Os melhores jogos obscuros de terror que você (provavelmente) não conhece

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Os anos 1990 e 2000 foram as épocas de ouro dos jogos de terror, vários títulos foram lançados e conquistaram seu espaço nos corações dos fãs. No entanto, alguns, seja por problemas de divulgação, conteúdo controverso, ou até mesmo jogabilidade um pouco travada, acabaram passando batido e foram esquecidos.

Porém, isso não quer dizer que eles não mereçam uma chance. Separamos aqui uma lista com dez jogos de terror desconhecidos, que podem fazer você dormir com a luz acesa por um bom tempo!

Kuon (PS2)

Kuon foi desenvolvido pela From Software e lançado para PlayStation 2 em 2004. O game se passa em uma mansão bizarra e obscura na cidade de Quioto, tomada por criaturas mutantes.

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(Fonte: PlayStation/Reprodução)

Ao iniciar o jogo, o jogador precisa escolher uma fase. Em Yin, assume-se o controle de Utsuki, que, junto de sua irmã, está à procura de seu pai desaparecido, um famoso exorcista renegado chamado Doman. 

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(Fonte: PlayStation/Reprodução)

Em Yang, a protagonista é Sakuya, uma das raras discípulas do exorcista que foi até a mansão e nunca mais retornou. O interessante é que as duas protagonistas possuem motivos e comportamentos muito diferentes, enquanto Utsuki é mais assustada e só foi até o local para encontrar seu pai, Sakuya já é mais racional e, devido ao seu conhecimento espiritual, não se dobra tão facilmente aos horrores apresentados pelo lugar sinistro.

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(Fonte: Kuon Game Wiki/Reprodução)

O terceiro capítulo, chamado Kuon, só fica disponível ao terminar as duas fases anteriores, que acompanha uma exorcista poderosa e rival de Doman, chamada Abe no Seimei. E é nele que se pode entender a ligação entre as histórias das fases anteriores.

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(Fonte: Kuon Game Wiki/Reprodução)

O jogabilidade de Kuon é bem diferente de outras franquias de survival de horror como Resident Evil e Silent Hill. Durante as batalhas, o jogador pode escolher entre usar magias ou ataques físicos, sendo que cada personagem possui uma arma diferente. Com as magias, existe a opção de atacar usando diversas cartas, que podem ser conseguidas durante o jogo e usam poderes baseados em gelo ou fogo. A outra escolha é realizar invocações para criar armadilhas, defender-se e combater os inimigos.

Outra diferença é a capacidade de ouvir os batimentos cardíacos das personagens, ou seja, elas podem entrar em pânico. Além disso, se as protagonistas correrem muito, podem se cansar, perder vida ou atrair inimigos, e a única forma de se recuperar é meditando. Entretanto, vale ressaltar que se ficarem em pânico, não serão capazes de meditar (bem normal, afinal quem é que consegue meditar em profundo estado de desespero?).

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(Fonte: Kuon Game Wiki/Reprodução)

Kuon realmente é um jogo curioso e diferente, com excelente ambientação e ótima trilha sonora. O número de batalhas pode ser excessivo e ficar cansativo com o decorrer do tempo, mas mesmo assim ainda vale a pena dar uma chance para esse título.

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Illbleed (Dreamcast)

Você é fã de filmes de terror classe B, trash e afins? Curte uma bizarrice com um lado cômico? Então, Illbleed é o que você estava procurando e nem sabia. O game foi lançado para Dreamcast na América do Norte em 2001 e poucas pessoas tiveram a chance de experimentá-lo, já que não fez tanto sucesso na época. Porém, hoje em dia, é considerado cult.

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(Fonte: Reprodução)

Em Illbleed, você é Eriko Christy, uma jovem de 18 anos que teve uma infância bem conturbada. Sua mãe abandonou a família, e o pai era um designer de parque de horrores que costumava testar todas armadilhas e truques em sua própria filha até ela completar 6 anos. Com isso, Eriko se tornou uma perita em filmes de terror desde pequena, o que a levou a criar o Horror Movie Research Club em sua escola.

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(Fonte: Reprodução)

Seus amigos, e integrantes do clube, recebem um convite para participar de um novo parque temático de terror chamado “Illbleed”. Segundo rumores, ele é o mais macabro já construído e, caso os convidados sobrevivam à experiência, vão sair com uma recompensa de 100 milhões de dólares. É óbvio que a partir daí todos tentam convencer a protagonista a participar, mas ela recusa achando que seria só um amontoado de brinquedos idiotas e truques baratos, que nunca fariam uma expert em terror tremer na base.

