Conheça armas, atividades e outras delícias de Zelda Breath of the Wild

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Prepare-se para as novas aventuras e os perigos que Link vai enfrentar nas ruínas de Hyrule

A esse ponto, qualquer um que não esteve em uma câmara de regeneração pelos últimos 100 anos já deve estar praticamente se afogando com tantas novidades de The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Imagine então conseguir acompanhar tudo o que estão falando da série, visto que esse promete ser não apenas o maior, mas também o mais complexo capítulo da franquia até o momento.

Felizmente, essa enxurrada de pequenos detalhes nos deu uma chance muito melhor de compreender tudo o que podemos esperar com o game, seja em sua proposta ou na jogabilidade em si. Então se você está perdido e quer entender mais de Breath of the Wild, basta continuar lendo.

O que aconteceu em Breath of the Wild?

Não podíamos começar sem falar do tópico mais quente e polêmico do game, discutido por nintendistas, fãs e estudiosos de Zelda. Em primeiro lugar, é bom deixar claro que não vamos controlar uma nova encarnação de Link, mas sim a versão do herói de Ocarina of Time, que foi revivida através de uma geringonça mágica – só para descobrir que a Hyrule que ele conhecia foi deixada em ruínas.

O que sobrou daquele cenário original? Não muita coisa. Na verdade, apenas Ganondorf parece ter durado, em sua forma carinhosamente chamada de “Calamity Ganon”. O monstrão se tornou uma força destrutiva poderosíssima e só não fez do que restou de Hyrule pedacinhos porque está preso no castelo real.

Calamity Ganon se tornou uma força destrutiva poderosíssima, cujo poder é contido apenas pela mágica do castelo real

Obviamente, já deve ter muito fã hardcore se perguntando onde Breath of the Wild se encaixa na complicadíssima linha do tempo de Zelda. Embora já tenha sido confirmado que ele ocorre depois de Ocarina of Time, a resposta específica infelizmente ainda é um mistério; alguns, no entanto, fazem suas apostas de que ele será a ponte de ligação para Wind Waker, visto a presença de várias raças exclusivas dessa linha, como os Koroks e os Rito.

Boa sorte para os teólogos da série encontrarem uma resposta enquanto o jogo não sai.

Um mundo mais aberto

Algo que também já deve estar claro para quem viu um pouquinho que seja do novo Zelda é a enorme liberdade que ele vem oferecer. Desde o início, Breath of the Wild traz ferramentas para que você possa cruzar o cenário da maneira que desejar, seja escalando rochedos enormes, pulando do topo de montanhas com seu paraglider ou simplesmente subindo em um cavalo que você acabou de domar.

É bem provável, no entanto, que você não precise andar muito para encontrar elementos interessantes para explorar. Isso porque, desde que revelou Breath of the Wild, a Nintendo prometeu uma tonelada de elementos interessantes com que o jogador vai poder interagir, indo de baús com equipamentos poderosos escondidos no mapa até as principais dungeons do game, inimigos que guardam itens raros e muito mais.

O principal destaque, é claro, fica para os Shrines, as “mini dungeons” que desafiam o jogador a usar seus itens e equipamentos para resolver puzzles. Falando em dungeon, parece que até isso mudou: segundo uma matéria feita pela revista GameInformer, a Nintendo afirma que essa importante parte dos games de Zelda está um tanto diferente. O que mudou? Infelizmente, isso é algo que ela não quis revelar, mas o que importa é que Breath of the Wild dá novo fôlego para a fórmula ao retornar às raízes e se arriscar com muitas novidades.

A natureza está viva

Mesmo os momentos em que o jogador está simplesmente atravessando o cenário ou vagando sem rumo, no entanto, não são sem graça ou vazios em Breath of the Wild. Onde muitos games do gênero pecam, o novo Zelda promete fazer enorme diferença com seu universo que, de tão vivo, mal parece coisa de video game.

Para começar, a fauna de BotW é incrivelmente viva (fruto, em geral, de uma equipe dedicada apenas a trabalhar nisso por anos). Enquanto muitos jogos tratam essa parte do jogo como um simples enfeite, animais como lobos, javalis, pássaros e até esquilos têm um comportamento muito mais realista; logo, enquanto os menores vão tender a fugir de você ao se aproximar, outros não terão medo de atacá-lo e até vão ver Link como um possível lanchinho.

