Top 15 jogos para 2011: PlayStation 3

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Como já é tradição, final de ano é tempo de fazer listas. Seja uma simples organização nos pedidos de Natal ou nos compromissos para os próximos meses, o fim de dezembro é a hora de colocarmos em ordem tudo aquilo que desejamos.

Com os games não é diferente. Como você acompanhou na última semana, listamos quais os melhores títulos lançados em 2010, assim como também demos uma olhada naquilo que houve de pior. Porém, com a aproximação de 2011, é impossível segurarmos nossas expectativas e não roermos nossas unhas ao pensar nos jogos do ano que vem.

Por conta disso, o TecMundo Games preparou um autêntico Top 15 com as maiores promessas para o futuro. Com base nos anúncios e trailers divulgados, pegamos somente aqueles games que nos deixaram com morrendo de vontade de pôr nossas mãos neles durante os últimos meses.


Porém, mais do que simplesmente dizer quais são os títulos que mais queremos em nossos consoles, é preciso saber o que cada um deles precisa fazer para alcançar o sucesso, assim como quais os problemas que podem torná-lo em um fracasso vergonhoso. As sequências devem corrigir quais falhas e por qual caminho as novas franquias devem seguir para atingirem nossas expectativas?

Para tornar a listagem mais justa e variada, separamos por plataforma, a começar pelo PlayStation 3. O sistema da Sony promete tornar 2011 seu ano dourado, afinal são diversos jogos exclusivos que têm tudo para deixar os seus proprietários com um sorriso de janeiro a dezembro.

15 – RAGEO retorno da criadora de Doom em seu melhor terrenoPode ser que, em um primeiro momento, o nome RAGE não lhe diga muita coisa. Com um título um tanto quanto genérico e sem nenhum indício do que esperar, o game é uma das maiores promessas aos fãs de FPS exatamente por estar sendo desenvolvido por um estúdio com muita experiência no segmento.

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Se você aprecia o gênero, certamente já deve ter passado horas em frente a jogos como Doom, Quake e Wolfenstein 3D. Os três clássicos foram criados pela mesma id Software responsável por RAGE, o que já é motivo o suficiente para esperarmos somente o melhor do game.

Após a divulgação de alguns trailers e imagens, muita gente considera o título o resultado de uma mistura entre Fallout e Borderlands, ou seja, tiros em primeira pessoa com pitadas de aventura em veículos em ambientes desérticos. O aspecto não linear do enredo traz mais liberdade ao jogador, que tem total autonomia para escolher qual caminho seguir e de que forma: atirando ou sobre rodas.

A história também é bastante promissora. No game, você assume o papel de sobrevivente da colisão de um asteroide com o planeta que transformou boa parte da população em mutantes assassinos. Com isso, é preciso se locomover por ambientes devastados enquanto tenta sobreviver aos incessantes ataques das bizarras criaturas.

Renome, promessas e déjà vu

O curioso de RAGE é exatamente o fato de que suas maiores apostas também são seus maiores riscos. A começar pelo enredo, que apesar de interessante, não traz muitos elementos originais.Img_normal

Diversos games – principalmente FPSs – levam o jogador a cenários pós-apocalípticos e repletos de criaturas medonhas. Sendo assim, pode ser que a falta de inovação na história torne a aventura apenas mais um entre tantos jogos do gênero.

Além disso, a comparação com Fallout e Borderlands também é uma aposta perigosa. Ao mesmo tempo em que os três títulos compartilham elementos em diversos aspectos, tentar colocá-los sobre um denominador comum é arriscado. Isso porque tanto a aventura da Bethesda Softworks quanto o da Gearbox Software possuem peculiaridades que as tornam únicas, o que não pode funcionar tão bem quando postas lado a lado.

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Porém, essa junção também pode ser o maior diferencial de RAGE. Ainda que exista um risco na união desses dois estilos, é preciso lembrar que a id Software é responsável por grandes clássicos do FPS e que as chances de o estúdio obter algo viciante também são altas.

14 – HomefrontUm FPS com tiros em solo americanoApesar de não ser uma regra nos jogos de tiro em primeira pessoa, é comum encontrarmos campanhas situadas em dois ambientes: um mundo pós-apocalíptico ou em um território que vive (ou viveu) um conflito real. No entanto, e se encontrássemos algo que unisse essas duas características?

