com os outros jogadores é uma das principais tarefas para qualquer indivíduo que joga World of Warcraft e... Tantos outros títulos.
Nesses mundos virtuais, as negociações e formações de alianças ocorrem todo o tempo e são atividades que produzem amizades facilmente. Seja para completar uma quest que requer mais de um jogador, aniquilar inimigos ou fazer instancia em dungeons os jogadores precisam unir forças para conseguirem melhorar seus personagens.
MMOs fornecem recursos para facilitar amizades e assim, tirando os casos de antissociais que jogam para ficarem super poderosos e conseguirem tornar a vida de todos uma desgraça com sua mente psicopata, ninguém joga sozinho.
Conflitos nesses mundos digitais fazem parte do pacote. Às vezes um jogador ou outro pode ser sequestrado e espancado até a morte na vida real por causa dos desentendimentos nos MMOs, mas isso é raro... Normalmente, os conflitos entre jogadores acabam semeando mais amizades, já que para resolver esses problemas é necessário interagir com os outros jogadores e no fim pode acontecer uma amizade entre os que brigaram.
É comum que as amizades estejam pré-formadas em jogos como WoW, pois um grupo de amigos combinar de jogar o mesmo MMO não é rara. E também é normal grupos quererem se destacar sob os outros ou até se isolar para ter comunicação exclusiva entre seus integrantes.
Um fato interessante nesse gênero é a rivalidade entre clãs, ou qualquer outro sistema de criação de facção que o jogo possua. Ao mesmo tempo que une os integrantes da guild, cria rivais e uma saudável competição entre grupos de amigos. Alguns MMORPGs inclusive contam com sistemas de remuneração muita boa para clãs.
StarCraft, Civilization e Age of Empires
Em jogos de estratégia não há melhor desafio que a imprevisibilidade da mente humana. Partidas multiplayer fazem estrategistas se divertirem com táticas que tentam superar os adversários e quando amigos combinam de jogar juntos a diversão dobra. Alguns exemplos são Warcraft, Starcraft, Age of Empires, Civilization e Rise of Nations.
Atacar sozinho pode ser um desperdício de recursos enquanto que um ataque mútuo seria mais efetivo se coordenado corretamente. Bolar estratégias em grupo é mais complexo, e no caso divertido, do que jogar sozinho. Tudo depende da situação e bons estrategistas sabem como jogar em companhia.
Uma ocorrência intrigante nesse gênero, estratégia, é fazer alianças em partidas ao estilo Deathmatch, nas quais o objetivo é ser o único vencedor. Quando um jogador observa três exércitos diferentes vindo em direção de sua base, seria apropriado ele pensar “Queria ter um amigo agora...”. Entretanto, uma amizade aqui é curta, cedo ou tarde a traição surge e aquele sujeito que prometia só estar passando pela sua base para atacar outro oponente repentinamente começa a destruir sua cidade “sem querer”.
Mas nem tudo é amizade falsa. Também há modos de jogo que permitem dois ou mais jogadores ganharem a partida sob o regime de algum tipo de acordo diplomático inquebrável. Confiança e companheirismo entram em jogo novamente com doações de recursos e envio de tropas para auxílio.
Para exemplificar, já no começo da partida um aliado pode mandar para o outro recursos que permitem antecipar a formação de um exército e partir para o rush (termo usado para descrever ataques velozes).
Rock Band e Guitar Hero
Com Rock Band e Guitar Hero: World Tour a diversão é garantida ao transformar amigos em guitarristas, bateristas, baixistas e cantores. Sem mencionar DJ Hero que vai transformar amigos em DJs, guitarristas e cantores em uma média de cem músicas a serem desempenhadas.
Ao testar a coordenação motora de cada jogador, jogos do estilo musical rítmico conseguem entreter grupos inteiros de amigos. Além de um certo número de jogadores poder brincar, os que estão esperando a vez podem curtir a música ou presenciar com prazer sádico as dificuldades dos colegas.
Infelizmente, nós não fomos agraciados com um título de karaokê em português, dificultando em muito a vida de quem tenta enfrentar Lips, Sing It ou Singstar. Mesmo assim os fluentes em inglês podem testar seu talento vocal e se divertirem em duetos. E mais jogadores podem participar, encarregados de outras funções para ajudar na canção como na parte de batucadas.
