Top 15 jogos para 2011: Xbox 360

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Img_normalOk, 2011 pode não ser o ano mais quente da atual geração de consoles. Entretanto, é inegável que alguns dos títulos atualmente no forno tem deixado em polvorosa uma enorme parte do público e da crítica especializada. E isso em todas as plataformas atuais, em títulos first party e em jogos multiplataforma.

Conforme você deve ter conferido, o TecMundo Games postou recentemente um especial contendo as maiores promessas do PS3 para o próximo ano. Bem, agora é hora de prospectar o que de melhor o console de Bill Gates e Cia. reserva para o próximo ano.

Embora 2011 não seja um ano particularmente forte em títulos exclusivos Xbox 360, fato é que a “caixa” guarda algumas boas surpresas. São pedradas do nível de Gears of War 3, Mass Effect 3, Forza Motorsport 4 (com suporte para o Kinect), L.A. Noire e Child of Eden (não presente nesta lista, mas que também deve ter algo novo a dizer). Vamos ao Top 15 com as maiores expectativas para o próximo ano.

15 – RAGEO retorno da criadora de Doom em seu melhor terreno

Pode ser que, em um primeiro momento, o nome RAGE não lhe diga muita coisa. Com um título um tanto quanto genérico em sem nenhum indício do que esperar, o game é uma das maiores promessas aos fãs de FPS exatamente por estar sendo desenvolvido por um estúdio com muita experiência no segmento.

Se você aprecia o gênero, certamente já deve ter passado horas em frente a jogos como Doom, Quake e Wolfenstein 3D. Os três clássicos foram criados pela mesma id Software responsável por RAGE, o que já é motivo o suficiente para esperarmos somente o melhor do game.

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Após a divulgação de alguns trailers e imagens, muita gente considera o título o resultado de uma mistura entre Fallout e Borderlands, ou seja, tiros em primeira pessoa com pitadas de aventura em veículos em ambientes desérticos. O aspecto não linear do enredo traz mais liberdade ao jogador, que tem total autonomia para escolher qual caminho seguir e de que forma: atirando ou sobre rodas.

A história também é bastante promissora. No game, você assume o papel de sobrevivente da colisão de um asteroide com o planeta que transformou boa parte da população em mutantes assassinos. Com isso, é preciso se locomover por ambientes devastados enquanto tenta sobreviver aos incessantes ataques das bizarras criaturas.

Renome, promessas e déjà vu

Img_normalO curioso de RAGE é exatamente o fato de que suas maiores apostam também são seus maiores riscos. A começar pelo enredo, que apesar de interessante, não traz muitos elementos originais.

Diversos games – principalmente FPSs – levam o jogador a cenários pós-apocalípticos e repletos de criaturas medonhas. Sendo assim, pode ser que a falta de inovação na história torne a aventura apenas mais um entre tantos jogos do gênero.

Além disso, a comparação com Fallout e Borderlands também é uma aposta perigosa. Ao mesmo tempo em que os três títulos possuem elementos em comum em diversos aspectos, tentar colocá-los sobre um denominador comum é arriscado. Isso porque tanto a aventura da Bethesda Softworks quanto o da Gearbox Software possuem peculiaridades que os tornam únicos, o que não pode funcionar tão bem quando postos lado a lado.

Porém, essa junção também pode ser o maior diferencial de RAGE. Ainda que exista um risco na união desses dois estilos, é preciso lembrar que a id Software é responsável por grandes clássicos do FPS e que as chances de o estúdio obter algo viciante também são altas.

14 — Crysis 2A selva de concreto pode ser ainda mais assustadora

Img_normalUma “beleza catastrófica”. Esse foi o termo utilizado pela própria Crytek para descrever os novos ambientes de Crysis 2. Seria mais um paraíso idílico com vegetação variada? Longe disso. A nova edição da franquia da Crytek Studios — cujo premiado início se deu com Far Cry em 2004 — leva você diretamente para o centro de um destroçado e previamente evacuado bairro de Manhattan.

Mas reduzir Nova Iorque — “uma conquista da espécie humana”, conforme colocou o CEO Cevat Yerli em entrevista ao site Gamespot.com — a ruínas não deve ser o único feito da desenvolvedora em Crysis 2. Além de dar continuidade à história épica do primeiro título, o game ainda traz uma Nanosuit capaz de combinar efeitos e um ponto de particular relevância: os modos multiplayer.