Os amigos seguem em frente com a ideia, deixando para trás um convite à garota, caso mudasse de ideia. Alguns dias se passam e a jovem, preocupada por não ter nenhuma notícia das pessoas que aceitaram o desafio, vai até o parque para ver o que está acontecendo.

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(Fonte: Reprodução)

A jogabilidade é a parte mais peculiar do título, os produtores acharam que uma barra de energia e vigor seria muito clichê, então resolveram inovar. Os personagens contam com quatro “sentidos”, que são sight, hearing, smell e sixth sense (visão, audição, olfato e sexto sentido). Em cada estágio do game, o jogador pode encontrar um item escondido no cenário usando o Horror Monitor (Monitor de Horror), que o permite a detectar armadilhas ou monstros usando o sentido mais forte de cada personagem.

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(Fonte: Reprodução)

E mesmo em meio a todo o sangue, jogabilidade estranha e lado cômico, Illbleed também faz referências bizarras a títulos como Toy Story e Sonic

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(Fonte: Reprodução)

Se ficou curioso e não se intimidou com a insanidade presente nesse game, com certeza vale a pena curtir essa aventura macabra.

Koudelka (PS1)

Koudelka é um RPG survival horror para PlayStation que foi lançado em 1999. É uma pena que seja tão desconhecido, pois foi o precursor da franquia Shadow Hearts de PlayStation 2.

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(Fonte: Giant Bomb/Reprodução)

A história é o ponto forte do título, que levará o jogador por caminhos obscuros e perturbadores que ambientam uma ótima jogatina. Tudo começa no dia 31 de outubro de 1898, Aberystwyth, no País de Gales, onde uma jovem cigana chamada Koudelka Iasant é atraída para o Monastério Nemeton, um lugar maléfico que antigamente trancafiava presos políticos.

Assim que o jogo começa, já é preciso lidar com horrores sobrenaturais, mas felizmente a protagonista já está acostumada com isso. Durante o gameplay, será necessário lutar contra inimigos terríveis, reflexos dos acontecimentos tenebrosos que se passaram ao longo dos anos no monastério. A sorte é que a jovem cigana não está sozinha nessa batalha, contando com a ajuda de Edward Plunkett e James O’Flaherty.

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(Fonte: Let’s Play Archive/Reprodução)

Durante a exploração do mundo e fora das batalhas, só é possível ver a personagem principal. O ângulo da câmera se assemelha muito com a dos jogos clássicos de Resident Evil. Contudo o jogador ainda pode examinar os ambientes, pegar itens, como armas e munições, abrir o inventário e designar pontos de habilidade.

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(Fonte: Let’s Play Archive/Reprodução)

O combate é por turnos, com as opções de mover, atacar, esperar ou checar status. Mover é muito importante no jogo, já que só é possível atacar com armas corpo a corpo caso esteja em até um quadrado de distância do seu oponente. Quando se trata de armas a longa distância, o alcance é bem impressionante para um jogo de PS1. Além disso, quanto mais usar um tipo de arma, mais a proficiência com ela aumenta, tornando possível acertar mais vezes o inimigo durante uma única ação. E o mesmo acontece com as magias, quanto mais uma em específico for utilizada, mais devastadora ela se torna.

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(Fonte: Reprodução)

Com certeza vale dar uma chance para Koudelka, o game tem três finais, vários segredos espalhados — como armas escondidas atrás de quadros e uma luta com um chefão que pode ser evitada caso descubra a história por trás dele —, além de uma ambientação tenebrosa e dublagem impecável para um game do final da década de 1990.

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White Day: A Labyrinth Named School (PC)

White Day é um survival horror coreano para PC. O jogo conta a história de um colegial que tem um crush na garota bonita da escola, fazendo com que ele entre escondido tarde da noite onde estuda para colocar chocolates na carteira dela no White Day. Nos países asiáticos, é costume, no dia 14 de março, um mês depois do Valentine’s Day, os rapazes retribuírem os chocolates que receberam das garotas em fevereiro e tentarem declarar seus sentimentos. Todavia, é um jogo de terror e é claro que esse gesto romântico não acabaria bem.

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(Fonte: Reprodução)

As coisas começam a ficar estranhas e assustadoras à medida que outros estudantes são encontrados no local à noite, contando histórias de terror e falando sobre o quanto o ambiente escolar fica tenebroso quando o Sol se põe. Para ajudar, o zelador enlouquece e bate (até a morte, com um bastão de beisebol) em qualquer um que ele encontrar nos corredores, perseguindo os penetras de forma implacável. 