FIFA e Winning Eleven
Com a evolução tecnológica, as partidas de futebol de mentira nos consoles acabam tornando-se muito parecidas com as de verdade e assim a emoção transmitida também se assemelha com a de uma disputa entre times reais.
É fácil ouvir comentários proferidos pelos jogadores durante as partidas que são quase os mesmos usados por torcedores/jogadores em partidas reais. Com isso somado ao alto nível de qualidade proporcionado pelo PES e Fifa, não é à toa que esses títulos sejam tão apreciados pelos brasileiros.
A cooperação entra em campo quando dois ou mais jogadores controlam jogadores do mesmo time e juntos coordenam as jogadas. E situações como usar táticas com base em agressões físicas durante o jogo ou presenciar “erros” que nunca aconteceriam na realidade em meio de tanto realismo gráfico tornam o multiplayer uma fonte preciosa de boas risadas e momentos de manifestação de amizade.
Outras modalidades esportivas virtuais também ofertam modos cooperativos interessantes como Madden NFL, The Bigs e NBA 2K, tendo inclusive alguns jogos que ofertam um largo multiplayer que coloca vários jogadores online, cada um usando um atleta formando um time completo.
Arcades e Arcades
Ikagura, Rampage, Gyruss, Contra, Double Dragons, Bubble Bobble, Street of Rage, Alien Hominid, Bionic Commando Rearmed, Gradius, Joust, Dig Dug, Power Stone, Bomber Man, Metal Slug, Gold Axe, flOw e mais um comboio de jogos ao estilo arcade aceitam divertir dois jogadores ou mais. Perceba que estamos abrangendo o conceito de arcade aqui.
Tudo tem seu começo, inclusive a cooperatividade nos jogos que evoluiu aos poucos permitindo duas pessoas jogarem em turnos diferentes até chegar a esquemas complexos para co-op de solucionar quebra-cabeças juntos ou superar oponentes muito fortes com a força da união.
Ao pergarmos o exemplo de Castle Crashers, uma ótima produção indie, nesse beat'em up os jogadores simplesmente entram no jogo para começar a bater nos vilões. Geralmente não há muitas complicações quanto à cooperatividade em jogos do estilo arcade, é entrar e sair para ação. Shooters também brilham com a simplicidade de entrar com uma nave e sair atirando.
Entretanto, quebra-cabeças e tantos outros gêneros de arcade não usam a mesma fórmula e apostam em forte cooperação ou morte dos jogadores. Podemos citar o caso de Lode Runner, jogo de plataforma com desafio de raciocínio e lógica no qual a ação de um jogador deve estar baseada no que o outro jogador está fazendo.
Schizoid até possui um lema de “The most co-op game ever” que seria algo como “O jogo mais cooperativo de todos os tempos”. Nele há duas naves controladas pelos jogadores, sendo que os inimigos vermelhos só podem ser derrotados pela nave vermelha e os oponentes azuis pela nave azul.
Mesmo os jogos com ação cooperativa menos elaborada colocam alguns recursos inteligentes nas partidas. No Contra, por exemplo, se um dos jogadores perder todas as vidas o outro pode doar uma de sua vidas para que ambos continuem a jogar.
Wii rulez
Muitos jogos do Wii são lançados com objetivo de entreter grupos, famílias e amigos, não só com competição. Além dos consoles da Nintedo serem os mais vendidos, seus jogos também ocupam o topo da lista de jogos mais vendidos. Miyamoto é quem merece os créditos pelo sucesso das plataformas.
Está certo que o reinado do Wii talvez encontre sua falência depois do Projeto Natal da Microsoft, mas foi a plataforma da Nintendo que trouxe a evolução dos games que requerem maior movimentação física (que já existiam). O Wii se transforma em instrumento de encontros amistosos por causa da jogabilidade diferenciada.
Exemplos são o que não faltam para mencionar a cooperatividade no Wii. New Super Mario Bros, Trauma Center: New Blood, Cake Mania, Endless Ocean, Boom Blox, Super Smash Bros Brawl, MadWorld, World of Goo, Resident Evil: The Umbrella Chronicles, Final Fantasy Crystal Chronicles: Echoes of Time, Dance Dance Revolution e até o Wii Fit possuem atividades co-op.
Nem jogos de corrida, que geralmente só permitem um jogador ganhar, escapam da mania dos modos cooperativos. Esse é o caso de Mario Kart Wii que coloca duas equipes para correr ou batalhar, é a vermelha contra a azul.