Basicamente, os modos multijogador de Crysis 2 lançam mão de todas as melhores características do jogo para propiciar uma competitividade sem precedentes. A sua Nanosuit 2.0 tem novas possibilidades para ampliar o poderio físico? Excelente. Isso se completa perfeitamente com arranha-céus destroçados.

Bom multiplayer + habilidades únicas + história épica = compra certa

Crysis 2 parece perfeitamente capaz de elevar a experiência do jogo original a um novo patamar; um patamar além dos gráficos foto-realistas, assuma-se. Enquanto o cenário urbano destruído garante uma ligação empática mais forte com o jogador — algo que as matas virgens do primeiro título realmente não conseguiram —, a miríade de modos multiplayer ainda deve garantir algumas horas extras de jogo... Quer dizer, depois que o mundo for salvo, certo?

13 — Dragon Age 2O seu Mass Effect medieval

Dragon Age: Origins foi uma verdadeira surpresa. Não fosse muito difícil associar o nome da BioWare a histórias épicas, é claro. Mas Origins foi além de uma trama elaborada cheia de decisões morais. A releitura da produtora conseguiu ainda devolver o antigo prestígio a um gênero que andava um tanto combalido: o dos RPGs medievais — a menos que você seja a Nintendo, é claro.

RPG, escolhas morais e hack ‘n’ slash

O que dizer? Dragon Age 2 parece ter gás suficiente para fazer jus ao espaço aberto pelo seu antecessor... Incluindo ainda alguns upgrades aqui e ali. São novas classes de personagens, uma estrutura de diálogos ainda mais elaborada e um sistema de batalhas bem mais direto — chegando mesmo a se aproximar do hack ‘n’ slash. Tudo isso embalado pela atmosfera épica que é marca registrada da BioWare.

12 — BulletstormMorte limpa? Esqueça!

A ideia central é realmente fácil de entender, certo? Basta destroçar, empalar, mutilar e tirar o sangue dos mutantes à sua volta da forma mais cruel e violenta possível. Para tanto, além das armas, o misógino Grayson Hunt — seu protagonista superlotado de tiradas preconceituosas aqui — também terá à disposição diversos elementos do cenário. Mas há um mandamento, entretanto: as mortes devem ser sempre originais.

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De fato, o termo “morte limpa” não faz absolutamente nenhum sentido dentro do universo deturpado criado pela desenvolvedora People Can Fly para Bulletstorm. Longe disso, a ideia aqui é chacinar sempre da forma mais nojenta, repulsiva e improvável. Além de espalhar sangue, vísceras e gritos de horror pelo pitoresco paraíso perdido do jogo... Você ainda vai ganhar pontos!

E ainda pode ser multiplayer

A combinação entre violência gratuita, humor negro e a misoginia caricata do protagonista Grayson Hunt tem tudo para fazer de Bulletstorm um dos títulos mais divertidos de 2011. E mais: o paraíso perdido da criadora de Painkiller ainda comporta partidas multiplayer. Enfim, se espalhar vísceras for tão divertido quanto parece, trata-se de uma boa promessa para 2011.

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11 – Mortal KombatO clássico que ressurge na nova geração

Lembra-se da decepção que foi ver o clássico Mortal Kombat sofrer com a péssima jogabilidade nas novas gerações? Os elementos que fizeram o game se tornar uma das principais franquias de luta da década de 90 praticamente desapareceram, mas a Netherrealm Studios promete resgatá-los no que parece ser o retorno triunfal da série.

Img_normalTudo no novo game parece remeter aos tempos áureos de Scorpion e Sub-Zero. Além da jogabilidade tradicional e completamente em 2D (esqueça aquela história de andar em torno do adversário), ainda teremos personagens e cenários que todos os saudosistas irão lembrar.

Finalmente uma sequência válida

Tudo o que foi mostrado até agora para o novo Mortal Kombat nos fazem ficar loucos de vontade de jogar, já que ele é simplesmente tudo aquilo que seus antecessores se esqueceram de ser: um game de Mortal Kombat! Apesar dos personagens e outros aspectos característicos da franquia estarem presentes, o dinamismo e a diversão dos combates era inexistente.

Por conta disso, caso a Netherrealm Studios realmente queira resgatar o brilho que a série tinha na década passada, basta esquecer tudo o que foi feito depois de MK3 e se espelhar na mecânica dos três primeiros jogos. O fundamental está ali e parece que isso está sendo respeitado neste lançamento.

