Enquanto Xbox 360 e o PlayStation 3 foram lançados apostando na transição para gráficos em alta definição, a Nintendo lançou um console mais simples, mas que trouxe ao mundo os sensores de movimento.
A novidade, vista até hoje com desdém por alguns, marcou uma verdadeira revolução no mundo dos video games e abriu fronteiras para mecânicas de jogo nunca antes imaginadas. Tanto é que alguns anos depois, a Sony e a Microsoft contra-atacaram com o lançamento do PlayStation Move e Kinect – dois periféricos que adicionam essa função aos seus consoles.
Apesar de apresentar alguns jogos brilhantes e que utilizam a mecânica de movimento de maneira sensacional, o console da Nintendo também foi alvo de alguns títulos bastante desprezíveis e que desrespeitam o jogador. Pensando nisso, o TecMundo Games mergulhou no chorume e traz uma lista trazendo o que há de pior entre os piores do Nintendo Wii. Leia e passe longe.
Todo console que se preze precisa de bons títulos para acompanhar seu lançamento. Juntamente com o clássico Wii Sports e uma versão de The Legend of Zelda: Twilight Princess, o console recebeu Rampage: Total Destruction., sem sombra de dúvidas o pior jogo a chegar às lojas junto com o Wii.
Desse modo, o Rampage original lançado originalmente para fliperamas e Atari nos anos 80 continua sendo uma opção muito melhor de entretenimento, mesmo com gráficos datados e jogabilidade mais simples.
Brothers in Arms: Double Time une os jogos Road to Hill 30 e Earned in Blood da franquia Brother in Arms em um mesmo pacote. Apesar de os dois títulos terem sido recebdidos muito bem quando foram lançados em outras plataformas, o mesmo não pode ser dito da versão que chegou ao Nintendo Wii.
A adaptação, aparentemente feita às pressas, apresenta gráficos muito inferiores às versões mais antigas do game – um verdadeiro marco na arte de criar um jogo ruim. Tudo isso, juntamente com uma inteligência artificial péssima e controles bizarros (um péssimo aproveitamento do sensor de movimento), faz com Double Time seja uma experiência que não desejamos para ninguém.
O MotoCross certamente é um esporte que pode ser apreciado nos video games. Títulos como Excitebike do Nintendo e experiências arcade como Road Rash do Mega Drive e o recente Trials Evolution do Xbox 360 fazem parte não só dos melhores jogos de seu gênero, mas bembém dos melhores já lançados em suas respectivas plataformas.
No entanto, não basta apenas criar versões digitais de motocicletas e colocá-las para correr para criar um jogo divertido. Isso não irá funcionar se você não der um jeito nos controles, apresentar gráficos de péssima qualidade e efeitos sonoros irritantes e esquecer de ser criativo na hora de criar modos de jogo e pistas para o seu game. Desse modo, só suba numa moto se for para fugir para bem longe de Yamaha Supercross.
Se você sonhava em ser policial, bombeiro ou médico quando criança e acabou seguindo um caminho diferente, Emergency Heroes até que poderia ajudá-lo a cumprir um pouco desses sonhos de infância. Poderia, no entanto, se ele fosse um jogo bom.
Qualquer criança que carregue esse sonho hoje e entre em contato com este simulador de emergências irá rapidamente mudar de ideia em relação à profissão desejada de tão incrivelmente tedioso que Emergency Heroes consegue ser. Desse modo, a verdadeira emergência acontecerá caso você compre ou alugue esse jogo.
Jogos derivados de filme raramente são decentes. E Aliens in the Attic não foge dessa máxima. Baseado no filme que saiu no Brasil em 2010 como “Pequenos Invasores”, o game é simplesmente horroroso e sem objetivo.
Para ter ideia de quão ruim o game é, em sua análise realizada no TecMundo Games o único ponto positivo apontado foi o fato de o game não abusar do sensor de movimento em tarefas desnecessárias (algo realizado em grande parte dos títulos do console).
A história do pinguim dançarino Happy Feet está em várias listas de melhores animações já lançadas nos cinemas. Infelizmente, o game lançado pela Warner Bros. para aproveitar o sucesso do filme não apresenta a mesma qualidade.
Totalmente fora do ritmo, é impossível fazer com que Mumble (o protagonista da história) realize os movimentos que você realmente deseja que ele faça. Além disso, os minigames que compõem a proposta do jogo variam do extremamente tedioso ao impossível de ser realizado por conta dos péssimos controles. Mumble merecia mais.
Há jogos ruins que são simplesmente péssimas adaptações de sucessos cinematográficos. Outros, no entanto, são verdadeiras atrocidades que desrespeitam completamente personagens famosos graças a péssima administração do licenciamento de suas marcas. É esse o caso de The Destiny of Zorro.
Apesar de não ser a adaptação direta de nenhum filme, o game consegue ser tão absurdamente ruim como uma das famosas atrocidades que chegam às lojas todos os anos com o mesmo nome dos arrasa-quarteirões do momento.
Enquanto a sua proposta é bastante interessante (em especial para os fãs do herói mascarado), o game é bastante sofrível graças a seu visual horroroso e seus controles péssimos que não conseguem ser confiáveis nem mesmo para reproduzir o famoso movimento em Z do herói. Pobre Zorro e pobres de nós que jogamos essa pérola.
Categorias