O terror teve uma bela ressureição neste ano. Títulos como Outlast, Daylight, P.T. (vulgo Silent Hills) e apresentações de games promissores, como Until Dawn, Resident Evil HD Remaster, Resident Evil: Revelations 2 e outros mostram que o gênero está em alta e resgatando o suspense de outrora.
Alien: Isolation lidera uma das frentes desse pelotão e promete trazer uma atmosfera para corresponder às expectativas dos entusiastas da franquia. Com poucos recursos de defesa, confinada numa nave e perseguida por um único alienígena, a protagonista Amanda Ripley – filha de Ellen Ripley, personagem principal dos filmes – reflete tudo aquilo faz nossos olhos brilharem de ansiedade: tensão, claustrofobia e, é claro, medo.
Como o jogo está pertinho do lançamento, separamos algumas curiosidades relevantes que podem sanar eventuais dúvidas sobre a veracidade do título – afinal, sabemos, a franquia não tem lá muito respaldo nos games. Alien: Isolation tem tudo para ser a redenção, e agora você vai saber o porquê.
1. O jogo é uma continuação do primeiro filme, “Alien”, e não do segundo, “Aliens”
Os eventos de Alien: Isolation se passam 15 anos após os acontecimentos do primeiro filme e, conforme mencionado, mostram Amanda Ripley, filha de Ellen Ripley, na busca pela mãe desaparecida.
A jovem desbrava os perigos da estação espacial deserta Sevastopol, onde encontra evidências que levam Amanda a crer no aparecimento de sua mãe. A estética mistura bem o semblante futurista com o gostinho do passado, lá do final dos anos 1970, quando o primeiro filme foi lançado (1979).
Além disso, Amanda está completamente solitária na estação, exatamente como Ellen esteve na Nostromo, o local do primeiro longa. E nada de muitas armas aqui.
2. Armas? Esqueça: confie no seu instinto e no stealth
Para não dizer que não há arma alguma em Alien: Isolation, o jogador até adquire algumas ferramentas e, principalmente, o lança-chamas, talvez a melhor escolha para afugentar o alien que persegue Amanda o jogo inteiro. Um revólver apareceu em algumas demonstrações também, mas não se empolgue: nada disso serve para matar o bichão que te persegue, apenas afugentar.
Portanto, confie no stealth e no seu instinto. Mesas, cadeiras e outros objetos dos cenários podem ser utilizados para ajudar você a se esconder. E não se engane: o alien fica no seu encalço onde quer que você esteja. Portanto, ficar parado não é uma opção aqui.
A equipe da Creative Assembly já deixou claro que o comportamento da criatura é “diferente a cada jogatina”. Ou seja, espere por uma IA aprimoradíssima.
3. Inteligência artificial como não há por aí
Um dos focos da desenvolvedora foi criar formas de interação diferentes entre o alien e Amanda. “A melhor maneira de fazer isso”, explica a equipe, “foi assegurar que os encontros não sejam previsíveis. Então, iniciamos um trabalho muito complexo para a IA do alien”, completou.
As demonstrações conferidas até aqui realmente mostram uma criatura que nunca está no mesmo local ou se comporta da mesma forma. Ao morrer, Amanda volta ao mesmo ponto, mas isso não significa que o alien também volta ao ponto em que estava. O caráter aleatório torna o suspense ainda mais onipresente.
4. O radar é a coisa mais imprescindível que você tem
Alien: Isolation não te oferece muitas armas. O lança-chamas mal causa dano ao bicho; apenas o afugenta. Sua melhor aposta para sobreviver é um radar que detecta movimentos, porém... Nem sempre ele funciona.
Para não quebrar a atmosfera de medo, também não há praticamente nada na interface. O que esse radar faz é apontar o destino para o qual você deve ir. Às vezes – sim, às vezes –, ele mostra a localização do alien. E a graça está justamente aí: assim como outros aparelhos eletrônicos, ele pode “dar pau” a qualquer momento e simplesmente não mostrar o alien por um determinado período. É aí que a gente pega a fralda.
5. Calma, há mais pessoas ali além de você e o alien
Assim como no primeiro filme, há um pequeno grupo de tripulantes que Amanda encontra ao longo de sua jornada. Apesar do título denotar essa ideia, a protagonista não está necessariamente “isolada” – talvez isolada no espaço, onde seus gritos não podem ser ouvidos.
Um desses personagens coadjuvantes é Samuels, que também encontra pistas da mãe de Amanda e diz que “ela pode ser encontrada ainda”. Outros nomes secundários dos quais temos conhecimento são Verlaine, Taylor e Ricardo, a voz do sistema computadorizado.
6. Relaxa: o jogo nada tem a ver com Aliens: Colonial Marines, inclusive é de outra desenvolvedora
Conforme mencionado, o histórico da franquia Alien não é lá muito bem-sucedido nos games, e Isolation pode ser a redenção para reverter esse quadro. Dito isso, fique tranquilo: Colonial Marines e qualquer outro título baseado na série são coisas do passado.
A Creative Assembly é a única desenvolvedora de Isolation e dedicou três anos e meio na criação do game. Outra equipe, outra filosofia, outra pegada. E a Creative Assembly, que é subsidiada pela SEGA, tem experiência. Games como Total War, Viking: Battle for Asgard e Shadow of the Beast, entre outros, vieram dela. Portanto, Alien: Isolation está em boas mãos.
7. Não há multiplayer, mas há um Challenge Mode!
Além da aventura de cerca de 15 horas que os jogadores terão de encarar, há um Challenge Mode para compensar a ausência de um modo multiplayer.
Basicamente, a modalidade extra oferece uma variedade de pequenas missões que colocam o jogador contra o relógio enquanto ele deve completar uma série de objetivos.
O hype é nosso pastor e nada nos faltará. Amém.
Alien: Isolation será lançado no próximo dia 7 para PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 3, Xbox 360 e PC.
Categorias