10 – Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two WorldsExplosões, novos personagens e muita “meia lua para frente e soco”

Se os dois primeiros jogos da série foram um sucesso e incrivelmente divertidos, é de se esperar que o terceiro episódio (o primeiro a ser lançado nesta geração) consiga ir além. O destaque, entretanto, não está em novos modos de combate ou em sistema exclusivos. Como não poderia deixar de ser, as estrelas do encontro dos mundos de Capcom e Marvel são seus personagens.

Além de heróis clássicos, como Ryu e Wolverine, temos vários lutadores inéditos, como Amaterasu (Okami), C. Viper (Street Fighter IV) e Dante (Devil May Cry). O desempenho visto nos trailers enche os olhos e nos faz ficar morrendo de vontade de criar enormes e explosivos combos.

Outro destaque está no novo visual, que está muito mais estilizado do que nas versões anteriores. Ainda que isso deixe as lutas com cara de desenho animado (ou de história em quadrinhos), as novas texturas combinam com o cenário e os efeitos dos golpes.

Um time de estrelas

Img_normalMarvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds tem tudo para dar certo, já que a desenvolvedora de Street Fighter e Resident Evil conseguiu criar um sistema próprio para reunir personagens de universos diferentes de maneira que pareça o mais natural possível. O resultado é que todos os dois jogos anteriores são verdadeiros sinônimos de diversão.

O terceiro título da franquia parece não ser diferente. Se a jogabilidade não for alterada (e esperamos que isso não aconteça), os novos lutadores vêm apenas para acrescentar o elenco e torná-lo ainda mais variado. O visual é a grande modificação, mas não parece interferir nos combates. Como estamos falando de heróis retirados das páginas das histórias em quadrinhos, nada mais justo do que termos um estilo que remeta à nona arte.

9 — The Elder Scrolls V: SkyrimBem... Tem lobisomens, certo?

The Elder Scrolls V: Skyrim tem até o momento pouco mais que um bom nome a seu favor. De fato, pouquíssimas informações foram divulgadas até o momento. Mas, ei! Nós estamos falando da mesma série que produziu o excelente Oblivion, certo? Além disso... Reza a lenda que haverá lobisomens! (Ok, talvez isso não seja assim tão animador). Conforme o nome sugere, The Elder Scrolls V se passará em Skyrim, região ao norte de Tamriel nevada e terrivelmente inóspita.

Um mundo aberto cheio de possibilidades

Em relação ao histórico da série, é fácil enumerar o que qualquer bom fá deve esperar: um mundo aberto cheio de decisões morais, habilidades aumentadas pelo uso — em vez da abstração dos pontos de experiência — e uma enormidade de missões paralelas — o que sempre foi o carro chefe da franquia. Isso enquanto mantém longe os bugs que permearam os primeiros títulos, é claro.

8 — Deus Ex: Human RevolutionHype e decisões morais

Uma coisa é certa: Deus EX: Human Revolution tem uma responsabilidade considerável. Afinal, trata-se da primeira edição de uma franquia ostensivamente celebrada durante a sexta geração, cujos jogos são famosos por “poderem ser fechados sem que um único tiro seja disparado” — o que serve para evidenciar a enorme gama de decisões morais possibilitada pelos jogos.

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Mas, ao que parece, a Eidos parece particularmente empenhada em levar Human Revolution diretamente à raiz do que construiu a franquia até hoje. Segundo a roteirista chefe da desenvolvedora, Mary DeMarle, o game deve repousar principalmente sobre quatro pilares: combate, ação furtiva, interação social e invasão de sistemas (hacking). Afora isso, também foi reforçado: Human Revolution deve trazer também uma infinidade de decisões possíveis a todo o momento.

Hype justificado?

Deus Ex: Human Revolution tem causado um estardalhaço saudável entre o público e a crítica desde que apareceu pela primeira vez, e isso não se deve apenas a uma boa genealogia. De fato o game tem se saído muito bem em todas as demonstrações públicas, sempre mostrando novas possibilidades de jogabilidade e ainda mais decisões morais.

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Enfim, Human Revolution tem tudo para ser uma ótima estreia de Deus EX na sétima geração de consoles. Afinal, está tudo aqui: uma história intrincada, diversas abordagens distintas, um mundo à beira de um colapso.

