Na última sexta-feira, encerramos nossa eleição dos Melhores do Ano, que teve The Elder Scrolls V: Skyrim como grande vencedor. Na mesma ocasião, os leitores também puderam votar em seus preferidos e acabaram concordando com a equipe BJ, também elegendo o RPG da Bethesda como campeão.
A opinião da maioria, porém, nem sempre reflete a ideia de cada um. E para nós, que trabalhamos com isso todos os dias, escolher o melhor game do ano envolve também uma série de aspectos técnicos. Nosso voto como redator, então, pode muitas vezes não refletir aquele game com o qual a gente mais se divertiu no ano.
Esta é a ideia deste artigo. Dar espaço não apenas para cada redator, mas também para os usuários, que deram seus votos e justificaram a escolha por meio de um tópico dedicado exclusivamente a isso. Confira agora as opiniões pessoais de cada um de nós sobre o melhor game de 2011.
- Equipe TecMundo Games
The Elder Scrolls V: SkyrimCarlos Augusto
Em 2011 tivemos uma avalanche de jogos realmente acima da média, porém, dois títulos centralizaram a minha atenção: Batman: Arkham City e Skyrim. O primeiro me impressionou em todos os aspectos e trouxe algo que eu prezo muito, inovação. Todavia, The Elder Scrolls V provou que uma receita antiga ainda pode render um prato muito saboroso, desde que os ingredientes sejam frescos.
A jogabilidade afiadíssima já seria suficiente para conquistar o meu voto e, além disso, também devo confessar que sou um fã de carteirinha de toda a linha Elder Scrolls e da Bethesda. A forma como o estúdio alia narrativa e a jogabilidade, cria algo verdadeiramente envolvente.
Batman: Arkham CityCarlos Eduardo Ferreira
Batman: Arkham Asylum emergiu de expectativas medianas para se tornar um verdadeiro colosso em 2009. Afinal, o cenário não era dos mais favoráveis, já que a comunidade havia aprendido a olhar com suspeitas para qualquer jogo que envolvesse um sujeito com cueca por cima das calças. Isso tornou o feito de Arkham Asylum ainda maior... Assim como também dificultou as coisas para o seu sucessor.
Afinal, como dar continuidade a um jogo que parecia não ter mais para onde ir? Arkham City conseguiu, trazendo um verdadeiro épico em uma imensa cidade prisão, cujo protagonismo chega mesmo a rivalizar com o do próprio Homem-Morcego. E a jogabilidade também deu seu “pulo do gato”, adicionando e aperfeiçoando movimentos... E também acrescentando o decote que faltava em Batman.
CatherineCássio Barbosa
Em 2011, o meu jogo foi Catherine. Em meio a grandes lançamentos e sequências de algumas das maiores franquias do mercado, acredito que o game desenvolvido pela Atlus foi aquele que conseguiu apresentar o maior grau de originalidade.
Afinal, Catherine é um jogo de raciocínio lógico? É! Pode ser classificado como um jogo de ação? Sim! Tem elementos de RPG em que as escolhas do jogador alteram os rumos da história? Também!
Para quem se esforçar em desmistificar a jogabilidade dos pesadelos de Vincent, Catherine oferece uma ótima trama repleta de desafios para entreter os jogadores mais exigentes. O único possível efeito colateral é a ocorrência de sonhos na vida real repletos de blocos caindo no infinito. Mas não se preocupe, você já estará treinado para enfrentá-los.
Ghost Trick: Phantom DetectiveDurval Ramos
Em um ano marcado pela grande quantidade de sequências, o game que realmente me chamou a atenção foi Ghost Trick: Phantom Detective. Lançado sem muito alarde para Nintendo DS, o título me prendeu do início ao fim com uma história divertida, personagens carismáticos e uma mecânica de jogo extremamente diferente daquilo que eu estava acostumado a ver em títulos para portáteis.
Pode até parecer uma injustiça com outros nomes, mas acho que é muito fácil você acertar em um game que segue uma fórmula que já faz sucesso. Por outro lado, a saga do fantasma que tenta descobrir como morreu ao mesmo tempo em que encarna em objetos para tentar salvar a vida de uma menina se mostrou muito mais ousada, encantadora e surpreendente.
Portal 2Felipe Demartini
Já há alguns anos, o mercado vem sendo inundado de jogos em primeira pessoa. Para cada grande nome, como Battlefield ou Call of Duty, uma série de títulos medianos ou muito ruins são lançados, tentando tirar uma fatia desse bolo milionário. Nesse ensejo, como ser inovador ao mesmo tempo em que captura esse tipo de público? Essa foi a façanha da Valve em 2007, repertida em 2011 com o lançamento de Portal 2.
