É possível conciliar os jogos com os estudos? O Baixaki Jogos mostra sua opinião

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Estudar ou jogar? Provavelmente, você já deve ter feito esta pergunta a si mesmo. Conciliar compromissos com entretenimento é algo extremamente comum e saudável. Mas, a grande questão é: até que ponto a diversão deixa de ser algo positivo e passa a interferir nos seus estudos?

Não é preciso comentar que os video games são uma das maiores fontes de entretenimento da atualidade, tendo como público desde crianças até idosos. Consequentemente, a gama de jogos também é extensa, abrangendo vários tipos de propostas distintas, variando desde games casuais até exemplos educacionais.

Com isso, os video games podem contribuir de várias maneiras com nossas vidas. O simples ato de desfrutar da experiência providenciada pelos jogos eletrônicos pode servir apenas como uma mera forma de entretenimento ou até mesmo um reforço para auxiliar em nossos compromissos.

Mas, no papel de entretenimento, os video games podem influenciar negativamente nos estudos? Será que jogar atrapalha a vida de um estudante, distraindo-o de seus afazeres escolares? Ou os jogos são essenciais para aliviar o stress e, consequentemente, conseguir alcançar maior concentração na hora dos estudos?


O TecMundo Games resolveu pensar um pouco neste assunto, trazendo alguns fatos importantes e que merecem ser discutidos com seus usuários. Confira nossa opinião e também os resultados de alguns estudos externos. E não deixe também de comentar o que você pensa!

Esfriando a cabeça Quando a situação aperta

Certamente, você já deve ter passado por alguns momentos bem intensos no colégio ou na faculdade. Além de receber uma avalanche de conteúdo durante as aulas, algo que, muitas vezes, já gera um cansaço psicológico considerável, é bem provávelque você tenha passado um bom tempo batendo a cabeça em casa — não literalmente, é claro .

Trabalhos, provas e várias outras tarefas exigem estudo e muita concentração. Seu lar muitas vezes deixa de ser o paraíso dos games para se transformar em um verdadeiro antro da sabedoria. Os controles ficam de lado e tudo o que suas mãos seguram são livros e canetas.

A sobrecarga de tarefas muitas vezes acaba prejudicando seus próprios estudos. Para combater isso, temos algumas dicas essenciais. A primeira é a mais simples, mas que nem sempre é respeitada: não deixe suas lições para a última hora. É justamente nesses momentos de menos tempo disponível que o desespero bate com mais força e o resultado normalmente é uma catástrofe.

Sendo assim, procure sempre organizar com antecedência seus trabalhos e dias de estudo, seja através de uma agenda ou simples anotações. O planejamento permite uma reflexão maior sobre o objeto de estudo, algo que pode resultar em tarefas que tomem menos tempo do que os trabalhos feitos na última hora.

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Mesmo assim, passar um dia inteiro estudando sem parar ou afundado em um determinado trabalho nem sempre pode ser uma boa escolha. Ao contrário do que muitos imaginam, nosso corpo também se cansa quando utilizamos exaustivamente nosso cérebro.

Por isso, é importante organizar, também, seu próprio tempo de estudo. Longas jornadas nem sempre são a melhor opção. O jeito é conhecer bem seu corpo, sabendo qual é o limite de tempo de concentração adequado para cada um. Quando você notar que o estudo ou o trabalho simplesmente não está mais rendendo, então é melhor dar uma pausa.

Durante essa pausa, nada mais sensato do que esfriar um pouco a cabeça. E como você deve fazer isso? Existem várias maneiras. O simples ato de se levantar da cadeira e se alongar já pode aliviar bastante a barra, permitindo que seu corpo se prepare melhor para a próxima sessão de estudos.

Mas e que tal jogar video game? Uma opção considerável, mas como você deve saber, falar sobre video games e estudos é algo que muitas vezes gera polêmica. De fato, os jogos são considerados como inimigos dos estudos — temos até casos mais extremos, em que os jogos são considerados como os verdadeiros inimigos da raça humana.

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O fato é que jogar video game pode ser uma experiência extremamente benéfica para sua concentração. Muitas vezes, o cansaço mental deve ser suprido com outras atividades que “esfriem a sua cabeça”. Deixar os estudos de lado por alguns momentos depois de uma exaustiva sessão pode ser muito mais útil do que você imagina, já que a mente continua trabalhando em soluções por meio do subconsciente.