7 – Dead Space 2Monstros, espaço, terror e ficção científica

Img_normalTerror no espaço não é algo tão original assim. O cinema, por exemplo, já explorou essa proposta em filmes como Alien – O Oitavo Passageiro e Jason X. No entanto, o game Dead Space conseguiu elevar o gênero a um grau ainda mais assustador.

Isso parece não ser diferente em sua sequência. A nova tentativa de sobrevivência de Isaac Clarke promete ser ainda mais arrepiante. A história também vai ser aprofundada e levar o herói até o centro do problema: o ninho dos Necromorphs.

O destaque em Dead Space 2 está nos modos multiplayers, feitos exatamente para prolongar a vida do jogo. A promessa é de que, mesmo com a companhia de outros jogadores, a campanha continue tão sinistra quanto a anterior.

Suspense como foco de jogabilidade

A Visceral Games conseguiu transformar o primeiro Dead Space em um sucesso exatamente por saber dosar suspense e terror dentro da história da forma que o jogador realmente fosse envolvido por aquela atmosfera. Esperamos que a sequência repita isso e faça com que cada segundo da missão seja de extrema tensão.

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Aprofundar a história e trazer um pouco mais de ação também são ótimas formas de manter o game dentro de nossas expectativas. Lembra-se de como os primeiros Resident Evils eram viciantes exatamente por deixarem o gamer morrendo de medo? É isso que queremos ver em Dead Space 2.

6 — Forza Motorsport 4Bem-vindo ao futuro das corridas

O slogan é realmente chamativo: “Bem-vindo ao futuro das corridas”. Igualmente chamativa foi a demonstração de Forza Motorsport 4 feita durante a última edição da feira E3 (Electronic Entertainment Expo). Ok, talvez nem todo mundo tenha saído convencido de que a melhor forma de se dirigir um carro virtual é levantar as mãos para fingir que agarra o volante — hábito que a maioria das pessoas abandona lá pelos cinco ou seis anos de idade.

Entretanto, foi realmente difícil não “babar” diante de uma lustrosa Ferrari 458 Italia inteiramente controlada por comandos do Kinect. Além da demonstração inicial em movimento — algo que se poderia classificar como “Enduro da sétima geração” —, foram ainda demonstradas as possibilidades de interação com o veículo parado.

Quer conferir de perto o motor, com todos os dados e em câmera cinematográfica? Basta se “deslocar” até a parte de trás do veículos e apontar a mão para a tela. O mesmo vale para as rodas, as calotas, os freios, a suspensão... Tudo pode ser conferido em detalhes.

Casual demais para ser hardcore?

Img_normalJuntar uma simulação consagrada como Forza Motorsport a um sistema de controle inegavelmente casual como o Kinect desperta um tipo de dúvida semelhante ao anúncio de um Mario Kart simulador de corrida. Quer dizer, são concepções que parecem não combinar muito bem a princípio.

Entretanto, mesmo que o suporte para o Kinect não passe de uma perfumaria onerosa, Forza Motorsport 4 ainda parece perfeitamente capaz de manter a peteca da franquia no ar. Afinal, existem pelo menos mais seis modos de jogo além do controverso Enduro demonstrado na E3. E, de mais a mais, o Kinect ainda representa a forma mais rápida e barata de se entrar em uma Ferrari para se sentar em um belo banco de couro...

5 — Portal 2A magia da Valve agora em versão cooperativa

Entre uma miríade de anúncios minguados e pouco expressivos durante a conferência da Sony na E3, mesmo o mais fleumático dos presentes deve ter ficado agradavelmente surpreso ao ver Gabe Newell surgir no palco, seguido da voz familiar da inteligência artificial GLaDOS. Sim, a diversão excêntrica e inigualável de Portal ganharia uma sequência.

Img_normalMas esqueça qualquer possível “mais do mesmo” aqui. A Valve parece particularmente empenhada elevar a um patamar ainda mais alto o seu inicialmente singelo Portal. A bem da verdade, tudo o que construiu a diversão ímpar do primeiro título se faz presente também aqui: humor sarcástico, parafernálias tecnológicas improváveis e, é claro, puzzles capazes de derreter o cérebro — incluindo alguns ainda mais desconcertantes, conforme garante a publicadora.