O novo episódio da franquia trouxe de volta o humor ácido e apurado do game anterior, aliado aos quebra-cabeças geniais. A desenvolvedora, porém, não parou por aí e inovou a fórmula com novos personagens, gráficos sensacionais e um modo cooperativo completamente inédito. Eu, pessoalmente, gosto muito de Call of Duty, e estou me divertindo muito com Modern Warfare 3. Mas Portal 2 ultrapassa essa barreira para se tornar um game memorável.
Dark SoulsGabriel Soto Bello
“Prepare-se para morrer”. Esse é o lema do jogo que realmente matou minha vida social. O sucessor espiritual de Demon’s Souls realmente valeu a espera. Assim que adquiri o game, depois de procurar loucamente pela cidade, parti para uma jogatina interrupta de 12 horas.
Parece exagero, mas Dark Souls realmente consegue sugar a sua alma — no bom sentido, é claro. Além de sua atmosfera pesada e totalmente peculiar, o game consegue ser misterioso e oferecer muita liberdade ao mesmo tempo. Estou com 140 horas de jogo hoje e ainda passei o Natal em Anor Londo, já que ainda tenho muito a explorar. Sem dúvidas, o jogo que mais me marcou em 2011.
Portal 2Gustavo Bonato Abrão
A Valve sabe fazer História (com H maiúsculo mesmo). Portal 2 é prova de como o desenvolvimento das personagens de uma trama separa os jogos medianos dos inesquecíveis, ainda que o gênero seja puro e simplesmente de quebra-cabeças.
O humor irônico e cativante das inteligências artificiais GLaDOS e Wheatley são tão astutos quanto a mecânica original do jogo, ampliada nesta continuação com um modo cooperativo e desafios ainda mais instigantes.
Desta forma, o game, que já seria naturalmente divertido pela bagunça de senso espacial com o qual nos submete às leis da Física, ganhou ainda mais notoriedade em minha biblioteca pelo maravilhoso enredo do modo campanha.
Dark SoulsMaurício Tadra
Dark Souls é um daqueles games que deveriam acompanhar o console. Assim, três ou quatro meses de jogatina estariam garantidos! Dark Souls é “true gamer”, não para jogadores casuais, mas também com um balanceamento muito bem realizado.
O modo online é genial, com jogabilidade cooperativa e individual sendo vividas simultaneamente. Pessoalmente, estou com mais de 180 horas nesse jogo e ainda não me cansei de jogar. Há como fazer “player versus player” dentro do game, fora que a cada vez que você termina a história, uma nova possibilidade de começá-lo de novo é reaberta. Não tenho medo de dizer que Dark Souls foi o melhor game que já joguei em minha vida.
Battlefield 3Ricardo Fadel
Skyrim é um game excelente. Estou com muitas horas de jogo no RPG da Bethesda, vencedor do prêmio de Jogo do Ano no VGA 2011 e também aqui no TecMundo Games. No entanto, eu costumo valorizar ainda mais algum jogo que consiga conciliar uma jogabilidade divertida com um multiplayer sólido. E esse título, em 2011, é Battlefield 3.
Gráficos de peso? Sim. Sons espetaculares? Sim. Combate a pé e com veículos empolgantes? Sim. Várias pessoas nos combates sem problemas com jogabilidade? Com certeza. Sim, sou fã da franquia da EA e fiquei ainda mais impressionado com o retorno da clássica fórmula. Devo confessar que a nostalgia me atingiu como um míssil atinge e desmorona um prédio em BF3.
The Elder Scrolls V: SkyrimWerlish
Tenho que admitir: de todos os jogos indicados a melhor do ano, para mim, The Elder Scrolls V: Skyrim era o mais fraco, pelo menos até eu ver tudo o que esse incrível game podia fazer. Apesar de não ter jogado muito, fiquei impressionado com sua produção e com seus detalhes, e depois que fiz o guia de troféus e conquistas para o BJ, fiquei com mais vontade ainda de jogá-lo.
Como um grande fã de RPGs e qualquer história que tenha dragões gigantes cuspindo fogo pra todo lado, Skyrim na minha opinião ganha o voto de melhor jogo de 2011, por trazer uma experiência tanto realista como viciante. Esse é um jogo que provavelmente vou suar nos próximos meses para platinar.