Dos NPCs aos animais e até mesmo os cenários, o mundo de BotW parece rico em detalhes que você só vai perceber se prestar muita atenção

Outro elemento que faz enorme diferença em Breath of the Wild é o clima – e não estamos falando apenas da dificuldade de locais frios, como muitos devem ter visto nos trailers. Além de ventanias fortes poderem destruir construções, por exemplo, tempestades conseguem ajudar Link a se deslocar com maior furtividade, graças ao barulho da chuva em si.

E se estivermos falando de uma tempestade de raios? Bom, é melhor guardar qualquer item de metal e evitar campos abertos, ou nosso herói vai virar alvo de uma dolorosa e letal dose de eletricidade. Quem diria que chegaria o dia em que coisas tão simples se tornariam uma preocupação tão interessante em um game...

Melhor ficar longe da chuva enquanto anda com uma armadura de metal

Diversão na morte

Quem é fã de Zelda sabe que, com o passar dos anos, a série desenvolveu o hábito de segurar o jogador pela mão e guiá-lo em cada mínimo passinho da aventura. Mas isso não poderia ser mais diferente com Breath of the Wild. Segundo o próprio diretor do game, Eiji Aonuma, você não apenas pode correr diretamente para o chefão final, como também fazer dungeons na ordem que quiser e nem mesmo pegar itens importantes.

Só não espere que você vai durar muito tempo diante dos desafios de Breath of the Wild.

Pois é. Parece que o novo capítulo da série não vai ser só um pouquinho mais difícil. Os elementos extras estão por todos os lados: Link tem muito menos vida do que antes; equipamentos quebram com facilidade; monstros superpoderosos se espalham por todo o mapa... Ah! E sabe o bom e velho Z-Targeting? Ele ainda existe, mas agora seus inimigos não ficam esperando você bater em seu alvo para atacar, como era desde Ocarina of Time.

Um golpe de um bichão como esse e Link vai desejar ter algumas fadas em potes como em Ocarina of Time

Muitos podem achar essa uma guinada um tanto drástica da facilidade extrema que era a série até agora, mas Eiji Aonuma pensa um pouco diferente. Para ele, a ideia é que você se divirta com as mortes em Breath of the Wild; logo, o game oferece a você todo o tipo de arsenal e possibilidades para agir, incentivando o jogador a tentar, falhar, criar uma nova estratégia, tentar de novo, falhar mais uma vez e seguir até conseguir vencer seu obstáculo.

Survival com gosto

Tudo isso, por sua vez, serve exatamente para reforçar o novo rumo que Zelda como um todo quer trazer com Breath of the Wild. No lugar de simplesmente ser o perfeito herói de capa e espada, o game desafia você a sobreviver a todas as intempéries e obstáculos como em um jogo de sobrevivência de verdade.

Em BotW, a experiência de tentar, morrer e começar de novo vem para ser parte da diversão

Precisando de vida extra? Então é bom conseguir comida – seja colhendo frutos na floresta ou caçando carne de animal – e, de preferência, cozinhá-la em um prato interessante. Chegou a uma área de clima gélido? Então vista Link com roupas quentes ou ele vai literalmente morrer de frio. Quer criar uma nova arma? Encontre uma boa área para minerar materiais e forjar tudo isso.

Como você deve ter percebido, Link agora é capaz de fazer muito mais, e isso não apenas dá mais possibilidades, como se mostra extremamente importante para a aventura.

Wii U contra Switch: o que muda?

Por último, trazemos essa grande dúvida: há algo que diferencie as duas versões do game de um console para outro? Por um lado, sim, mas não há nada com que você precise realmente se preocupar.

Em resumo, tudo o que a versão do Switch traz de melhor são os gráficos com maior qualidade. Mas o resto ainda continua igual na experiência de jogo em si, do conteúdo disponível à jogabilidade e ao número de quadros por segundo.

Mesmo com as diferenças de visual, Breath of the Wild oferece a mesma diversão em ambas as plataformas

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É importante notar, por fim, que isso é apenas uma parte do que torna The Legend of Zelda: Breath of the Wild tão promissor. Para aqueles que quiserem saber um pouco mais – digamos, por exemplo, como funciona o combate em suas bases –, basta clicar aqui para ver outra matéria contando um pouco do que foi revelado do game logo que ele foi apresentado na E3 2016.

Com tantas novidades, ficou animado com o que te espera em Breath of the Wild? Pois pode aproveitar para deixar suas opiniões nos comentários.

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