Prometido para o dia 30 de julho, o DLC Seeds of Evil promete ser uma dose ainda mais intensa dos elementos que consagraram Mutant Year Zero. A convite da Funcom, tivemos a oportunidade de testar um pouco da nova aventura e, mesmo com pouco tempo de jogo, já podemos sentir que ela traz muito do que os fãs gostaram no jogo original.
Caso você não tenha jogado Mutant Year Zero ou ainda esteja no meio da aventura, tome cuidado: para falar do DLC é necessário contar alguns detalhes do que acontece no final da aventura. Em outras palavras, há SPOILERS no texto a seguir.
Continuando a história
Seeds of Evil começa imediatamente no momento em que o jogo principal se encerra. Após descobrir a verdade sobre o Ancião e a Arca, seu grupo descobre que a figura respeitada desapareceu de lá e parte em seu rastro — somente para deixar o Ancião escapar novamente e ficar sem respostas.
Com essa figura de poder fora de lugar, a Arca é atacada por um mutante renegado capaz de manipular as plantas do mundo. Agora, cabe a sua equipe não somente solucionar esse problema e garantir a sobrevivência de seus semelhantes, mas também explorar a área conhecida como a “Zona” em busca de mais respostas.
Ao menos na parte disponível para testes, Seeds of Evil pega pesado na história, que enriquece ainda mais o universo criado pela Bearded Ladies. Para entender tudo, é essencial ter finalizado o jogo-base, tanto porque não há sequer um lembrete do que aconteceu até agora, quanta pela dificuldade dos novos inimigos.
Logo de cara, as primeiras áreas já apresentam adversários de nível 65, que não demora para subir para 80 e além. Para compensar isso, o DLC traz uma nova seleção de armas e equipamentos, bem como novos upgrades para suas habilidades e melhorias de ataques, o que ajuda a compensar o desafio mais intenso.
Também temos a presença de Big Khan, novo personagem jogável que traz a mistura de algumas habilidades já vistas no passado. O destaque dele é sua alta durabilidade e a reunião de vários poderes que o tornam bastante mortal no combate em proximidade, o que pode se encaixar perfeitamente em uma estratégia de jogo mais agressiva.
Mais do que era bom (e ruim)
Para o bem (e para o mal), Seeds of Evil não muda as estruturas básicas que tornaram Mutant Year Zero: Road to Eden um jogo bem recebido. Isso significa que os combates continuam sendo por turnos, os inimigos continuam tendo um poder de fogo generoso e ainda há alguns bugs pontuais — e, infelizmente, a experiência ainda deixa a dever em opções furtivas.
O que mais me chamou atenção no tempo que tive com o DLC é realmente sua ênfase na história, que se desenrola de maneira bastante natural e interessante. Também é legal o novo sistema de missões opcionais que incentivam a voltar para áreas antigas em busca de experiência e loot, ajudando a tornar as coisas menos lineares.
O gostinho que tive de Seeds of Evil foi suficiente para lembrar dos bons momentos que passei com Mutant Year Zero e me fazer querer voltar a seu universo. Assim que tivermos a versão definitiva do conteúdo em mãos, faremos questão de trazer uma análise completo com tudo o que você precisa saber sobre ela.
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