Outra adição interessante e bem humorada é a sua nova companhia, Wheatley. Trata-se de uma espécie de globo ocular mecânico afeito a piadas e com um pronunciado sotaque inglês. Logo no início, Wheatley se destaca de seu local fixo dentro da fábrica para ganhar a liberdade ao acompanhá-lo na jornada — o trecho em que a esperançosa bolota se lança do teto para as suas mãos, acabando por se espatifar no chão, é hilário.

E tem mais: Portal 2 trará diversos puzzles para se desbravar cooperativamente, tanto online quando em tela dividida, o que deve modificar visceralmente a experiência central do jogo.

Ainda existe magia?

Convenhamos que o primeiro Portal não representava exatamente a epítome da qualidade técnica. O forte ali era bem outro: a inovação. O tripé garantido pelo isolamento, pelos puzzles e pelo humor nonsense da inconfundível GLaDOS transportaram o título da Valve para um terreno onde sequer existe um parâmetro de comparação — afinal, o que é REALMENTE parecido com Portal?

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Trata-se, entretanto, de uma prerrogativa um tanto perigosa. Quer dizer, repetir exatamente a mesma proposta do primeiro jogo fará de Portal 2 uma simples cópia com pouco ou nada a ver com o título original — algo que nem mesmo o modo cooperativo poderá concertar.

Por outro lado, repetindo-se a atmosfera cativante de incertezas, os novos recursos apenas servirão para potencializar uma experiência naturalmente genial. Enfim, conhecendo a Valve, parece razoável arrastar as fichas para o centro da mesa.

4 — Gears of War 3Entre uma trama épica e um multiplayer promissor

Gears of War 3 é a prova definitiva de que um shooter não precisa ser descerebrado. Tudo bem que desmantelar um bando de Locust com uma metralhadora que mais parece um tronco de árvore tem um apelo bem próprio. Mas certamente não fica só nisso.

Em Gears of War 3 a humanidade está à beira de um colapso, tanto pelo cerco cada vez mais fechado dos seus antigos algozes quanto pela nova ameaça Lambent. A situação é tão crítica que as mulheres, antes prescindidas da guerra, agora também precisam levantar-se em armas para salvar o que sobrou do planeta — além de tomar parte nos xingamentos e no preparo do purê alienígena.

Novo multiplayer? Será que funciona?

Tramas escabrosas à parte, é inegável que a pedra angular da Epic Games para o terceiro título da saga Gears of War são os novos modos multiplayer online. Afora as questões clássicas — a jogabilidade será de acordo? As mecânicas agradarão os fãs de longa data? —, a pergunta que fica é: será que a parte técnica vai mesmo dar conta do recado?

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Nós estamos falando aqui menos de headshoots do que de um sistema matchmaking realmente eficaz; de uma conexão estável e da dificuldade de se encontrar alguém para estourar alguns miolos online. Enfim, se a resposta for realmente positiva, não há razão para duvidar de um estardalhaço em 2011, já que Gears of War é sem dúvida uma das melhores franquias first party da atual geração.

3 – Batman: Arkham CityO homem morcego em uma trama cinematográfica

Img_normalQuando a Rocksteady Studios divulgou o trailer completo de Batman: Arkham City durante o Video Game Awards, a reação de jogadores do mundo inteiro foi a mesma: queixos caídos e a vontade incontrolável de voltar a assumir o manto do morcego para combater o crime em Gotham City.

Também pudera, já que os gráficos fotorrealistas apresentados na divulgação desta sequência prometem elevar ainda mais a imersão vista no game anterior, considerado como um dos melhores games de super-heróis já feitos. No entanto, desta vez temos novos inimigos e um mundo muito mais amplo para ser explorado.

Se Batman já teve muita dor de cabeça para conter a insurreição planejada pelo Coringa dentro do Asilo Arkham, o que dizer de uma revolta envolvendo uma cidade inteira? Isso porque o diretor do presídio se tornou prefeito de Gotham e decidiu isolar uma área da cidade para que os criminosos “vivam como pessoas livres”. Porém, o plano não dá tão certo e o Cavaleiro das Trevas precisa pôr um fim no caos.

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Além disso, outros vilões surgem para dificultar a tarefa do Morcego. Além de Duas-Caras e Mulher Gato, o herói terá de enfrentar o enigmático Hugo Strange, o médico visto no trailer e que conhece a identidade secreta do protagonista.

