Wolfenstein chegou à realidade virtual com Wolfenstein: Cyberpilot. Assim como a expansão Wolfenstein: Youngblood, Cyberpilot também se passa em Paris, no ano de 1980. Maquinas nazistas foram hackeadas e o jogador deve usa-las contra seus criadores. Durante a Quakecon 2018 o Voxel testou a experiencia de matar nazistas no VR.
Apesar do nome “cyber” passar uma ideia de alta tecnologia, isso não apareceu na demo que jogamos. Ela é curtinha, e se passa nas mesmas áreas do trailer divulgado durante a E3. Você é colocado no cockpit de um Panzerhund, e o pilota pela cidade botando fogo em tudo que encontra. Além das chamas, o Panzerhund também tem uma investida.
Os controles são bem parecidos com um jogo normal, e não simulam o jeito de controlar uma máquina – o cockpit é construído em 360 graus, mas você não usa nenhum botão ou alavanca do painel do controle, pelo menos não nesta demonstração.
Para se movimentar você mira com o controle da mão direita e usa os botões da mão esquerda para ir para frente e para trás. Talvez os controles ficariam muito complicados de outro jeito, mas senti falta de interagir com o cockpit da máquina.
A demo começa com o Panzerhund saindo do esgoto e surpreendendo os nazistas que patrulham a cidade. É um jogo de destruição descerebrada, já que não existe limite paro uso do lança chamas e você senta o dedo no gatilho para queimar absolutamente tudo que vê pela frente. É uma experiencia quase relaxante.
Você também tem alguns obstáculos no caminho, que devem ser destruídos com a investida, mas claro que nada impede que você também a use para trucidar os inimigos, o que garante uma boa dose de sangue na tela.
O jogo foi confortável de jogar enquanto eu estava lidando com inimigos humanos e na minha linha de visão, mas começou a dar tontura quando os drones apareceram. Na primeira olhada para cima, meu labirinto sentiu (e olha que estava jogando sentada). Quanto mais drones apareciam e mais eu olhava para cima para ataca-los, mais tonta e enjoada em ficava. Sorte que a demo logo terminou, porque eu já estava pensando em desistir.
Wolfenstein: Cyberpilot é uma experiencia movimentada que lembra muito o ritmo do jogo principal, mas te coloca para jogar de uma perspectiva diferente – mesmo que por conta dos controles, não pareça que você está de fato controlando uma máquina de guerra. Ainda assim é um jogo divertido, bem feito, e tem boas chances de agradar os donos de VR. Wolfenstein: Cyberpilot chega para PC e Playstation 4 em 2019.
*A redatora viajou para Quakecon à convite da Bethesda
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