Sendo assim, esquecer-se totalmente de seus compromissos e mergulhar em qualquer tipo de entretenimento pode ser a ação decisiva para um desempenho superior na próxima tentativa. Quando você direciona sua concentração para outro foco, nesse caso, o entretenimento, a sua mente descansa sem que você perceba, permitindo um retorno aos estudos com mais disposição.

Jogando e aprendendo Unindo o útil ao agradável

Felizmente, uma pequena pausa ao lado dos video games não é a única maneira de melhorar seu desempenho nos estudos. Além de servir como descontração, os jogos eletrônicos também podem servir para afiar sua memória, seu conhecimento e até mesmo para aprimorar agilidade no raciocínio.

Primeiramente, usaremos um argumento que muitos jogadores gostam de desferir contra suas mães quando elas reclamam dos games: jogo também é cultura. Além de conseguirem criar ambientes fantásticos e com sua própria mitologia, gerando histórias tão ricas quanto às vistas em grandes livros, os video games também podem contribuir com? fatos históricos ao seu conhecimento.

E, felizmente, a lista dos jogos que trazem fatos históricos como pano de fundo para toda a ação vivida pelo jogador é enorme. Na atual geração, temos desde títulosque retratam alguns dos eventos das Grandes Guerras até títulosque retornam à era do Renascimento para contar um pouco sobre Leonardo Da Vinci e todo o movimento artístico que mudou o mundo.

Não é preciso procurar muito para chegar a títulos que façam uso dos mais variados elementos históricos para contar sua história. De fato, alguns jogos podem contribuir significativamente para o conhecimento do jogador através de uma didática atípica e que, muitas vezes, continua sendo encarada pelo usuário como uma forma de entretenimento.

Em poucas palavras, você acha que está apenas jogando Assassin’s Creed II, mas, na realidade, está tendo uma boa aula sobre os eventos mais marcantes da era do Renascimento. Tudo isso pode e deve ser utilizado em seus estudos diários.

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Mas não é só de história que vive os games. Existem alguns títulos que podem melhorar seu desempenho nos estudos de maneira ainda mais indireta. Muitos dos jogos que parecem simples brincadeiras casuais têm grande potencial em aprimorar a memória e a agilidade no raciocínio de quem está segurando o controle e dando boas risadas enquanto joga.

Talvez o exemplo mais palpável seja Dr. Kawashima’s Brain Training, lançado para Nintendo DS. O clássico game de raciocínio e quebra-cabeças da Big N foi desenvolvido em conjunto com o neurocientista Ryuta Kawashima, que elaborou vários pequenos desafios que estimulam a mente do jogador e ajudam a deixar o cérebro mais saudável.

Um estudo envolvendo 600 alunos escoceses, realizado pela Learning and Teaching Scotland, comprovou que os estudantes que jogaram Brain Age por vinte minutos antes da aula tiveram um aumento de 50% na pontuação das provas. Além disso, os jogadores também levaram cinco minutos a menos para completar os testes de Brain Age no final da experiência.

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E não são somente os jogos com o propósito específico de treinar seu cérebro que podem auxiliar no desempenho de determinadas tarefas. Até mesmo os jogos que, supostamente, não apresentam nenhum conteúdo didático podem aprimorar seus reflexos e raciocínio, como games de estratégia e até mesmo jogos de tiro em primeira pessoa (FPS).

A união ideal Levando os jogos para a faculdade

Sem dúvidas, estudar e jogar pode ser uma combinação excelente quando bem equilibrada. Mas que tal fazer dos jogos o seu próprio elemento de estudo? Como muitos sabem, isto é perfeitamente possível, graças a uma boa gama de cursos especializados que existem atualmente.

Aquele sonho de ser um desenvolvedor de jogos pode estar mais próximo do que muitos imaginam. No Brasil, temos várias instituições especializadas não somente em programação avançada, mas também em design e criação de jogos.

Os cursos oferecem um conhecimento vasto sobre uma área em constante crescimento e muitos de seus alunos acabam partindo para desenvolvedoras renomadas que investem em nosso país, como a Activision-Blizzard e a Ubisoft. Há também casos em que novas softhouses são criadas para alavancar a produção nacional de games.

Em suma, investindo ou não na carreira de designer de jogos, é possível conciliar tranquilamente seus estudos com uma jogatina saudável, algo que, sem dúvidas, pode aprimorar ainda mais seus resultados. Basta manter o controle — literalmente — e aproveitar a infinidade de pontos positivos que o universo do entretenimento eletrônico tem a oferecer.

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