- Leitores do TecMundo Games
LittleBigPlanet 2Raabs
LittleBigPlanet 2 é um dos poucos jogos dessa geração que não segue a fórmula atirar, socar, matar. É um dos jogos mais customizáveis da história dos videogames, seu modo de criação permite a criação de qualquer tipo de jogo de maneira simples e fácil, com tutoriais simples e ao mesmo tempo detalhados. No quesito diversão, supera qualquer jogo desse ano sem sombra de dúvida. Conseguiu acrescentar o que parecia impossível no LBP. Nesse pequeno grande mundo nada é impossível.
Um game para ser jogado sozinho ou com amigos, que consegue agradar a gregos e troianos. LBP2 pode até ser considerado infantil (e é mesmo)e isso faz o pessoal criar uma certa resistência, porem, se um amigo pergunta que jogo jogar, esse seria meu primeiro conselho.
Uncharted 3: Drake’s DeceptionNickzin-
A continuação da saga de Nathan Drake foi épica, a Naughty Dog conseguiu colocar em um jogo tudo que é preciso para se eternizar um personagem. Uncharted 3 foi feito para todos, mesmo quem não era fã da série e não tinha jogado os jogos anteriores. O título consegue individualizar a história e manter os personagens principais fazendo quase uma trama perfeita.
E deixando o enredo de lado, o que dizer dos gráficos e a jogabilidade que continua única como a dos jogos anteriores? Os gráficos ficaram absolutamente lindos, e sem deixar o jogo com bugs ou queda na taxa de frames por segundo. O multiplayer foi quase totalmente refeito, virou uma espécie de Call of Duty em terceira pessoa com os elementos de Uncharted, e irá render várias e várias horas de jogatina.
The Legend of Zelda: Skyward SwordZodiarkz
Grandiosidade é a palavra mais apropriada para descrever o jogo. Em pleno 2011, Skyward Sword prova que há maneiras diferentes de se encher os olhos de uma pessoa sem precisar de gráficos espetaculares, mas sim artísticos, coloridos e encantadores.
É um jogo que não tinha apenas a responsabilidade de ser um bom jogo, mas também de fechar o legado do Wii com chave de ouro e ser bom o suficiente para ser comparado a seus grandes antecessores. Skyward Sword fez mais do que o suficiente com uma remodelagem total na franquia. O controle de movimentos, que deixou tudo mais desafiador e divertido, O game também inova por sua profundidade no enredo, que faz com que você realmente se empolgue.
Skyward Sword não mostrou apenas que uma lenda pode ser renovada, mas também comprovou que é possível se criar um jogo espetacular com menos recursos, o que é ainda hoje um dos maiores preconceitos contra o Wii. The Legend of Zelda: Skyward Sword simplesmente mostra do que a Nintendo é capaz.
The Elder Scrolls V: SkyrimDovahkin
RPG. Essa é a palavra que define The Elder Scrolls V: Skyrim. Roleplaying Game. A interpretação de papéis num jogo não poderia ter sido mais brilhante. No fantástico mundo criado pela Bethesda, somos o que queremos ser, onde e como queremos. Um poderoso arquimago que conjura nevascas enregelantes em pleno deserto ardente? Um corajoso guerreiro que jurou proteger seu reino com seu escudo, sua espada e sua honra? Um notório ladino que rouba cofres de castelos na calada da noite?
Também podemos criar armas, encantá-las, aprimorá-las, matar dragões, explorar cavernas antigas, caminhar por planíceis solitárias e florestas vivídas... Isso sem contar os incontáveis livros e missões... Para mim, Skyrim não é só o melhor jogo do ano, como o de toda uma geração. O esforço de Todd Howard e toda sua equipe nos proporcionaram um mundo aberto, de infinitas possibilidades e que nos proporciona a derradeira experiência tão almejada por nós, jogadores de RPG.
MinecraftGmon
Em um ano com grandes lançamentos como Call of Duty: Modern Warfare 3, Uncharted 3 e Gears of War 3 o jogo que mais me surpreendeu foi Minecraft. Afinal, ele mostrou que não é necessária uma superprodução para se criar um jogo divertido.
Se eu fosse escolher uma palavra para definir Minecraft seria: criação. O jogo eleva a criatividade do jogador ao máximo, permitindo que ele construa desde uma pequena casa até cidades inteiras. Apesar dos gráficos serem simples, é a liberdade e as possibilidades quase ilimitadas que fazem com que cada mundo de Minecraft seja único, gerando assim uma experiência diferenciada de se jogar. Pela inovação e possibilidades que o game apresenta, Minecraft é o melhor jogo de 2011.
Concorda ou discorda das opiniões expressadas neste artigo? Quer deixar sua própria ideia de qual é o melhor jogo de 2011? A área de comentários está aí para isso.
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