Img_normalHomefront promete se diferenciar de todos seus concorrentes exatamente por conta de sua proposta ousada de levar a guerra aos Estados Unidos. Para isso, a Kaos Studios imaginou nada menos do que uma invasão da Coreia do Norte às terras do Tio Sam.

Como a história é o grande foco do FPS, o enredo foi posto nas mãos de John Millus, responsável por filmes como "Apocalypse Now" e "Amanhecer Violento". Além de ser especialista em criar tramas envolvendo crises políticas, Millus conta com a ajuda de gente que conhece o funcionamento da máquina bélica dos EUA, como Tae Kim, ex-agente da CIA.

Outro destaque de Homefront é sua direção. De acordo com o que pode ser visto nos vídeos e imagens divulgadas, tudo será o mais dinâmico e seco possível – como uma guerra realmente é. A proposta é fazer com que o jogador realmente faça parte do conflito, seja nas batalhas ou no desenrolar dos fatos, ou seja, ele realmente entra na guerra e não apenas assiste às animações que explicam os acontecimentos.

Uma história de cinema

A grande dúvida em torno de Homefront está exatamente nas inovações que o game promete trazer. Ainda que sua história realmente seja interessante e envolvente, ela não é o suficiente para prender o jogador em frente ao console por muito tempo se não existir uma jogabilidade interessante ou outro elemento realmente atraente.

A falta de cutscenes que inserem o gamer dentro do conflito é uma forma bastante eficaz para aumentar a imersão, afinal ele se transforma em um soldado e tem de viver todos os acontecimentos do conflito, seja no campo de batalha ou em ações estratégicas. Se a Kaos Studios realmente conseguir criar uma atmosfera envolvente, o título pode desbancar muitos FPSs que já estão no mercado.

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Por outro lado, há o risco de todo o enfoque da desenvolvedora estar sendo posto na história e em seu desdobramento, sem ter o mesmo cuidado com o modo com que iremos jogar a aventura. De que adianta uma história linda de ser ver nas telas do cinema se a jogabilidade não traz nada de novo? Com tantas possibilidades para o gênero, é preciso inovar para corresponder nossas expectativas.

13 – DC Universe OnlineColoque suas próprias cuecas por cima da calçaQuase todo mundo já sonhou em ser um super-herói durante a infância. Inspirados nos vigilantes mascarados das histórias em quadrinhos e desenhos animados, toda criança já quis ter poderes e combater o crime. Apesar de ser praticamente impossível de ser feito na vida real, nos video games isso é completamente possível.

Se City of Heroes conseguiu comprovar que os heróis podem viver em uma cidade para atender aos mais diversos pedidos de socorro, o que dizer de um local em que você convive com grandes ícones como Batman e Superman? A proposta de DC Universe Online é exatamente realizar a vontade de qualquer pessoa de vestir seu próprio uniforme e lutar ao lado do Lanterna Verde para salvar o planeta.

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O sistema parece ser bastante semelhante ao visto no MMORPG para PCs, mas com as presenças ilustres dos personagens que marcaram gerações. Ainda que não seja possível utilizar poderes e o visual de guerreiros já existentes, você tem total liberdade para criar um herói original e partir para cima do Coringa com suas próprias habilidades.

Contudo, também é possível utilizar seus poderes para o mal e se transformar em um vilão. Isso permite que você interaja com inimigos como Lex Luthor e o Charada, assim como também pode ter seus planos frustrados pela aparição do Aquaman ou de outros jogadores. Em outras palavras, DC Universe Online é a realização de todas as aventuras que você imaginou durante sua infância.

Liga da Justiça contra o lag

Como em todo o MMORPG, o grande inimigo de DC Universe Online é o chamado lag, a travada que acontece quando o tempo de resposta entre o console e o servidor do game é muito longo. Mais do que simplesmente irritar o jogador, isso pode tornar as partidas instáveis e até mesmo impossíveis de serem jogadas.

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Se os gráficos não nos preocupam (afinal os trailers nos mostram um visual incrível), o único grande medo em torno do combate ao crime ao lado dos Superamigos é em relação à estabilidade das conexões. Por mais que seja lindo e interessante, de nada adianta se não for possível andar (ou voar) pelo cenário.