Um “mais do mesmo” positivo

Se você acompanha o TecMundo Games já deve ter visto algumas reclamações quanto à falta de novidades em uma sequência, o famoso “mais do mesmo” que não acrescenta nada. Porém, nem sempre isso é algo negativo.

Batman: Arkham City é um exemplo de game cujas expectativas querem quem repita a mesma fórmula utilizada anteriormente. Confrontos diretos, ações furtivas, sistema de medo e um mapa amplo para que o jogador tenha total liberdade para agir como quiser. A chave para o sucesso é manter os acertos Arkham Asylum.

Porém, a Rocksteady precisa cuida-se somente em relação à repetição de situações. Por mais que pudemos agir como quiséssemos, o título anterior trazia uma grande quantidade de situações semelhantes durante a aventura, o que podia tornar tudo muito cansativo. Caso isso se repita – o se agrave – as chances de vermos a queda do Batman serão grandes. Além disso, também agradeceríamos se não colocarem uma situação tão forçada quanto o final do primeiro jogo.

2 – L.A. NoireQuase um GTA da década de 40

Sabe aqueles filmes de detetives estereotipados? Cenários em preto e branco, ambientes cheios de fumaça, um crime a ser resolvido e uma moça pedindo por sua ajuda. Pois essa experiência promete ser revivida em 2011 com L.A. Noire.

Desenvolvido pela Team Bondi e publicado pela Rockstar Games, o game promete ser uma espécie de GTA com gângsteres. Ou quase, já que você não assume o papel de um criminoso, mas de um policial que deve sobreviver à corrupção que tomou Los Angeles.

Isso não torna o título menos atraente, já que teremos um mundo aberto a ser explorado e vários combates com metralhadoras e pistolas de época, seja contra bandidos que tomam conta da cidade ou com os “tiras” que se venderam por alguns dólares. Além disso, a modelagem gráfica está impressionante, reproduzindo expressões faciais com bastante naturalidade.

A mesma fórmula, o mesmo sucesso

Ok, L.A. Noire não está sendo desenvolvido pela Rockstar, mas isso não impede o game de ser tão viciante e livre quanto GTA ou Red Dead Redemption. Isso porque ele parece estar sendo feito exatamente com a perspectiva de reproduzir essa experiência.

Img_normalCaso isso seja realmente verdade – e esperamos que seja –, o título tem tudo para ser um grande sucesso. Assim como o Velho Oeste ou a vida de um imigrante na América, a década de 40 rende muita história para o gênero. Exemplo disso foi o primeiro The Godfather, que deu uma pequena prova do que o período é capaz de oferecer.

Além disso, o foco em um personagem dentro da lei também dá novos ares à fórmula. Porém, pelo visto nos trailers de L.A. Noire, não é por estar do lado certo do sistema que o protagonista vai ser bonzinho com os criminosos de Los Angeles, o que significa que teremos tiroteios o suficiente para saciar nossa vontade por novos GTAs.

1 – Mass Effect 3Agora o confronto é em nosso planeta

Difícil não considerar Mass Effect 3 como a maior esperança para 2011 quando o assunto é Xbox 360. Ok, não se trata mais de uma franquia exclusiva. Mas honestamente... Quem se importa? Pelo que vimos no trailer exibido durante a VGA 2010, a nova missão de Shepard parece perfeitamente capaz não apenas de manter o bom nome da série, mas também de acrescentar algo novo a uma doutrina já bastante complexa e rica.

Exemplo disso é que agora o confronto é em casa, ou seja, a Terra é vítima de um ataque e somente o protagonista da série pode salvar o planeta. Apesar de a desenvolvedora negar a existência de um modo multiplayer, ainda é certeza de que teremos uma aventura de tirar o fôlego de qualquer jogador.

Quando a história é o grande foco

Não é segredo para ninguém que o grande destaque de Mass Effect sempre foi sua história. Ainda que a jogabilidade também seja responsável pelo sucesso da série, ela não precisa de grandes ajustes para tornar o terceiro capítulo ainda mais épico. Portanto, apenas desejamos que o enredo mantenha o mesmo nível dos games anteriores.

A falta de um modo multiplayer pode ser algo que alguns jogadores vejam como um problema, já que o recurso é sempre bem-vindo na maioria dos jogos. Entretanto, ele é realmente preciso em um RPG? No caso de Mass Effect 3 isso é ainda mais evidente, já que seus antecessores demonstraram que a falta de um co-op não prejudica em nada.

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