Nós estamos concluindo nossa retrospectiva da trilogia original de God of War, mas se você caiu aqui de pára-quedas, não se preocupe. Você encontra nestes links as histórias de God of War I e God of War II para entender a trama completa.
Para quem está continuando, a gente só recapitula rapidinho: Kratos matou sua família em uma armadilha de Ares, ele se vingou de Ares e se tornou Deus da Guerra em seu lugar. Depois começou a vacilar, tocando o terror nas cidades. Tretou com Zeus e foi morto por ele.
Depois reviveu com a ajuda de Gaia e dos titãs, retornou do inferno, matou as Irmãs do Destino, voltou no tempo e impediu sua própria morte. Matou Atena por acidente e foi subir o Monte Olimpo com os titãs para se vingar de Zeus. E agora vamos ver a continuação dessa guerra na História de God of War III.
A batalha do Olimpo
A gente começa exatamente onde o capítulo anterior parou. Kratos sobe o Monte Olimpo pegando carona nas costas de Gaia, que está acompanhada pelos outros titãs. E lá de cima, Zeus começa a mandar os deuses defenderem sua “base”.
Poseidon é o primeiro a contra-atacar, mas acaba levando uma surra de Kratos, que o mata com as próprias mãos. Mas aí rola um efeito colateral: sem a existência de um Deus dos Mares, os oceanos entram caos. O que nos leva a uma conclusão: a cada deus morto uma praga é liberada, destruindo aos poucos mundo inteiro — ou só a Grécia, o jogo não deixa claro.
Eles chegam até Zeus, lá no topo, e o Pai dos Deuses mete um baita raio na mão da Gaia e a derruba montanha abaixo. Kratos, que cai junto, fica pendurado e pede ajuda para não despencar para a morte, porém a titã se recusa.
Ela diz que Kratos é apenas um peão em uma guerra que não é dele. Ela estava usando o cara para seus próprios fins. Sem conseguir se segurar, ele cai direto no Rio Estige do Mundo dos Mortos, que fica na base do monte — e separado da Lâmina do Olimpo.
O Mundo dos Mortos
Saindo do Rio, Kratos fica surpreso ao encontrar o espírito de Atena por lá. Na conversa, ela diz que agora tem com uma opinião diferente sobre a destruição de Zeus e que essa sua nova condição de existência fez com que ela entendesse melhor algumas coisas.
Atena revela que a força do Deus dos Relâmpagos depende de algo chamado de “Chama do Olimpo” e que é preciso destruí-la primeiro, e só depois tentar matar Zeus. Para ganhar a confiança de Kratos, Atena aproveita para aperfeiçoar as lâminas presas em seus braços.
Antes de sair do inferno, Kratos precisa procurar pela Lâmina do Olimpo que se separou dele na queda. Durante a busca, ele acha em um “fogo holográfico” a projeção de uma garotinha, que ele acha por um breve momento se tratar da filha dele. Ela pede ajuda porque está presa em algum lugar, mas ele não está nem aí.
O Fantasma de Esparta acaba enfrentando Hades, que está bem rancoroso por ele ter matado sua sobrinha Atena, seu irmão Poseidon e sua mulher Perséfone — que é a inimiga principal em God of War: Chains of Olympus. Quando o Deus dos Mortos é vencido por Kratos, todos os defuntos e espíritos do Mundo Inferior acabam fugindo de lá.
De volta à Cidade de Olímpia
Kratos volta por um portal para a Cidade Olímpia e, por ironia do destino, encontra Gaia pendurada e pedindo por ajuda. O espartano nunca foi gentil com inocentes quanto mais com quem o usou. Kratos não apenas não a ajuda, mas destrói suas mãos para liberar sua passagem.
A cada área que avança, Kratos assassina figuras importantes: decapita Hélio só com as mãos e faz o céu escurecer; mata o titã Perses — já que agora eles não são mais amiguinhos; esquarteja Hermes — e faz uma onda de pragas e doenças se espalharem pelo mundo; esmaga a cabeça de Hércules — que neste jogo é bem babaca; mata o vovô Cronos; e quebra o pescoço de Hera — matando a vegetação em todo lugar.
A Chama do Olimpo
Em algum momento do trajeto, Kratos acaba dando de cara com a Caixa de Pandora, que está protegida pela Chama do Olimpo, um fogo que mata qualquer um que encoste nele, inclusive deuses.
Atena aparece e explica que dentro da caixa existe um poder maior que não foi liberado quando ela foi aberta lá na luta contra Ares, e Pandora é a chave para destruir a Chama recuperar a caixa. Ela então explica o que havia dentro do recipiente.
Uma chave para a Caixa
Quando Zeus venceu os titãs na Grande Guerra, ele viu que os males nascidos da batalha poderiam destruir o mundo. Ele mandou Hefesto, o deus-ferreiro, construir uma caixa para conter esses males: medo, ganância, ódio...
Hefesto fez uma chave, mas a chave criou vida. Uma criança nem viva e nem morta chamada Pandora. No entanto, ele se afeiçoou a ela como se fosse uma filha. Assim que Zeus veio buscar a Caixa, Hefesto escondeu Pandora e mudou os planos, dizendo que o jeito de manter o artefato mais seguro seria guardá-lo nas costas do titã Cronos.
Quando Kratos abriu a caixa, ele usou desses poderes proibidos para matar Ares. Foi então que o medo, um dos elementos liberados lá de dentro, infectou a Zeus. Assim que ficou claro que a Caixa não era tão segura, Zeus torturou Hefesto até deformá-lo e depois o baniu para o Mundo Inferior, enquanto Pandora foi aprisionada.