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(Fonte: Reprodução)

Porém, não achou que era só isso, né? Para piorar a situação, forças paranormais estão despertando no colégio por causa de seus passados sinistros. Sem ter como se defender, o jogador deve escapar desse labirinto infernal resolvendo quebra-cabeças e evitando as coisas que querem matar o protagonista durante a noite.

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(Fonte: Reprodução)

O título foi considerado um dos games mais assustadores, tanto que os desenvolvedores tiveram que lançar atualizações para aliviar um pouco, já que as pessoas não conseguiam finalizar o título de tanta tensão. Vale lembrar também que White Day recebeu um remake em 2015 inicialmente para Android e iOS, depois um port para PC e PlayStation 4 em 2017.

Rule of Rose

Rule of Rose foi lançado em 2006 exclusivamente para PlayStation 2 e apresenta uma mistura dos aspectos psicológicos de Silent Hill com um leve toque de Haunting Ground (ou seja, uma personagem desesperada e um cachorro que ajuda muito). O jogo gira em torno de um grande mistério, indo e voltando nas perspectivas das versões adulta e infantil da protagonista, Jennifer, explorando a dinâmica entre meninas e mulheres. 

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(Fonte: Rule of Rose WIki/Reprodução)

A história se passa na Inglaterra no início de 1900, em um orfanato no qual a Red Crayon Aristocrat Club, um grupo composto por meninas más de verdade, comandam as outras crianças. A sociedade utiliza um sistema hierárquico para classificar seus membros, e a pobre Jennifer está no final da lista, o que a coloca sob constante ameaça de morte, a menos que faça uma oferta de paz todos os meses (não disse que elas eram más de verdade?).

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(Fonte: Rule of Rose WIki/Reprodução)

Para piorar a situação, a jovem sofre de amnésia e, conforme vai recuperando suas memórias, lembra de Wendy, uma garota que cuidava dela, mas também a coagia a ir para lugares perigosos várias vezes. Essa amiga é alguém que a protagonista encontra quando criança e também na fase adulta, em uma estranha narrativa de salto temporal. Outra amizade importante é um cachorro chamado Brown, que será um companheiro fiel em grande parte do game, ajudando a distrair inimigos e servindo como guia para locais importantes.

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(Fonte: IGDB/Reprodução)

A jogabilidade não é a das melhores, os combates são basicamente voltados para ataques corporais, algo que Jennifer não é muito boa, o que faz sentido se considerarmos que ela é apenas uma criança sem memórias e muito assustada, ou seja, em Rule of Rose, evitar conflitos pode ser a melhor solução.

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(Fonte: Reprodução)

E, embora o material apresentado no jogo esteja relacionado com crianças, os sentimentos são muito maduros. Perda, pressão dos colegas e sexualidade estão muito presentes nessa história obscura, quase um ataque à psique do jogador. A sensação de pavor é iminente e só vai se agravando com o desenrolar da trama, não permitindo ao jogador nem um momento para recuperar o fôlego.

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(Fonte: Reprodução)

O título não teve uma divulgação generalizada, a Sony se recusou a publicá-lo por sua temática controversa e, no Reino Unido, ele foi proibido devido a uma informação incorreta de que continha assassinato de crianças (o que não acontece, na verdade, você passa até a sentir um medo delas depois de jogar). É um game que vale a pena conferir e que promete deixar o jogador incomodado por muitos dias após os créditos finais passarem na tela.

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Echo Night (PS1)

Echo Night foi lançado pela From Software em 1998 para PlayStation, e seu estilo é basicamente uma combinação perfeita entre Fatal Frame e Eternal Darkness.

Sua narrativa ambiciosa conta com um estilo de terror mais íntimo e gira em torno de um conflito entre gerações contra uma possessão demoníaca, quando um filho tenta resolver o mistério de assassinato no qual seu pai se envolveu, tentando derrotar as forças malignas sem sucumbir a elas.

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(Fonte: Reprodução)

A jogabilidade é em primeira pessoa, com uma mistura de quebra-cabeças e horror, e as partes assustadoras estão concentradas mais na história do que em batalhas contra monstros. O prólogo emocionante se passa em um trem, permitindo ao jogador experimentar a história de seu ancestral em vez de simplesmente ler sobre ela em notas antigas.

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(Fonte: Reprodução)

A estrutura do jogo é muito inteligente e eficaz, alternando entre o protagonista e seu pai, para que seja possível entender o quão grande e conectada a trama realmente é. Esse salto entre memórias causa muito desconforto, aumentando ainda mais o clima aterrorizante.

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(Fonte: Reprodução)

Para quem ficou interessado em Echo Night, vale lembrar que o título ainda tem mais dois games, Echo Night 2: The Lord of Nightmares (lançado em 199 para PlayStation) e Echo Night: Beyond (lançado em 2004 para PlayStation 2).

