Franquia revolucionou e revoluciona o universo dos games. O que ela pode guardar para o futuro?

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Uma logo que estremece a indústria dos games.Grand Theft Auto é uma franquia revolucionária. Você sabe disto. Sem sombra de dúvidas, qualquer jogador que se preze deve conferir pelo menos um dos jogos desta fabulosa série que surgiu 1997 no PC. Com uma proposta inovadora, e totalmente controversa, o game logo conquistou milhares de fãs, sendo um dos principais responsáveis pela grandeza atual da Rockstar.

Mas, da versão original para Grand Theft Auto IV, lançado em 2008, muita coisa mudou, principalmente quando Grand Theft Auto III chegou às lojas, em 2001. A mudança para uma fórmula totalmente tridimensional marcaria para sempre o mundo dos games. O que era imenso se tornou ainda maior.

Logo, ficava difícil classificar o gênero de GTA. Inicialmente, tratava-se de um jogo de ação em mundo aberto, mas, posteriormente, diversos elementos oriundos de outros gêneros foram incluídos no game. Com o tempo, Grand Theft Auto se tornou uma franquia que trazia uma mistura de aventura, ação, corrida, RPG e até espionagem. Basta observar exemplos como San Andreas, em que o jogador podia treinar seu personagem, e notaremos como a série evoluiu em termos de jogabilidade

Os jogadores ainda eram presenteados com cidades ainda mais bacanas, trazendo imitações de grandes metrópoles. San Andreas, Vice City e Liberty City são apenas alguns dos excelentes exemplos que ilustram de maneira fiel algumas das grandes cidades dos Estados Unidos.

Quem não se lembra do primeiro GTA?Em suma, é possível dizer que Grand Theft Auto beira a perfeição, se ajustando à demanda dos jogadores e, ao mesmo tempo, trazendo uma série de inovações. Mas qual é o motivo de toda esta explicação sobre uma série tão famosa? É simples: queremos provar que o jogo ainda não é perfeito.

Basicamente, o TecMundo Games resolveu indagar sobre o futuro desta promissora série. O que será que Grand Theft Auto V, por exemplo, nos reservará? Modo cooperativo? Jogabilidade focada nos sensores de movimentos? Ou, quem sabe, algo ainda mais revolucionário? Entre no carro. Rápido!

Se melhorar estraga?

Não necessariamente


Bem, como se pode perceber, GTA é uma franquia que merece muito respeito pelos seus méritos. Mas, certamente, ainda há muito a ser feito — e isto é realmente bom. Sem dúvidas, a franquia tem muito potencial para revolucionar mais algumas vezes o universo do entretenimento eletrônico. Conforme os games caminham, GTA continua correndo.

Não há como negar que, a cada versão do game, a franquia surpreende os jogadores. Além de trazer uma estrutura aclamada, os jogos muitas vezes também conseguem contribuir com algo simplesmente inovador, seja no formato de detalhe (dirigir bêbado) ou em elementos grandiosos (engine euphoria).

Esse cara é quem tem que melhorar.


E, constantemente, notamos que GTA é mesmo imenso. Há quem diga que podemos criar qualquer jogo dentro dos parâmetros de Grand Theft Auto, devido à liberdade oferecida pelo game e a infinidade de possibilidades. Outros afirmam que quem joga um título da série presencia uma mistura de tudo que há de bom no mundo dos jogos — algo que se torna explícito pela dificuldade de classificar o gênero do game. Mas, vamos às previsões.

Duplamente divertido

Demorou


Cooperatividade não existe em Grand Theft Auto. Isto é realmente estranho, mas quem sabe em um futuro próximo? Para falar a verdade, o multiplayer da série só surgiu em Grand Theft Auto IV, lançado nesta geração. Antes disto, o foco era inteiramente no trama do game, assim como na liberdade para que os jogadores fizessem o que bem entendiam. Mas, mesmo sem a opção para multiplayer, a série continuou vendendo milhões de unidades pelo mundo todo.

Bom seria se isto se estendesse à campanha.


Em GTA IV, a crítica e os jogadores notaram que o Multiplayer não é um inimigo do estado. O modo disponibilizado nesta edição trouxe diversos tipos de jogo diferentes, incluindo corridas, modalidades baseadas em objetivos, o mata-mata e muitos outros. O game ainda oferece a opção Free Mode, no qual os jogadores são livres para fazer o que quiserem em Liberty City.