Porém, as chances de termos um grande jogo se esse problema não existir são enormes. Para isso, basta que a Sony Austin, responsável pelo desenvolvimento, consiga dar fluidez à variedade de poderes e aos combates entre heróis e vilões.

12 – inFamous 2Seu poder pode ser, novamente, seu dom ou sua maldiçãoO primeiro inFamous foi tremendamente divertido por reunir vários elementos à sua jogabilidade, o que abriu uma infinidade de possibilidades. Além do mundo aberto que pode ser totalmente explorado a qualquer momento, sofrer com as consequências de suas escolhas fez com que uma sequência fosse inevitável.

Em inFamous 2 teremos todos os elementos que fizeram de seu antecessor sucesso novamente presentes na vida de Cole McGrath. Além de um novo cenário, o novo game trará também novas situações em que o protagonista precisa conviver com suas habilidades – ou forçar as pessoas ao redor a aceitá-las.

A desenvolvedora Sucker Punch prometeu muito mais destruição para quem curtiu fazer objetos e pessoas voarem no jogo anterior. As novas habilidades de Cole também colaboram bastante para isso, já que o jogador terá várias possibilidades de fazer carros e até mesmo helicópteros explodirem pelos ares.

Quem também volta à cena é o sistema de escolhas, a grande estrela do primeiro inFamous. A promessa é que elas estejam muito mais impactantes e revolucionem ainda mais o desenrolar da história.

“Não se mexe em time que está ganhando”

Quando a Sucker Punch exibiu o protagonista com um novo visual, os fãs se manifestaram de tal forma que o estúdio percebeu que a fórmula utilizada no primeiro game foi acertada não somente na aparência do personagem, mas em todo o resto. O sistema de escolhas (e suas respectivas consequências), em união com um mundo aberto, trouxeram possibilidades que agradaram a todos.

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Com isso em mente, é possível que encontremos poucas novidades significativas em inFamous 2. Isso é ruim? Muito pelo contrário, já que o resultado anterior foi bastante positivo também para nós, jogadores. É claro que esperamos encontrar um ou outro ajuste ou algo inédito, mas nada que fuja demais do conceito apresentado em 2009.

11 – Mortal KombatO clássico que ressurge na nova geraçãoLembra-se da decepção que foi ver o clássico Mortal Kombat sofrer com a péssima jogabilidade nas novas gerações? Os elementos que fizeram o game se tornar uma das principais franquias de luta da década de 90 praticamente desapareceram, mas a Netherrealm Studios promete resgatá-los no que parece ser o retorno triunfal da série.

Tudo no novo game parece remeter aos tempos áureos de Scorpion e Sub-Zero. Além da jogabilidade tradicional e completamente em 2D (esqueça aquela história de andar em torno do adversário), ainda teremos personagens e cenários que todos os saudosistas vão lembrar.

A versão para PlayStation 3 também traz um pequeno diferencial em relação às demais, já que Kratos será um lutador selecionável e fará com que os fãs de God of War fiquem loucos ao ver o deus da guerra em ação. Só nos resta esperar para vermos seu Fatality.

Finalmente uma sequência válida

Tudo o que foi mostrado até agora para o novo Mortal Kombat nos faz ficar loucos de vontade de jogar, já que ele é simplesmente tudo aquilo que seus antecessores se esqueceram de ser: um game de Mortal Kombat! Apesar dos personagens e outros aspectos característicos da franquia estarem presentes, o dinamismo e a diversão dos combates era inexistente.

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Por conta disso, caso a Netherrealm Studios realmente queira resgatar o brilho que a série tinha na década passada, basta esquecer tudo o que foi feito depois de MK3 e se espelhar na mecânica dos três primeiros jogos. O fundamental está ali e parece que isso está sendo respeitado neste lançamento.

10 – Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two WorldsExplosões, novos personagens e muita “meia lua para frente e soco”Img_normalSe os dois primeiros jogos da série foram um sucesso e incrivelmente divertidos, é de se esperar que o terceiro episódio (o primeiro a ser lançado nesta geração) consiga ir além. O destaque, entretanto, não está em novos modos de combate ou em sistema exclusivos. Como não poderia deixar de ser, as estrelas do encontro dos mundos de Capcom e Marvel são seus personagens.

