Esta sexta-feira, 20 de fevereiro, marca a chegada de um dos jogos mais aguardados da temporada. The Order: 1886 vem cumprir o papel não apenas de um grande blockbuster, mas também de um membro importante do pelotão de exclusivos do PS4.
Em uma oportunidade de ouro que o BJ teve graças a um convite da assessoria da marca PlayStation no Brasil, conversamos com Dana Jan, diretor do game, e Garret Foster, diretor técnico na Ready at Dawn, em uma conference call para a qual alguns veículos de imprensa foram convidados.
Ausência de multiplayer, DLCs e mais
Os desenvolvedores, naturalmente, foram contidos com relação a detalhes, mas falaram sobre a ausência de um modo PvP, as armas, os inimigos e outros pormenores que ajudaram a construir o mundo de jogo – uma Londres vitoriana nunca é fácil para ninguém.
Sem mais delongas, confira a entrevista na íntegra!
Com uma jogabilidade mais linear e sem um modo PvP, o que vai motivar os jogadores a continuarem jogando The Order: 1886 após a conclusão da campanha? Nós teremos DLCs relacionados à história?
Boa pergunta. O núcleo do jogo está muito ligado ao sistema de combate e de cobertura que desenvolvemos para ele, então os encontros [com os inimigos] oferecidos podem ser jogados de formas bem diferentes; nós temos um conjunto de armas bem interessantes em nosso jogo que vão dar ao jogador a oportunidade de tentar bolar formas interessantes de usar as várias armas no combate, de forma estratégica. Além disso, temos um monte de detalhes em nosso mundo. Assim, se você jogar o game apenas uma vez, dificilmente conseguirá pegar tudo ou explorar cada canto ou coletar todos os colecionáveis.
Nós acreditamos que há muitas camadas ali, e é uma história tão cheia de detalhes que as pessoas poderão levar certo tempo para finalmente entender tudo — como um filme ou um livro realmente bom.
Os personagens principais do jogo são figuras históricas lendárias. Os jogadores podem esperar algum tipo de “flashback” mostrando, por exemplo, Galahad ou Percival no passado, durante a revolução americana?
Eu acho que isso é possível, mas por enquanto não queremos entregar a história contando alguma parte do jogo, pois as pessoas vão querer jogar e descobrir tudo isso sozinhas. Eu não acho que nós vamos liberar esse tipo de segredo por enquanto.
Sobre a experiência “cinematográfica” do jogo: nós sabemos que The Order utiliza uma resolução diferente, um aspecto em 21:9. Isso é uma nova perspectiva do ponto de vista de gameplay. Vocês pensam nisso como um fator importante para a experiência em The Order?
O aspecto do jogo foi algo que decidimos bem cedo, quando estávamos criando os protótipos. Nós dissemos: “vamos tentar isso”. Esse formato é bem antigo, pelo menos no cinema. Isso dá uma estética diferente para a criação dos quadros, e nós começamos a pensar que efeito teria no gameplay. Percebemos que seria capaz de dar ao jogador mais espaço na tela em um jogo em terceira pessoa. Isso é interessante principalmente em um game no estilo “cobertura”, pois faz com que o jogador tenha mais consciência do que está a sua volta.
Geralmente não é possível decidir se você vai atacar pelo meio ou flanquear os inimigos, mas nesse formato é bem mais fácil decidir e esse tipo de movimento, já que é possível ver os inimigos chegando pelos lados. Além desse efeito deixar o jogo com um visual mais legal, estilo filme, isso tem profundas implicações no estilo.
Nós vimos várias armas até agora, mas não vimos inimigos muito diferentes ainda. O jogo terá uma grande variedade de inimigos? Humanos ou outras criaturas?
Sim, temos muitos inimigos humanos de classes diferentes, incluindo soldados, rebeldes e outros. Temos também os Lycans que vêm em diferentes formas durante o jogo. O que muda bastante é o tipo de armamento que eles carregam. Assim como os heróis, os inimigos também trazem armas variadas, e isso força o jogador a fazer estratégias diferentes de ataque a cada encontro.
Chega logo, sexta!
The Order: 1886 será lançado nesta sexta-feira, dia 20, exclusivamente para PlayStation 4. No Brasil, o game virá totalmente em português.
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