Em busca do Labirinto
Em mais uma transmissão por meio de chamas, a menina aparece de novo e Kratos entende que ela é a tal Pandora. Ela diz que está presa num Labirinto e que Zeus está indo para lá. Kratos então decide resgatá-la.
Por um portal, Kratos vai de volta ao Mundo Inferior, até Hefesto, e pergunta a ele onde fica o Labirinto. Mas Hefesto, sabendo que, se Pandora for usada para acabar com a Chama, ela seria destruída, tenta enganar Kratos e matá-lo. O plano não funciona e Kratos acaba dando cabo do coitado.
O espartano acha o Labirinto e encontra Pandora desacordada no chão. Ela conta que Zeus apareceu por lá, bateu nela e disse que ela não devia falar com Kratos. Os dois saem para procurar a Chama e Kratos, de alguma forma, começa a se afeiçoar por Pandora.
Extinguindo a Chama
Quando eles chegam até o local da Caixa, Pandora se dirige até a Chama para apagá-la, mas Kratos a impede. Ele entende que ela pode morrer no processo e sugere procurar outro meio. Ela insiste que quer fazer isso.
Zeus então aparece e pega pelo pescoço. Kratos manda Zeus colocá-la no chão, mas ele a joga longe, deixando-a desacordada. Kratos completamente enfurecido o ataca e eles lutam. Pandora acorda e aproveita a distração para correr até a Chama.
Ela começa a ser puxada pela Chama, mas Kratos a segura contra sua vontade para impedi-la. Ferido lá atrás, Zeus começa a provocar Kratos dizendo que ele é uma decepção. Ele fica tão irado que larga Pandora para encher o velho deus de porrada. Mas quando Pandora atinge a Chama, uma grande explosão acontece, desacordando ambos os lutadores.
Acertando as contas com o Papai
Kratos acorda e a Chama do Olimpo evaporou — assim como Pandora. Ele abre a Caixa, mas para sua surpresa ela está vazia. Zeus começa a rir e provocar, e o espartano espuma de raiva, mas quando se vira para pegar seu inimigo ele desaparece.
Kratos sai procurando Zeus e o encontra olhando para o caos e destruição do mundo, causado pelo assassinato dos deuses. Na hora em que os dois se preparam para o segundo round da luta, Gaia aparece e mostra que ainda está bem viva.
Ela diz que Kratos precisa pagar pelo que fez com o meio ambiente e tenta matar tanto ele quanto seu velho inimigo Zeus de uma vez só, destruindo a estrutura onde eles estão. Mas não funciona. Eles pulam para dentro do corpo oco de Gaia.
No peito da titã, Kratos usa a Lâmina do Olimpo para transpassar tanto Zeus quanto o coração de Gaia. Ela desaba, destruindo as construções do Olimpo. Tudo parece terminado. Kratos retira a espada do peito de Zeus, mas o espírito do Deus dos Relâmpagos o ataca, sufocando-o.
Quando o espartano está quase morrendo, ele fala com o espírito de Pandora que diz que a Esperança é o que nos faz fortes e é usando ela que podermos lutar contra tudo. De alguma forma, isso faz com que chamas se acendam nos olhos e nas mãos de Kratos.
Ele se livra de Zeus e devolve o espírito do velho deus de volta ao corpo na base da porrada. E depois o soca até a morte. As correntes das Lâminas caem dos braços do espartano e o corpo de Zeus explode em raios, terminando de piorar o caos e destruição visto em todo lugar.
A vingaça chega ao fim
Atena aparece, dá suas congratulações e pede que Kratos devolva o poder que ele pegou na Caixa de Pandora. Quando ele conta que não havia absolutamente nada lá dentro, Atena finalmente entende o que aconteceu.
No momento em que Kratos abriu a Caixa para enfrentar Ares, os males guardados por Zeus foram liberados e infectaram os deuses — com o próprio Zeus ficando obcecado pela ideia de matar seu filho. Mas a força que Kratos usou para matar Ares não foi deles males, mas de algo que Atena colocou dentro da Caixa antes de Zeus a fechar: o poder da Esperança.
Atena pede que Kratos devolva esse poder para que ela possa reconstruir o mundo e reinar sobre ele. Afinal, foi por isso que ela guardou a Esperança lá. Era o plano de emergência, caso algo assim acontecesse.
Kratos se recusa. E diz que sua vingança finalmente acabou. Com um golpe da Lâmina do Olimpo, que Atena acha ser para ela, ele empala a si mesmo. O corpo de Kratos flutua e um feixe de energia distribui esse poder pelo mundo. Atena se desespera, vendo que seu plano falhou. Ela arranca a espada da barriga de Kratos e ele sangra até morrer.
Ou pelo menos é o que parece. Quando olhamos de volta para o lugar onde ele caiu, seu corpo sumiu. Uma trilha de sangue segue até a ponta do penhasco e o paradeiro do espartano ou seu real estado é desconhecido.
Galeria 1
E agora, o que vem a seguir?
Ao que tudo indica, Kratos desistiu de morrer e foi parar na Escandinávia, onde arranjou uma barba, um par de calças, um filho e todo um novo panteão de deuses para matar. God of War é a mais nova parte dessa sequência, mas essa história a gente vai ter que ver jogando mesmo.
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A gente deixa de recomendação da versão fofinha do resumo de GoW, feito pelo pessoal do Mega Curioso. Meu nome é Guilherme Dias e vocês podem me encontrar no Twitter no @guisouzadias. Muito obrigado pela companhia e até a próxima!
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