Além de heróis clássicos, como Ryu e Wolverine, temos vários lutadores inéditos, como Amaterasu (Okami), C. Viper (Street Fighter IV) e Dante (Devil May Cry). O desempenho visto nos trailers enche os olhos e nos faz ficar morrendo de vontade de criar enormes e explosivos combos.

Outro destaque está no novo visual, que está muito mais estilizado do que nas versões anteriores. Ainda que isso deixe as lutas com cara de desenho animado (ou de história em quadrinhos), as novas texturas combinam com o cenário e os efeitos dos golpes.

Um time de estrelas

Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds tem tudo para dar certo, já que a desenvolvedora de Street Fighter e Resident Evil conseguiu criar um sistema próprio para reunir personagens de universos diferentes de maneira que pareça o mais natural possível. O resultado é que os dois jogos anteriores são verdadeiros sinônimos de diversão.

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O terceiro título da franquia parece não ser diferente. Se a jogabilidade não for alterada (e esperamos que isso não aconteça), os novos lutadores vêm apenas para acrescentar ao elenco e torná-lo ainda mais variado. O visual é a grande modificação, mas não parece interferir nos combates. Como estamos falando de heróis retirados das páginas das histórias em quadrinhos, nada mais justo do que termos um estilo que remeta à nona arte.

9 – Batman: Arkham CityO homem morcego em uma trama cinematográficaQuando a Rocksteady Studios divulgou o trailer completo de Batman: Arkham City durante o Video Game Awards, a reação de jogadores do mundo inteiro foi a mesma: queixos caídos e a vontade incontrolável de voltar a assumir o manto do morcego para combater o crime em Gotham City.

Também pudera, já que os gráficos fotorrealistas apresentados na divulgação desta sequência prometem elevar ainda mais a imersão vista no game anterior, considerado como um dos melhores games de super-heróis já feitos. No entanto, desta vez temos novos inimigos e um mundo muito mais amplo para ser explorado.

Se Batman já teve muita dor de cabeça para conter a insurreição planejada pelo Coringa dentro do Asilo Arkham, o que dizer de uma revolta envolvendo uma cidade inteira? Isso porque o diretor do presídio se tornou prefeito de Gotham e decidiu isolar uma área da cidade para que os criminosos “vivam como pessoas livres”. Porém, o plano não dá tão certo e o Cavaleiro das Trevas precisa pôr um fim no caos.

Além disso, outros vilões surgem para dificultar a tarefa do Morcego. Além de Duas-Caras e Mulher Gato, o herói terá de enfrentar o enigmático Hugo Strange, o médico visto no trailer e que conhece a identidade secreta do protagonista.

Um “mais do mesmo” positivo

Se você acompanha o TecMundo Games, já deve ter visto algumas reclamações quanto à falta de novidades em uma sequência, o famoso “mais do mesmo” que não acrescenta nada. Porém, nem sempre isso é algo negativo.

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Batman: Arkham City é um exemplo de game cujas expectativas querem que se repita a mesma fórmula utilizada anteriormente. Confrontos diretos, ações furtivas, sistema de medo e um mapa amplo para que o jogador tenha total liberdade para agir como quiser. A chave para o sucesso é manter os acertos de Arkham Asylum.

Porém, a Rocksteady precisa cuidar-se somente em relação à repetição de situações. Por mais que fosse possível agir como quiséssemos, o título anterior trazia uma grande quantidade de situações semelhantes durante a aventura, o que podia tornar tudo muito cansativo. Caso isso se repita – ou se agrave – as chances de vermos a queda do Batman serão grandes. Além disso, também agradeceríamos se não colocarem uma situação tão forçada quanto o final do primeiro jogo.

8 – The Last GuardianDos mesmos criadores de Shadow of ColossusEstá vendo o título que demos a The Last Guardian? Pois é, isso basta para que fiquemos loucos de vontade de jogar a nova aventura desenvolvida pela Team Ico. Nada mais lógico, afinal estamos falando do mesmo estúdio que nos presenteou com o cult ICO e o fantástico Shadow of Colossus.