E tantos outros
Com tantos jogos cooperativos não é uma boa ideia citar todos e aqueles que não obtiveram destaque como Marvel Ultimate Alliance, H.A.W.K, Fable 2, Ghostbusters: The Video Game, Mercenaries 2: World in Flames, LittleBigPlanet e Twisted Metal Black também são igualmente ótimos exemplos de co-op.
A cooperatividade é uma atração que promete ser o tema de muitos jogos graças ao melhoramento de tecnologias, permitindo o suporte de vários jogadores online sem sacrificar qualidade. MAG é um dos títulos que inova ao suportar no futuro até 256 jogadores online com um sistema de formação de esquadras, pelotões e companhias.
E não basta só tecnologia, para inovar, a criatividade é um item fundamental. Caso contrário nós não vamos sair de absurdos como dois botões, um do lado do outro, para serem acionados ao mesmo tempo.
Um dos motivos dessa escolha foi a coincidência com a chegada do homem à lua e para isso há explicações como: “foi o dia no qual o mundo inteiro foi amigo dos três astronautas”... Que seja, o que o BJ preparou foi uma pequena matéria mostrando jogos nos quais amizades se tornam naturais por conta de objetivos em comum, estamos falando dos games com modos co-op.
Co-Op
Cooperatividade... Ou pelo menos a tentativa dela
Jogos cooperativos são sem dúvida a melhor escolha para diversão entre amigos. Neles é possível se entreter ao simplesmente completar as tarefas em boa companhia ou contar vantagem com um desempenho superior quando se está numa equipe bem entrosada.
Entretanto, nem tudo é chocolate (ou picanha para quem não gosta de doces e flores para vegetarianos) para os gamers que já enfrentaram o co-op disponível em centenas de jogos. Como se não bastasse ter que lidar com a inexperiência de outros jogadores, há um problema mais assustador que são os cidadãos que gostam de criar caos. Dar uma esfaqueada no aliado é um dos menores exemplos de comédia, quer dizer, desrespeito em multiplayer.
Para evitar incômodos com jogadores demasiadamente ruins, fanfarrões, saídas inesperadas ou a simples falta de participantes, alguns jogos fornecem aliados virtuais (os bots). Portanto, não vamos excluir os amigos virtuais nessa matéria, os quais têm a fama de contar com inteligência duvidosa.
A lista de jogos com modo cooperativo é imensa (centenas), portanto não haverá lugar para todos aqui. Então a seguir citaremos alguns games que merecem destaque e grupos de jogos que contêm fórmulas baseadas em diversão em grupo.
L4D
Sozinho você morre
Left4Dead certamente é o ápice dos jogos cooperativos e por isso merece destaque. A franquia da Valve coloca quatro sobreviventes perdidos no meio de uma cidade infestada de zumbis sob o comando de quatro jogadores. O objetivo é escapar da infecção, buscando safe rooms (salas seguras) até finalmente achar um meio de resgate. A introdução do jogo já deixa bem claro que a ação é constante e para atravessar uma rua, são necessárias muitas balas.
Para quem está acostumado com o estereotipo de zumbis mancando em busca de cérebro, L4D surpreende com uma cambada de atletas correndo desesperadamente para conseguir tirar o máximo que conseguirem dos humanos totalmente vivos.
O agente biológico responsável pela “zumbificação” parece afetar somente uma parte (a maior parte) da população, e as pessoas imunes viram refeição servida ao estilo asiático para os mortos. Ao menos os jogadores não precisam se preocupar em virar mortos vivos como na série Outbreak de Resident Evil.
Outro detalhe interessante sobre o título é o modo de apresentação como se fosse um filme no cinema. Porém, não há grandes e numerosas CG's ou textos apresentando uma história. O enredo é narrado durante a ação, avisando curtamente sobre, por exemplo, mutações nos zumbis.
Pratique compaixão e seu cérebro sairá ileso da cidade
Em L4D existem monstros que prendem o jogador (hunters e smokers), armadilhas mortíferas (witches), chefões (o temível Tank) e várias hordas de zumbis que despertam de várias formas, até com vômito de boomers. Com isso, é fácil imaginar o porquê da impossibilidade de completar sozinho uma campanha.
