O TecMundo Games adverte: esta é uma matéria sinistra e pode causar um forte impacto nos usuários.
A equipe TecMundo Games decidiu agrupar uma série de notícias que envolvem um assunto trágico: morte nos videogames. Não a morte dos personagens dentro de jogos, mas sim de pessoas que levaram a experiência virtual a um nível extremo e acabaram estragando suas vidas.
Muitos pensam que a maioria das tragédias ocasionadas por games deriva de títulos que demandam mais tempo de jogo, como MMORPGs (será que World of Warcraft tem alguma coisa a ver com isso?). A realidade, porém, é que jogar videogames, como qualquer outra atividade na vida, deve ser feita de forma moderada e saudável, de maneira a não prejudicar as saúdes mental e física dos jogadores.
Fatores cruciais para as tragédias
Que, felizmente, não ocorrem com frequência
A quantidade de horas gastas em games e a intensidade com a qual o jogador "mergulha" no game em questão são dois fortes pilares nas mentes das pessoas mais influenciáveis. Dependendo do impacto que o jogo causa em algumas pessoas, há a possibilidade de ocorrer uma séria dependência, bem como o surgimento de uma estranha influência sobre outras atividades cotidianas dessas pessoas.
É claro que a maioria dos casos de mortes e outras situações trágicas envolve aspectos peculiares e raros. Normalmente, o famoso "vício" nos jogos dificilmente leva uma pessoa a alterar — de maneira significativa — outros hábitos cotidianos, a não ser que a pessoa assuma responsabilidades variadas que envolvam quantidades monstruosas de tempo e divirja suas prioridades por causa do excesso de tempo gasto em jogos.Os desenvolvedores de jogo se preocupam com lucros, sim, mas nunca colocariam em risco as saúdes física e mental dos jogadores. Mas, para criar um jogo com a maior qualidade e capacidade imersiva possíveis, os desenvolvedores criam situações virtuais que demandam muita concentração e tempo dos gamers. Dessa forma, tempo, esforço e dedicação são gastos para a superação dos obstáculos.
Vale relembrar que isso não ocorre frequentemente, mesmo a nível global. São poucos os jogadores que se deixam levar (muitas vezes, até mesmo por problemas mentais) pela extraordinária imersão virtual que muitos dos melhores games apresentam.
Acontecimentos de cair o queixo
É, não é mole não...
Às vezes, é o destino de muitos (para quem acredita em destino, é claro). Um exemplo no qual não ocorreu nenhuma maldade é a morte de um coreano em 2006. Lee faleceu aos 28 anos por causa de uma parada cardíaca que aconteceu após 50 horas consecutivas gastas com o game StarCraft, o clássico RTS da Blizzard. Lee até abandonou o trabalho para conseguir jogar por mais tempo, mas não se sabe se a exaustão sofrida pelo coreano foi causada pelo game.
Alguns fatos apontam que o primeiro caso de "morte causada por game" foi quando Peter Burkowski sofreu um ataque cardíaco fulminante aos 19 anos em 1981. Mas a tragédia ocorreu na frente de um fliperama com o game Berzerks. Será que o nome de Burkowski constar duas vezes no top 10 do jogo tem algo a ver com a morte do jogador?
É óbvio que games mais intensos podem causar intrigas entre jogadores, mas é triste pensar que certos "extremistas" causam violência a outros gamers por causa de meros itens virtuais ou perda de personagens. Isso, infelizmente, ocorreu com o game Dragon Sabre: Qiu Chengwei matou, a facadas, seu colega de jogo Zhu Caoyuan porque o item denominado Sabre do Dragão foi vendido por Caoyuan. Bizarro, mas triste.
Nem mesmo a quebra de peças de videogames podem justificar algumas atrocidades. O cidadão estadunidense Tyrone Spellman, por exemplo, foi acusado de espancar e matar sua filha. Enquanto Tyrone tinha 27 anos na época do desastre, Alayiah tinha apenas um ano e cinco meses quando foi morta. O motivo disso tudo? Um Xbox 360 foi derrubado pela criança, que puxou os fios do console.
O importante é saber que nenhum, mas absolutamente nenhum videogame deve levar os jogadores à agressão física, não importa o motivo. Jogos foram criados para a diversão das pessoas, e não para o desentendimento, que é o oposto do lazer. Mortes ocasionadas pelo uso de videogames são ideias simplesmente absurdas, mas que já se tornaram realidade algumas vezes.
Portanto, aprecie games com moderação e consciência. Mas não deixe de apreciá-los.
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