Mas, uma coisa ficou faltando: o modo cooperativo. Sem dúvidas, GTA IV não poderia ter ficado sem um modo multiplayer — algo quase essencial para esta geração —, e merece respeito por ter criado um modo que não afetasse a qualidade da trama. Mas, um modo cooperativo com certeza cairia muito bem.

Talvez fosse impossível inserir esta opção em Grand Theft Auto IV, pois toda a trama teria de ser reescrita — pelo menos se o modo fosse inteiramente compatível com a campanha. Mas, a Rockstar poderia muito bem ter feito algo como em Uncharted 2: Among Thieves, game que oferece várias pequenas missões em estilo cooperativo.

Nos próximos GTAs, quem sabe, teremos dois personagens participando de uma trama. A Capcom já provou que isto é possível com Resident Evil 5, e receber algo parecido nos moldes de Grand Theft Auto seria algo, indiscutivelmente, esplendoroso. Certamente, a modalidade seria limitada às partidas onlines pela grandiosidade da proposta.

Com um modo cooperativo, a Rockstar poderia explorar a campanha do game de maneira completamente diferente, fornecendo objetivos e eventos inéditos para a franquia. E, quando o assunto são elementos inéditos, a Rockstar é campeã, o que faz disto uma possibilidade para um futuro.

Já imaginou em GTA IV Roman fosse um personagem jogável? Sem dúvidas, diversas missões do game comportariam tranquilamente dois jogadores destruindo tudo o que veem pela frente. Além de Roman, constantemente Niko estava acompanhado de outro amigo, que muitas vezes participava dos tiroteios e da ação em geral. Sim, cooperativo em GTA é possível. Vamos torcer para que isto aconteça.

Correndo na frente da TV

Vira e mexe em GTA?

Você vai precisar correr deste jeito, mas com seu próprio corpo.
Falando em torcer, vamos agora a um assunto polêmico: os controles sensíveis a movimento. “Parem agora!”, você deve estar pensando. Não há como negar que jogar utilizando apenas movimentos é algo associado aos games casuais, e GTA não é nem um pouco casual — com exceção de alguns jogadores que utilizam o game apenas como um brinquedo, destruindo tudo e a todos sem qualquer objetivo (isto é comum, não se ofenda).

Mas, com a Microsoft e a Sony entrando, literalmente, nesta dança, é bem provável que logo veremos alguns títulos direcionados ao público hardcore com funções que utilizes os controles sensíveis a movimento. Há pouco tempo, um vídeo demonstrando o lendário Half-Life 2 sendo jogado com Natal deixou muitos jogadores intrigados. Seria este o verdadeiro futuro dos jogos?

Se realmente for, GTA poderá ser o pioneiro. A quinta edição do game pode chegar aos games ainda nesta geração, provavelmente em uma data próxima ao lançamento do Natal e do Wand — controles a movimento do Xbox 360 e PlayStation 3, respectivamente. Sendo assim, a equipe de desenvolvimento pode estar, neste exato momento, inserindo elementos que utilizem estes recursos no game. Mas não se assuste: quando o assunto é GTA, dificilmente temos novidades ruins.

É claro que tudo isto não passa de uma suposição, mas você sabe que nada é impossível para esta franquia. Além disso, seria muito bom se Grand Theft Auto conseguisse elaborar uma jogabilidade baseada em controles sensíveis a movimento que não fosse malvisto pelos jogadores hardcores. Se isto se concretizar, teremos, sem sombra de dúvidas, um excelente game e, de quebra, um novo exemplo para os jogos posteriores.

No Nintendo DS, a série já fez bonito com Grand Theft Auto: Chinatown Wars, trazendo alguns momentos que utilizavam a tela sensível ao toque de maneira magistral. Talvez esta tenha sido a pequena, mas significativa, prova de que GTA possa utilizar os futuros controles sensíveis à movimento.

Bom ou mau?

Escolhas


Grand Theft Auto pode até ser um game que oferece muita liberdade, permitindo que o jogador faça o que bem entender (algo que, muitas vezes, resulta em atrocidades). Mas, é impossível dizer que a trama do game é completamente aberta. Mesmo permitindo que o jogador cumpra seus objetivos de diversas maneiras — com um roteiro razoavelmente permissivo — ainda existem linhas gerais que devem preenchidas.

Passa a grana!Tudo indica que GTA se tornará cada vez mais dinâmico, algo que pôde ser notado durante a própria evolução do game. Em Grand Theft Auto IV, por exemplo, o jogador tinha de realizar algumas escolhas no game, como matar ou deixar viver e optar por seu comparsa favorito.