Uma partida pode fluir bem se todos os jogadores tiverem espírito de equipe. Um bom companheiro nesse exemplo é aquele que ajuda a combater uma horda, cura os ferimentos dos outros, fornece proteção, age com cautela e está atento para a aparição dos mutantes.
Quem atrapalha também participa!
Assim como um jogador cuidadoso pode ajudar, um jogador “mala” pode atrapalhar em L4D. Entre várias maneiras de irritar, a própria morte atrapalha, pois faz muita falta para a equipe um jogador a menos. Então o suicídio inicia a lista de perturbações.
Incomodar uma witch, explodir um boomer perto dos outros, negligenciar resgate, não emprestar o kit de primeiro socorros, disparar alarmes, fazer barulhos estranhos com o microfone e jogar “sozinho” são os atos mais odiados, mas às vezes divertidos, no L4D.
Não queira ser amigo de um programa
A inteligência artificial é dispensável pela facilidade de encontrar participantes. Entretanto, quando faltam jogadores, os bots entram em jogo. Se pelo menos dois jogadores humanos estão jogando a situação ainda é aceitável. Em contrapartida, uma pessoa solitária terá que enfrentar a falta de iniciativa e atitude dos bots. Moral da história: é melhor ter amigos.
RE5 e Army of Two
Duplas que valem mais que um exército
Duplas dinâmicas são o foco dos títulos RE5 e Army of Two. Sem querer tirar créditos de Kane & Lynch: Dead Men, mas essa dupla não brilhou o suficiente para ser citada aqui. A essência desses jogos é progredir com a ajuda de um comparsa. Neles o jogador é obrigado a jogar em dupla, seja com um amigo ou um bot.
Resident Evil 5
Zumbis mancando até o terceiro título, zumbis equipados com armas brancas no quarto título e finalmente zumbis usando Ak 47 com mira laser no quinto. E como se não bastasse, há as outras “armas biológicas” que são monstrengos perigosos (como os lickers) e chefões no jogo... Ainda bem que agora um amigo pode ajudar nessa louca batalha.
O último título da série Resident Evil impressionou por introduzir um modo multiplayer bem construído. A ação cooperativa é essencial para superar certas dificuldades e um companheiro competente pode facilitar a vida com uma boa cobertura e empréstimo de itens. Outra vez, um noob que não sabe nem o significado da palavra “proteção” pode comprometer a partida, pois se um morre os dois perdem.
Aqueles que dispensam a ajuda de um amigo se dão mal com o bot. O amigo virtual nesse caso não é tão terrível, contudo ainda decepciona pela falta do dom da atitude. A inteligência artificial age sob dois comandos, cover e atack. No primeiro ela fica grudada em você, no segundo ela desperdiça as melhores armas para aniquilar qualquer inimigo. Não há equilíbrio nenhum, o amigo virtual absolutamente não substitui um amigo de carne e osso.
Army of Two
Um exército composto por apenas dois mercenários é o tema do título da EA, Army of Two. Os dois protagonistas, Salem e Rios, possuem um longo e antigo histórico de batalhas juntos e o desempenho da dupla é tão bom que eles prestam seus serviços em forma de empreiteira militar (PMC).
O jogo conta com um sistema especial e simples para os tiroteios chamado Aggro. Com ele o jogador que mais chamar a atenção disparando mais tiros com a arma mais barulhenta vira alvo exclusivo dos inimigos, enquanto isso o outro jogador que não chama a atenção dos oponentes pode atacar sorrateiramente.
Ter um amigo é importantíssimo de novo. Sem um aliado humano o jogador só tem a perder já que não pode usar muito bem o seu Aggro, sem falar da falta de competência do bot.
COD, BF, GOW, KZ, e HL
O time com melhores jogadores ganha
Confronto entre equipes em jogos de guerra como Call of Duty, Battlefield e Half-Life marcaram a vida de muitos jogadores. E o entretenimento no caso do multiplayer não fica contido apenas na ação como também nas interações sociais.
Nessas franquias não há apenas modos que colocam dois times para se matarem, também há modos verdadeiramente cooperativos nas campanhas e até modos de sobrevivência multiplayer contra zumbis nazistas, caso de Call of Duty: World at War.
Existem modos do estilo CTF no qual um pouco de estratégia ajuda em muito no rumo para a vitória. Para proteger o time, os jogadores naturalmente escolhem um lugar, acampam (camper) e atacam áreas especificadas pelo jogo.
