Amigo da Vizinhança, Cabeça de Teia ou simplesmente Homem-Aranha: não importa como você o conhece, fato é que as adaptações cinematográficas das aventuras de um dos heróis mais populares da Marvel têm se tornado cada vez melhores – e “O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro” dá uma prova disso.
Com estreia marcada para esta quinta-feira (1º) nos cinemas nacionais, o filme aposta em alguns elementos novos capazes de agradar aos fãs, mas sem deixar de investir em outros que já eram bons na aventura anterior (“O Espetacular Homem-Aranha”).
Ameaça em dose dupla
"O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro" dá continuidade aos eventos vistos no filme anterior. Peter Parker continua passando pelos mesmos dilemas que um jovem comum de sua idade enfrenta: momentos de amor e de crises com a namorada Gwen e busca de meios para conseguir dinheiro e manter a casa na qual mora com tia May são apenas algumas das situações mostradas neste filme. Porém, isso ainda é pouco perto de outras batalhas que ele terá que enfrentar.
Somado a todos os problemas cotidianos, Peter – ou melhor, Homem-Aranha – deverá colocar suas habilidades à disposição da população de Manhattan ao enfrentar dois inimigos: Electro e Duende Verde (Rhino também dá as caras, mas numa escala menor e sem grandes holofotes sobre ele). E antes que você pense o contrário: não, ter mais de um vilão não atrapalha o andamento do filme.
Sem muitos spoilers, é possível dizer que a equipe de produção arranjou uma boa forma de amarrar as histórias de ambos os vilões. E acredite: a dupla vai causar muitos problemas para o herói, o que garante bons momentos de ação. Aliás, isso é o que não falta, visto que é uma característica presente já nos primeiros minutos do filme.
As cenas de ação, inclusive, marcam uma adição aqui: saem os momentos em que era possível acompanhar algumas situações com a câmera em primeira pessoa para dar lugar a outros em que tudo ocorre mais lentamente. Não é preciso pensar muito para imaginar que isso foi pensado para o uso dos óculos 3D, mas acredite: a experiência não muda muito caso você assista ao filme em uma sala de cinema convencional.
Amarrando pontas, garantindo diversão
Quem acompanhou a história do filme anterior talvez tenha ficado perdido com a falta de determinadas informações, especialmente o mistério envolvendo a morte dos pais do protagonista. Porém, não se preocupe: algumas dessas respostas aparecem aqui.
No que diz respeito aos pais de Parker, essa é uma ramificação que se alonga durante boa parte do filme, mas que gera momentos nos quais é difícil não acompanhar o que está acontecendo com o personagem sem se solidarizar com ele.
Aliás, isso é algo que o novo ator que dá vida ao herói, Andrew Garfield, consegue muito bem: provocar emoções diversas no espectador. Quem viu a trilogia estrelada por Tobey Maguire vai perceber muitas diferenças nessa versão do herói, especialmente no que diz respeito à veia cômica. Desde o primeiro filme, Peter Parker mostra um lado “mais da zoeira”, o que também fica explícito nessa continuação – bastará que você observe um determinado momento do primeiro confronto contra Electro para perceber do que estamos falando.
No fim das contas, a experiência que se tem ao deixar a sala é a de que o tempo acompanhando o novo capítulo dessa saga de Peter Parker foi bem investido. Se você curtiu o filme anterior, as chances de se arrepender com este aqui são baixas.
Via Tecmundo
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