God of War: 5 dicas imprescindíveis pra você começar com o machado no peito

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O novo God of War não é um passeio no parque não. Com uma pegada bastante diferente dos títulos anteriores da franquia, Atreus como companion e um robusto sistema de upgrades, o combate foi reformulado para se encaixar aos moldes de 2018 – sem perder o DNA da série.

Aquele clássico esmagar de botões, agora transferido para o R1 e o R2, ganhou um toque de estratégia; suas investidas devem ser mais planejadas, e não descerebradas. Trata-se de uma sutil alteração do código de conduta de um hack’n’slash. Nem todos podem se familiarizar ou se adaptar ao novo esquema com tanta facilidade.

Pensando nisso, o Voxel separou algumas dicas fundamentais para você iniciar essa jornada pela mitologia nórdica com o pé direito. Os deuses não dão trégua, mas nós oferecemos esse refresco. Vamos lá:

1. Foque no machado na árvore de habilidades antes do resto

Apesar de God of War ter os requintes de uma obra-prima, não se engane: o combate, no começo, pode ser repetitivo. Só existe uma combinação básica de ataques leves com R1 + ataques pesados com R2, fora os golpes que Kratos aplica com os punhos.

Portanto, a primeira coisa que você pode fazer para se sentir um deus da porrada é turbinar o machado Leviatã. Conforme ganha pontos de experiência, o espartano pode gastar em diversas habilidades da árvore de skills. Num primeiro momento, esqueça as outras: foque somente no machado. Dessa forma, você desbloqueia novos golpes, novos especiais e mais combos – que servem até mesmo para o modo Fúria Espartana, acionado com L3 + R3.

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2. Não siga em linha reta: explore!

Uma das principais mudanças desse novo God of War é a liberdade que ele dá ao jogador. Basicamente, o jogo abandonou aquela linearidade de outrora e agora permite que você explore a “largura” de maneira muito mais arbitrária – ninguém te obriga a nada.

Portanto, explore. Encontre baús, colete itens escondidos e, sobretudo, preste favores. O anão Brok, um dos ferreiros da jornada, pede um favor a Kratos: encontrar um alquimista que ajuda o forjador a criar algo especial ao guerreiro espartano. Não deixe de prestar esses favores às pessoas – e tenha essa mentalidade desde o começo.

Dessa forma, sua saga será mais sólida, agradável e configurada para um desafio satisfatório. Nesse God of War, seguir em linha reta sem explorar os lados é igual comer um lanche de hambúrguer sem aproveitar o bacon. Deguste todo o banquete.

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3. Use seus punhos para atordoar os inimigos

O machado Leviatã não precisa ser sua única opção de combate no começo de God of War. Os punhos de Kratos são mais eficientes do que você imagina e têm um propósito traçado: atordoar os inimigos.

Cada bicho tem uma barra de atordoamento sob o medidor de life. Aplicar socos neles alimenta essa barra, que, quando preenchida, incide dano de atordoamento nas criaturas, permitindo que Kratos execute uma finalização brutal nelas. Basta se aproximar e apertar R3. Em meio ao calor da batalha, a troca de punhos/machado pode ser uma mão na roda. Não se esqueça disso.

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4. Habilidades rúnicas

Outro ponto de evolução do novo God of War diz respeito ao sistema de upgrades e à customização das armas. Muito mais RPG que os anteriores, essa saga de Kratos introduz as runas, pedras que são encaixadas em armas e equipamentos do espartano e de seu filho.

Há também peças de encantamento e talismãs, que concedem poderes de magia à dupla. No caso de Kratos, as runas podem resultar em golpes devastadores ao segurar o botão de defesa (L1) e usar o R1 ou o R2. Ao pressionar círculo enquanto o escudo estiver habilitado, o guerreiro pode usar uma habilidade ativa ou passiva – como recuperação temporária de energia, por exemplo. O mesmo se aplica a Atreus e seu arco e flecha.

Por mais que, no final das contas, a sua habilidade no dom da porrada fale mais alto, o uso das runas – que configuram o elemento mágico do novo God of War – é, sim, um aspecto primordial no seu sucesso em alguns confrontos mais cabeludos. É ótimo contra trolls da segunda metade da aventura, os mais pentelhos.

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5. Tenha a calma de um Dark Souls sem perder o frenesi de um God of War!

O toque de estratégia do novo God of War se traduz num combate mais cadenciado, pensado, e não descerebrado. Cory Barlog, diretor-criativo do jogo, já disse, em mais de uma ocasião, que a equipe se inspirou, sim, em Dark Souls e até mesmo em FIFA para a movimentação de Kratos.

Curioso que o game coloca, diante do jogador, alguns combates desenhados para ilustrar esse espírito Soulszista. Existem diversas ocasiões nas quais o espartano se depara com um único inimigo, sem outros minions ao redor, apenas para testar seu dom da paciência. Tenha calma, estude os movimentos de seu adversário, use a esquiva e a defesa com sabedoria. Se você morrer, tente de novo. E de novo. E, se precisar, de novo. A curva de aprendizado é amigável e justa.

As valquírias, por exemplo, oferecem doses cavalares de desafio – caçar todas elas é, certamente, um dos maiores estímulos à competição que a franquia já viu. As recompensas são valiosas.

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Confira nossa análise!

God of War sai nesta sexta-feira, 20 de abril, exclusivamente para PS4. O Voxel prepara uma série de outros especiais da aventura de Kratos e Atreus. Não deixe de checar nosso veredito sobre o game clicando aqui.

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