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Exclusivo para PlayStation 3, o título traz um visual de encher os olhos. Ainda que pouca coisa tenha sido divulgada sobre o enredo, sabemos que irá envolver o relacionamento de um garoto com uma fera mítica devoradora de homens. A forma com que os dois personagens se evolverão na história promete ser o grande enfoque do jogo, assim como os puzzles característicos da desenvolvedora.

Apenas seja a Team Ico

Img_normalToda a expectativa em torno de The Last Guardian está no fato de ser um título desenvolvido pela Team Ico. Porém, como ficar indiferente ao estúdio responsável por dois grandes clássicos do PS2?

Por mais que não saibamos de quase nada sobre o enredo ou jogabilidade, apenas esperamos que a desenvolvedora nos traga um game cujo resultado final seja tão bom quanto o que vimos em Shadow of Colossus.

Contudo, esse desejo de termos uma “sequência” para a saga dos colossi pode fazer com que a decepção seja tão grande quanto os monstros dos jogos do estúdio. Mesmo que isso não seja sinônimo de fracasso, não é pedir demais uma aventura com uma experiência tão envolvente quanto os dois games anteriores.

7 – Dead Space 2Monstros, espaço, terror e ficção científicaTerror no espaço não é algo tão original assim. O cinema, por exemplo, já explorou essa proposta em filmes como "Alien – O Oitavo Passageiro" e "Jason X". No entanto, o game Dead Space conseguiu elevar o gênero a um grau ainda mais assustador.

Isso parece não ser diferente em sua sequência. A nova tentativa de sobrevivência de Isaac Clarke promete ser ainda mais arrepiante. A história também vai ser aprofundada e levar o herói até o centro do problema: o ninho dos Necromorphs.

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O destaque em Dead Space 2 está nos modos multiplayers, feitos exatamente para prolongar a vida do jogo. A promessa é que, mesmo com a companhia de outros jogadores, a campanha continue tão sinistra quanto a anterior.

Suspense como foco de jogabilidade

A Visceral Games conseguiu transformar o primeiro Dead Space em um sucesso exatamente por saber dosar suspense e terror dentro da história da forma que o jogador realmente fosse envolvido por aquela atmosfera. Esperamos que a sequência repita isso e faça com que cada segundo da missão seja de extrema tensão.

Aprofundar a história e trazer um pouco mais de ação também são ótimas formas de manter o game dentro de nossas expectativas. Lembra-se de como os primeiros Resident Evils eram viciantes exatamente por deixarem o gamer morrendo de medo? É isso que queremos ver em Dead Space 2.

6 – Killzone 3A continuação da saga e muito mais tiroteioUm dos mais aclamados exclusivos do PlayStation 3, Killzone é um dos FPSs de maior sucesso do console. Em seu terceiro capítulo, o game traz uma sequência direta dos acontecimentos do jogo anterior, com os personagens Rico e Sev ainda mais mergulhados no conflito.

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Ainda que traga algumas modificações no visual das armas e do cenário, o grande destaque de Killzone 3 está na compatibilidade que o título terá com o Move. De acordo com o prometido pela Guerrilla, estúdio responsável pela continuação, o jogador poderá transformar o sensor de movimento em uma arma e deixar a movimentação dos personagens muito mais intuitivas.

Foco demais na movimentação e menos nas novidades

Quando o Wii foi lançado, dezenas de jogos foram criadas com um único pensamento: usar o sensor de movimento. Não havia uma jogabilidade realmente interessante ou uma história que valesse a pena, o que resultou em uma enorme biblioteca de títulos descartáveis.

Esperamos que a Guerrilla consiga pensar além do Move na hora de desenvolver Killzone 3. Não que isso vá tornar o game ruim – já que os antecessores são muito bons –, mas criar uma sequência somente para usar novo controle não justifica nossa compra e pode decepcionar os fãs da série.

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Contudo, se a desenvolvedora conseguir unir uma jogabilidade acessível a um enredo interessante e com outras novidades, podemos somente esperar o melhor do novo capítulo dessa história. Como otimista que somos, apostamos nossas fichas na segunda opção.