O senhor é um fanfarrão! Está kickado!
Nesses títulos ainda pode existir certo egoísmo para conseguir os pontos, é a competição dentro dos times. Mesmo assim os jogos têm alguns artifícios para remunerar aqueles que ajudam o time como, por exemplo, pontuação extra por curar um aliado. De qualquer forma, FPSs multiplayer garantem diversão adicional quando se tem amigos por perto.
Como não poderia faltar, há aqueles que não jogam em equipe e aqueles engraçadinhos que preferem atrapalhar. Palhaçadas fazem parte dessas guerras e resta aos jogadores terem senso de humor. De qualquer forma, caso as gracinhas de alguém percam a graça é possível chutá-lo fora da partida (kick), recurso disponível em muitos games. Além disso, os jogadores que fazem alguma atitude “feia” perdem pontos.
Prêmios pela união
Há casos que remuneram especialmente os jogadores em modo co-op. No Halo 3 existem caveiras coletáveis que gratificam os jogadores, porém elas só são acessíveis no modo cooperativo das campanhas. E há muitos outros jogos, não só em FPS, que dão recompensas exclusivas para quem joga acompanhado.
Vale comentar a cooperatividade em comunidade, o caso de Battlefield 1943. A Dice fez um desafio que recompensava todos os jogadores com um cenário novo, o Coral Sea, após eles conseguirem totalizar 43 milhões de mortes. O desafio já foi superado, o massacre ocorreu em várias partidas com vários jogadores colaborando e agora eles podem continuar a matança no novo mapa.
Kane & Lynch e Fairytale Fights
Quando a cooperação é apenas uma opção
O que Kane & Lynch: Dead Men e Fairytale Fights possuem em comum? Um modo multiplayer no qual a cooperatividade é optativa.
Fairytale Fights será lançado no mês de Novembro deste ano e o estilo de arte de desenho animado misturado com violência também vai ser palco para ações multiplayer. Certos itens só serão alcançados com a ajuda de alguém, porém há um risco a ser assumido, já que aqueles que entrarem na partida poderão escolher por atacar seus parceiros, sem punições.
Já em Kane & Lynch: Dead Men há o Fragile Alliance, um modo multiplayer que une jogadores para roubarem dinheiro e superarem a resistência composta pelos guardas controlados pela AI. Entretanto, durante a fuga os jogadores podem trair seus companheiros para roubar o dinheiro que eles carregam.
Como no fim do jogo o dinheiro é dividido igualmente entre os sobreviventes, em Fragile Alliance, e o objetivo é terminar todas as partidas com mais dinheiro que os outros, aqueles que têm m maior pontuação viram alvos de traição. Um recurso desesperado para se proteger é poder derrubar seu dinheiro no chão, mas lembre-se: no fim só ganha aquele que tiver mais dinheiro.
WoW e companhia
Em mundos virtuais as interações sociais são ininterruptas
MMO é o gênero das amizades virtuais. Interagir com os outros jogadores é uma das principais tarefas para qualquer indivíduo que joga World of Warcraft e... Tantos outros títulos.
Nesses mundos virtuais, as negociações e formações de alianças ocorrem todo o tempo e são atividades que produzem amizades facilmente. Seja para completar uma quest que requer mais de um jogador, aniquilar inimigos ou fazer instancia em dungeons os jogadores precisam unir forças para conseguirem melhorar seus personagens.
MMOs fornecem recursos para facilitar amizades e assim, tirando os casos de antissociais que jogam para ficarem super poderosos e conseguirem tornar a vida de todos uma desgraça com sua mente psicopata, ninguém joga sozinho.
Você roubou meu LOOT!
Conflitos nesses mundos digitais fazem parte do pacote. Às vezes um jogador ou outro pode ser sequestrado e espancado até a morte na vida real por causa dos desentendimentos nos MMOs, mas isso é raro... Normalmente, os conflitos entre jogadores acabam semeando mais amizades, já que para resolver esses problemas é necessário interagir com os outros jogadores e no fim pode acontecer uma amizade entre os que brigaram.
É comum que as amizades estejam pré-formadas em jogos como WoW, pois um grupo de amigos combinar de jogar o mesmo MMO não é rara. E também é normal grupos quererem se destacar sob os outros ou até se isolar para ter comunicação exclusiva entre seus integrantes.