Entretanto, as escolhas morais ainda não aterrissaram definitivamente na série. Em diversos outros jogos desta geração, como Fallout 3, o jogo parece se moldar conforme as ações do jogador. Existe até mesmo um game com um estilo muito parecido com o de GTA IV que traz este recurso: InFamous.

Para um jogo tão cinematográfico quanto GTA, certamente estas escolhas poderiam influenciar no estilo do game. Entretanto, é bem provável que a Rockstar consiga criar uma aventura com duas caras. E, pelos vestígios supracitados presentes em GTA IV, é bem provável que no próximo jogo iremos conferir mais destas escolhas.

Outro elemento que seria muito bem-vindo é a adição de diversos finais distintos. No jogo, existem alguns pequenos ajustes que podem até alterar, minimamente, o final de cada game. Entretanto, não há nada que se compare à diferença entre os finais de Silent Hill. Como há um grande foco na trama, vários finais distintos aumentariam ainda mais o nível de replay do game.

Um verdadeiro gigante

Em todos os sentidos

San Andreas contava com um esboço de personalização.GTA cresceu, cresceu e continua crescendo, superando até mesmo quem não fazia parte do mesmo jogo quando quebrou os recordes de toda a indústria do entretenimento — algo que posteriormente foi superado por Call of Duty: Modern Warfare 2. Os jogos são produções cada vez maiores, com custos estratosféricos e uma legião de atores de peso emprestando suas vozes aos personagens.

Logo, é bem fácil prever que GTA dominará o mundo. Calma, não se assuste. Quando fazemos esta afirmação, estamos tratando da abrangência do game. Mas, como assim? Bem, quem ouviu falar do gênero MMO — jogos de multiplayer em massa — provavelmente entenderá a mensagem que estamos tentando passar.

Sim, Grand Theft Auto pode se tornar um gigantesco MMO. Se você acompanha o TecMundo Games há algum tempo, provavelmente deve se lembrar de All Points Bulletin, um título que leva a proposta da série da Rockstar ao extremo, graças ao formato massivo.

Sem dúvidas, seria excelente vermos um título da série com uma proposta tão grandiosa. E, quem acha que MMO e história não combinam está muito enganado. Um belo exemplo que quebra este tabu é Star Wars: The Old Republic, que promete trazer milhares de jogadores e uma trama digna da série de George Lucas.

Em suma, um MMO baseado no universo de GTA seria perfeitamente possível. Já imaginou viajar por Liberty City, Vice City e San Andreas para realizar quests completamente malucas? Quem sabe um dia.

Falando em MMO, outro elemento que muitos dizem faltar em GTA é a customização do personagem. Em Grand Theft Auto: San Andreas, este recurso aparece de maneira discreta, permitindo ao jogador treinar e alterar algumas características de seu personagem. Mas nada muito avançado e que mudasse completamente o rosto do protagonista. Um modo de customização é algo complicado para um game que conta com personagens tão marcantes, mas em um MMO isto seria indispensável.

Outro fator curioso é que, em toda a série, não há nenhuma personagem feminina como protagonista. Recentemente, diversos rumores surgiram na internet, sugerindo que no próximo game da franquia o jogador controlará uma beldade. É claro que nada foi confirmado — a Rockstar também é conhecida pelos seus segredos.

Ainda mais controverso

Isso é possível


Por último, mas não menos importante, trazemos uma das características do game: ser controverso. Desde seu lançamento, a série vem incomodando advogados e pais do mundo tudo, sendo até mesmo constantemente relacionadas como a principal causa de alguns crimes. Obviamente, muitas vezes as acusações são infundadas.

Tradicionalmente controverso.


Mas, a cada jogo a Rockstar consegue surpreender — e espantar — ainda mais. Em Lost and Damned, a série trouxe o primeiro nu frontal masculino dos video games, deixando alguns completamente horrorizados e outros sem fôlego de tanto rir. Neste ritmo, é impossível prever o que virá pela frente. Mas, certamente, o jogo ainda renderá muitas controvérsias. Uma surpresa que vale a pena esperar.

Grand Theft Auto ainda deve viver muito e, se tudo der certo, trará ainda mais diversão aos jogadores do mundo inteiro com suas propostas inusitadas e cativantes. Uma série respeitada que jogadores sempre recebem de braços abertos. Se você também tem algum palpite sobre a evolução da série, não deixe de comentar!

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