5 – L.A. NoireQuase um GTA da década de 40Sabe aqueles filmes de detetives estereotipados? Cenários em preto e branco, ambientes cheios de fumaça, um crime a ser resolvido e uma moça pedindo por sua ajuda. Pois essa experiência promete ser revivida em 2011 com L.A. Noire.

Desenvolvido pela Team Bondi e publicado pela Rockstar Games, o game promete ser uma espécie de GTA com gângsteres. Ou quase, já que você não assume o papel de um criminoso, mas de um policial que deve sobreviver à corrupção que tomou Los Angeles.

Isso não torna o título menos atraente, já que teremos um mundo aberto a ser explorado e vários combates com metralhadoras e pistolas de época, seja contra bandidos que tomam conta da cidade ou com os “tiras” que se venderam por alguns dólares. Além disso, a modelagem gráfica está impressionante, reproduzindo expressões faciais com bastante naturalidade.

A mesma fórmula, o mesmo sucesso

Ok, L.A. Noire não está sendo desenvolvido pela Rockstar, mas isso não impede o game de ser tão viciante e livre quanto GTA ou Red Dead Redemption. Isso porque ele parece estar sendo feito exatamente com a perspectiva de reproduzir essa experiência.

Caso isso seja realmente verdade – e esperamos que seja –, o título tem tudo para ser um grande sucesso. Assim como o Velho Oeste ou a vida de um imigrante na América, a década de 40 rende muita história para o gênero. Exemplo disso foi o primeiro The Godfather, que deu uma pequena prova do que o período é capaz de oferecer.

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Além disso, o foco em um personagem dentro da lei também dá novos ares à fórmula. Porém, pelo visto nos trailers de L.A. Noire, não é por estar do lado certo do sistema que o protagonista vai ser bonzinho com os criminosos de Los Angeles, o que significa que teremos tiroteios o suficiente para saciar nossa vontade por novos GTAs.

4 – Resistance 3A prova de que ainda há muito que se explorar em FPSsSe você ainda acha que os jogos de tiro em primeira pessoa já chegaram ao seu limite criativo, é porque ainda não conhece Resistance, série exclusiva do PlayStation 3 que vai ganhar seu terceiro capítulo em 2011. O game vai além de um simples confronto em uma guerra e une história envolvente com conflitos contra criaturas bizarras.

O trailer exibido durante a Video Game Awards trouxe algumas novas informações sobre a sequência, que será uma continuação direta de Resistance 2. Desta vez você assume o controle de um novo personagem, Joseph Capelli, e deve cruzar os Estados Unidos em uma tentativa de acabar com os Chimerianos de uma vez por todas.

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As promessas para o novo jogo, entretanto, vão além do novo protagonista. Novas armas foram disponibilizadas, assim como uma melhoria significativa na inteligência artificial dos inimigos. Os gráficos também ficaram mais polidos e sombrios, o que promete deixar a viagem ainda mais envolvente e tensa.

Apenas continue assim

O único pedido que temos à Insomniac Games é que apenas mantenha o padrão dos jogos da série Resistance nesta sequência. Apesar da mudança no personagem principal, as chances de termos um novo sucesso são grandes, principalmente pela roupagem diferenciada que a franquia tem em relação aos outros FPSs. Além disso, o visual sombrio contribui para termos um jogo cuja atmosfera engula o jogador e o prenda por horas em frente ao PlayStation 3.

3 – LittleBigPlanet 2O retorno ao “planetãozinho” com muito mais possibilidadesComo expandir algo que parecia beirar o infinito? Difícil dizer, mas parece que a Media Molecule tem a resposta e vai nos mostrar de que forma isso é possível em LittleBigPlanet 2, um dos mais esperados exclusivos do PlayStation 3 para 2011.

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As novidades são muitas, a começar pelas inserções na jogabilidade. Os Sackboys agora possuem novas ferramentas para interagir com o cenário, como o gancho retrátil, que permite que o pequeno boneco consiga alcançar locais elevados ou de difícil acesso.

Há também uma verdadeira enxurrada de novidades, como os sackbots, bonecos controlados por inteligência artificial e que vão seguir as ordens de seu personagem; os veículos controlados pelo jogador e novas possibilidades de criação de fases. Para se ter uma ideia, a desenvolvedora declarou que todas as fases disponíveis no modo single player foram desenhadas com as ferramentas disponíveis dentro do jogo.