Um fato interessante nesse gênero é a rivalidade entre clãs, ou qualquer outro sistema de criação de facção que o jogo possua. Ao mesmo tempo que une os integrantes da guild, cria rivais e uma saudável competição entre grupos de amigos. Alguns MMORPGs inclusive contam com sistemas de remuneração muita boa para clãs.
StarCraft, Civilization e Age of Empires
Para o Azul derrotar o Vermelho ele pode contar com o Roxo
Em jogos de estratégia não há melhor desafio que a imprevisibilidade da mente humana. Partidas multiplayer fazem estrategistas se divertirem com táticas que tentam superar os adversários e quando amigos combinam de jogar juntos a diversão dobra. Alguns exemplos são Warcraft, Starcraft, Age of Empires, Civilization e Rise of Nations.
Atacar sozinho pode ser um desperdício de recursos enquanto que um ataque mútuo seria mais efetivo se coordenado corretamente. Bolar estratégias em grupo é mais complexo, e no caso divertido, do que jogar sozinho. Tudo depende da situação e bons estrategistas sabem como jogar em companhia.
Uma ocorrência intrigante nesse gênero, estratégia, é fazer alianças em partidas ao estilo Deathmatch, nas quais o objetivo é ser o único vencedor. Quando um jogador observa três exércitos diferentes vindo em direção de sua base, seria apropriado ele pensar “Queria ter um amigo agora...”. Entretanto, uma amizade aqui é curta, cedo ou tarde a traição surge e aquele sujeito que prometia só estar passando pela sua base para atacar outro oponente repentinamente começa a destruir sua cidade “sem querer”.
Vamos rushar o verdinho!
Mas nem tudo é amizade falsa. Também há modos de jogo que permitem dois ou mais jogadores ganharem a partida sob o regime de algum tipo de acordo diplomático inquebrável. Confiança e companheirismo entram em jogo novamente com doações de recursos e envio de tropas para auxílio.
Para exemplificar, já no começo da partida um aliado pode mandar para o outro recursos que permitem antecipar a formação de um exército e partir para o rush (termo usado para descrever ataques velozes).
Rock Band e Guitar Hero
A música une as pessoas... Bandas de rock para ser específico
Com Rock Band e Guitar Hero: World Tour a diversão é garantida ao transformar amigos em guitarristas, bateristas, baixistas e cantores. Sem mencionar DJ Hero que vai transformar amigos em DJs, guitarristas e cantores em uma média de cem músicas a serem desempenhadas.
Ao testar a coordenação motora de cada jogador, jogos do estilo musical rítmico conseguem entreter grupos inteiros de amigos. Além de um certo número de jogadores poder brincar, os que estão esperando a vez podem curtir a música ou presenciar com prazer sádico as dificuldades dos colegas.
Infelizmente, nós não fomos agraciados com um título de karaokê em português, dificultando em muito a vida de quem tenta enfrentar Lips, Sing It ou Singstar. Mesmo assim os fluentes em inglês podem testar seu talento vocal e se divertirem em duetos. E mais jogadores podem participar, encarregados de outras funções para ajudar na canção como na parte de batucadas.
FIFA e Winning Eleven
Campeonatos do melhor esporte do mundo em sua versão digital
Com a evolução tecnológica, as partidas de futebol de mentira nos consoles acabam tornando-se muito parecidas com as de verdade e assim a emoção transmitida também se assemelha com a de uma disputa entre times reais.
É fácil ouvir comentários proferidos pelos jogadores durante as partidas que são quase os mesmos usados por torcedores/jogadores em partidas reais. Com isso somado ao alto nível de qualidade proporcionado pelo PES e Fifa, não é à toa que esses títulos sejam tão apreciados pelos brasileiros.
A cooperação entra em campo quando dois ou mais jogadores controlam jogadores do mesmo time e juntos coordenam as jogadas. E situações como usar táticas com base em agressões físicas durante o jogo ou presenciar “erros” que nunca aconteceriam na realidade em meio de tanto realismo gráfico tornam o multiplayer uma fonte preciosa de boas risadas e momentos de manifestação de amizade.
Outras modalidades esportivas virtuais também ofertam modos cooperativos interessantes como Madden NFL, The Bigs e NBA 2K, tendo inclusive alguns jogos que ofertam um largo multiplayer que coloca vários jogadores online, cada um usando um atleta formando um time completo.
