Naruto, Dragon Ball Z e Pokémon são, indiscutivelmente, três das séries de mais sucessos no mundo inteiro, quando se fala em animes. O que mais essas franquias têm em comum? Todas elas são nomes corriqueiros no mundo dos games. E, com raras exceções, a semelhança continua quando falamos nos gêneros dos jogos...
Por exemplo, Pokémon segue basicamente a linha de conflitos entre as criaturinhas, não permitindo que os jogadores circulem pelo mundo. Dragon Ball Z inicia com o primeiro Sayajin chegando à Terra, passa por Vegeta, Freeza, Cell... Sempre seguindo uma narrativa recortada e sendo que os resultados das lutas não importam muito, uma vez que a história que vai acontecer já está pré-estabelecida.
Já Naruto é um pouco melhor no quesito variedade, mas só porque a história é contada mais recortadamente ainda. Isso quer dizer que o conto de um game em relação ao outro ainda é o mesmo; porém, como o enredo principal ainda está sendo contados, os jogos mais recentes acabam com inimigos mais novos que os títulos anteriores terminaram.
Por que não?
Em nenhum momento a intenção é dizer que os jogos atuais são ruins. Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Impact, para o PSP, é um ótimo exemplo de uso da franquia. Pokémon Black, White, Stadium são outros. Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3, para o Wii, também fica longe de fazer feio.
A questão é: por que essas franquias sempre repetem o gênero? Todas as vezes que um novo Pokémon ou DBZ é anunciado, já sabemos que os gamers ganharão outro game de luta, com os desafios parecidos, jogabilidade parecida e, principalmente, o mesmo gênero. Que tal um Naruto RPG ou quem sabe um Pokémon de mundo aberto, como GTA?
Abaixo, confira uma lista que alteraria o gênero de cada uma das franquias:
Multiplayer Massive Online: Pokémon!
Que tal um MMO tematizados com Pokémon? Assim como no novo Star Wars: The Old Republic, poderia haver um game para vários jogadores online, no qual você cria seu treinador, distribui atributos e começa uma saga? As batalhas dos games atuais são ótimas, sendo assim, elas poderiam ser travadas de maneira similar, dentro de ginásios com características específicas.
Seguindo a mesma lógica, os gamers poderiam se inscrever nos campeonatos e participar de rankings em cada cidade. Ou mesmo entrar para as guildas de cada ginásio, ou de criadores de determinadas espécies de Pokémon.
Em uma batalha fora do ginásio, mais ou menos da mesma forma que ocorria em Digimon World do primeiro PlayStation, a inteligência de cada treinador poderia influir no que ele ordena a seu guerreiro. Conforme a complexidade do ataque e a quão “arisco” uma criatura é (vide o dragão Charizard nas primeiras temporadas da série original), a ordem pode simplesmente não ser acatada.
A mesma mecânica ocorre para os pokémons defenderem, esquivarem ou voltarem para as pokebolas. Em confrontos com criaturas selvagens, por exemplo, no meio de uma floresta ou em um lago, você somente poderia capturar o inimigo, caso o derrote.
Naruto: The RPG Game
Naruto poderia ganhar uma versão RPG, com gráficos bastante trabalhados e jogabilidade parecida com a dos melhores jogos atuais do gênero. Por exemplo, Skyrim ou Fallout. Com o gameplay oscilando entre primeira ou terceira pessoa, os gamers não jogariam com vários personagens da série — mesmo com todo o carinho que temos pelo sensei Kakashi ou pelo (atualmente) maléfico Sasuke.
Os atributos existentes, como força, quantidade de chakra, habilidade em taijutsu, ninjutsu ou genjutsu, serviriam para definir a especialidade do lutador. O objetivo geral seria o mesmo: tornar-se Hokage, por exemplo, mas uma infinidade de missões paralelas possíveis de serem executadas.
A inserção de um modo online semelhante ao de Demon's Souls e Dark Souls funcionaria como uma luva. Além disso, a combinação de ataques com seus companheiros de aventura também seria uma característica notável. Se você é um ninja de natureza do vento e está no mesmo grupo de alguém de natureza do fogo, seria possível lançar ataques combinados aumentando exponencialmente o dano nos inimigos.
Dragon Ball Z: aventuras em um mundo aberto
Que tal se Dragon Ball Z funcionasse nos mesmos moldes de Grand Theft Auto? O grande destaque do título se trataria do enorme mundo aberto, no qual os jogadores poderiam escolher livremente suas ações, participando de missões distintas. A evolução dos personagens poderia se dar comprando golpes ou ganhando-os para missões específicas.
Novamente, seria mais interessante poder criar um personagem novo, colocá-lo na classe de sayajin, androide, namekuseijin ou mesmo humano. O sistema de missões poderia funcionar como ocorre em Batman: Arkham City, que reúne uma quantidade enorme de inimigos diferentes no mesmo jogo.
A jogabilidade primordialmente livre é o grande mote central do jogo, uma vez que já estamos carecas de saber a trama original. Não é bem o caso de Dragon Ball World: Big Adventure, mas bem que poderia ser...
O poder é de vocês!
Agora é sua vez de contar qual o gênero que você gostaria de ver nessas franquias? Claro que outros excelentes animes ficaram de fora, como Bleach e One Piece (além de vários outros). Mas o que lhe faria uma pessoa mais feliz se você tivesse a oportunidade de jogar? Deixe sua opinião nos comentários abaixo e continue ligado no BJ para conferir todos os lançamentos de 2012.