A tênue linha entre uma revolução e um DLC

Ainda que LittleBigPlanet 2 traga várias novidades em relação ao seu antecessor, é preciso ter em mente que pequenas melhorias na jogabilidade não são o suficiente para justificar uma sequência, principalmente se tratando de um título que permite a criação e o compartilhamento de infinitos níveis.

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Isso faz com que a Media Molecule tenha de nos oferecer muito mais do que um gráfico melhorado e algumas facilidades no controle dos personagens. Por mais que o gancho e as novas ferramentas para desenhar fases elevem ainda mais as possibilidades, queremos algo mais. Tudo isso pode ser obtido em um DLC, então é preciso ir além.

O que realmente queremos ver em LittleBigPlanet 2 para julgá-lo como um sucesso é uma nova experiência de jogo. Se essas adições realmente revolucionarem o modo de jogo, aí sim teremos uma inserção que realmente justifique uma continuação. Caso contrário, os Sackboys amargarão o gosto de um título repetitivo.

2 – Mass Effect 3Agora o confronto é em nosso planetaDepois de muita especulação, eis que a BioWare anunciou a chegada de Mass Effect 3 aos consoles, incluindo o PlayStation 3. Pelo que vimos no trailer exibido durante a VGA 2010, a nova missão de Shepard trará muitos mais desafios aos amantes do RPG.

Exemplo disso é que agora o confronto é em casa, ou seja, a Terra é vítima de um ataque e somente o protagonista da série pode salvar o planeta. Apesar de a desenvolvedora negar a existência de um modo multiplayer, ainda é certeza de que teremos uma aventura de tirar o fôlego de qualquer jogador.

Quando a história é o grande foco

Não é segredo para ninguém que o grande destaque de Mass Effect sempre foi sua história. Ainda que a jogabilidade também seja responsável pelo sucesso da série, ela não precisa de grandes ajustes para tornar o terceiro capítulo ainda mais épico. Portanto, apenas desejamos que o enredo mantenha o mesmo nível dos games anteriores.

A falta de um modo multiplayer pode ser algo que alguns jogadores vejam como um problema, já que o recurso é sempre bem-vindo na maioria dos jogos. Entretanto, ele é realmente preciso em um RPG? No caso de Mass Effect 3 isso é ainda mais evidente, já que seus antecessores demonstraram que a falta de um co-op não prejudica em nada.

1 – Uncharted 3: Drake’s DeceptionTem como ser melhor que Among Thives?Eleito o game mais esperado de 2011 na votação de Melhores do Ano aqui no TecMundo Games, Uncharted 3: Drake’s Deception é a maior aposta da Sony para confirmar que o PlayStation 3 irá brilhar no ano que vem. Se depender de nossas expectativas em torno do novo jogo do caçador de tesouros, ela está certa.

Qual o motivo de tanta esperança em torno desse lançamento? Seu antecessor, Among Thieves, foi eleito o melhor título de 2009 e lista entre um dos melhores de todo o console. Quer responsabilidade maior que isso? Como em toda sequência, esperamos que Drake’s Deception supere a aventura anterior e nos surpreenda mais uma vez.

Além disso, modo cooperativo em que um segundo jogador controla Victor Sullivan (quem sabe outro personagem, talvez) apenas nos deixa ainda mais ansiosos com a chegada de novembro. Sendo assim, Nathan Drake é novamente nossa maior aposta para 2011.

Quão necessário é um multiplayer?

Nosso maior medo em relação a Uncharted 3: Drake’s Deception está no modo cooperativo. Apesar de ser algo que realmente queiramos ver em ação, há a dúvida de como isso funcionará na prática. Como os dois jogadores dividirão a tela, basta um mau funcionamento do sistema de miras, por exemplo, para toda a jogabilidade ser prejudicada.

Portanto, esperamos que a Naughty Dog consiga colocar os dois personagens em cena sem que um atrapalhe a ação do outro, principalmente durante tiroteios. Caso consiga acertar a mão nesse ponto, as chances de termos o melhor exclusivo de todo o PlayStation 3 serão enormes.

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