Arcades e Arcades
Beat'em up, shoot'em up e outros gêneros que comumente ofertam co-op
Ikagura, Rampage, Gyruss, Contra, Double Dragons, Bubble Bobble, Street of Rage, Alien Hominid, Bionic Commando Rearmed, Gradius, Joust, Dig Dug, Power Stone, Bomber Man, Metal Slug, Gold Axe, flOw e mais um comboio de jogos ao estilo arcade aceitam divertir dois jogadores ou mais. Perceba que estamos abrangendo o conceito de arcade aqui.
O plano é o seguinte: ataque!
Tudo tem seu começo, inclusive a cooperatividade nos jogos que evoluiu aos poucos permitindo duas pessoas jogarem em turnos diferentes até chegar a esquemas complexos para co-op de solucionar quebra-cabeças juntos ou superar oponentes muito fortes com a força da união.
Ao pergarmos o exemplo de Castle Crashers, uma ótima produção indie, nesse beat'em up os jogadores simplesmente entram no jogo para começar a bater nos vilões. Geralmente não há muitas complicações quanto à cooperatividade em jogos do estilo arcade, é entrar e sair para ação. Shooters também brilham com a simplicidade de entrar com uma nave e sair atirando.
Entretanto, quebra-cabeças e tantos outros gêneros de arcade não usam a mesma fórmula e apostam em forte cooperação ou morte dos jogadores. Podemos citar o caso de Lode Runner, jogo de plataforma com desafio de raciocínio e lógica no qual a ação de um jogador deve estar baseada no que o outro jogador está fazendo.
Schizoid até possui um lema de “The most co-op game ever” que seria algo como “O jogo mais cooperativo de todos os tempos”. Nele há duas naves controladas pelos jogadores, sendo que os inimigos vermelhos só podem ser derrotados pela nave vermelha e os oponentes azuis pela nave azul.
Mesmo os jogos com ação cooperativa menos elaborada colocam alguns recursos inteligentes nas partidas. No Contra, por exemplo, se um dos jogadores perder todas as vidas o outro pode doar uma de sua vidas para que ambos continuem a jogar.
Wii rulez
O console que faz a festa
Muitos jogos do Wii são lançados com objetivo de entreter grupos, famílias e amigos, não só com competição. Além dos consoles da Nintedo serem os mais vendidos, seus jogos também ocupam o topo da lista de jogos mais vendidos. Miyamoto é quem merece os créditos pelo sucesso das plataformas.
Está certo que o reinado do Wii talvez encontre sua falência depois do Projeto Natal da Microsoft, mas foi a plataforma da Nintendo que trouxe a evolução dos games que requerem maior movimentação física (que já existiam). O Wii se transforma em instrumento de encontros amistosos por causa da jogabilidade diferenciada.
Exemplos são o que não faltam para mencionar a cooperatividade no Wii. New Super Mario Bros, Trauma Center: New Blood, Cake Mania, Endless Ocean, Boom Blox, Super Smash Bros Brawl, MadWorld, World of Goo, Resident Evil: The Umbrella Chronicles, Final Fantasy Crystal Chronicles: Echoes of Time, Dance Dance Revolution e até o Wii Fit possuem atividades co-op.
Nem jogos de corrida, que geralmente só permitem um jogador ganhar, escapam da mania dos modos cooperativos. Esse é o caso de Mario Kart Wii que coloca duas equipes para correr ou batalhar, é a vermelha contra a azul.
E tantos outros
São centenas de jogos...
Com tantos jogos cooperativos não é uma boa ideia citar todos e aqueles que não obtiveram destaque como Marvel Ultimate Alliance, H.A.W.K, Fable 2, Ghostbusters: The Video Game, Mercenaries 2: World in Flames, LittleBigPlanet e Twisted Metal Black também são igualmente ótimos exemplos de co-op.
A cooperatividade é uma atração que promete ser o tema de muitos jogos graças ao melhoramento de tecnologias, permitindo o suporte de vários jogadores online sem sacrificar qualidade. MAG é um dos títulos que inova ao suportar no futuro até 256 jogadores online com um sistema de formação de esquadras, pelotões e companhias.
E não basta só tecnologia, para inovar, a criatividade é um item fundamental. Caso contrário nós não vamos sair de absurdos como dois botões, um do lado do outro, para serem acionados ao mesmo tempo.
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