Cursed Mountain (Wii)

Cursed Mountain foi lançado para Nintendo Wii em 2009 e se passa na montanha Chomolonzo, nos Himalaias. O jogador é Eric Simmons, que no final da década de 1980 está procurando por seu irmão perdido, Frank, que desapareceu em busca de um artefato chamado “terma”. Agora, o trabalho de Eric é: subir a montanha, encontrar seu irmão e descobrir o que aconteceu lá.

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(Fonte: Nintendo/Reprodução)

 O game traz referências ao budismo e ao folclore tibetano, unindo-os de uma forma crível e única. Os horrores e perigos não dependem de monstros, fazendo o uso de terrenos ardilosos e eventos do mundo real para criar uma ameaça de dar nó na garganta nas pessoas mais corajosas.

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(Fonte: Nintendo/Reprodução)

Os jogadores devem usar sua picareta para escalar de tempos em tempos e descobrir novas habilidades, tanto do mundo real quanto do espiritual. Além disso, é necessário falar com as forças desconhecidas por meio dos alto-falantes e outras funções do Wii Remote.

O design e os controles de Cursed Mountain podem ser um pouco datados, mas o game consegue trazer uma jogatina diferente de muitos outros do gênero e é um título aterrorizante até hoje.

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Aconcagua (PS1)

Aconcagua teve seu lançamento em 2000 para PlayStation e foi desenvolvido pela Sony Computer Entertainment. O jogo se passa no país fictício de Meruza — inspirado na província argentina de Mendoza — que está passando por uma turbulência política devido a um movimento de independência.

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(Fonte: Reprodução)

Outro ponto interessante é que o nome do jogo é inspirado em uma montanha real das Cordilheiras dos Andes e especula-se até hoje que isso foi feito para tentar alavancar as vendas do PlayStation na Argentina (o que não deu muito certo, ou ele não estaria na lista de jogos desconhecidos).

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(Fonte: Game Fabrique/Reprodução)

A história mostra Kato, um jornalista japonês, e a ativista política Pachamama em um voo que sofre um atentado terrorista e cai perto do pico do Aconcágua, restando apenas cinco passageiros que sobreviveram ao acidente. O trabalho do jogador é alternar entre esses cinco sobreviventes para descer em segurança até o sopé da montanha.No entanto, durante esse processo, é preciso lidar com os ataques dos terroristas, os quais, sabendo que o plano falhou, tentam eliminar Pachamama a qualquer custo.

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(Fonte: Gamefabrique/Reprodução)

Com uma jogabilidade meio point and click, esse game apresenta mais de 80 minutos de cenas cinematográficas, e as escolhas feitas podem alterar os resultados das missões, assim como os finais.

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Phantasmagoria (PC e SEGA Saturn)

Phantasmagoria nasceu no auge da popularidade dos jogos interativos com cara de filme, lançado em 1995 para MS-DOS e Microsoft Windows e considerado impróprio para algumas audiências por apresentar violência e conteúdo sexual.

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(Fonte: Steam/Reprodução)

Na história, acompanhamos Adrienne Delaney (Victoria Morsell), uma escritora de mistério bem-sucedida que se muda com seu marido, o fotógrafo Don Gordon (David Homb), para uma mansão remota na costa de uma pequena ilha da Nova Inglaterra. Tudo parece lindo, mas o que o casal não sabe é que o antigo dono era um famoso mágico do século 19, Zoltan "Carno" Carnovasch (Robert Miano), que praticava magia negra no local e acabou invocando um demônio que o possuiu e o fez matar cinco esposas (sério, quem casa com um cara sabendo que ele já foi viúvo quatro vezes?).

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(Fonte: Steam/Reprodução)

A escritora foi para a mansão na esperança de encontrar uma inspiração para seu próximo romance, mas começa a ter pesadelos logo após se mudar. Ao explorar a propriedade, ela faz descobertas misteriosas, como músicas estranhas, avisos escritos em seu computador e mensagens ameaçadoras de um autômato vidente.

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(Fonte: Honest Gamers/Reprodução)

A jogabilidade do game é no estilo point and click, apresentando atores em cenas cinematográficas e ambientes tridimensionais renderizados do próprio jogo. Adrienne está sempre presente na tela, e o jogador pode clicar em certas áreas para controlar seus movimentos ou fazê-la explorar lugares e objetos específicos. Os ângulos mudam dependendo do local para onde a protagonista vai, e só existem quatro comandos disponíveis no mouse: olhar ou conversar, pegar um item, usar o item e andar. O cursor fica vermelho ao ser passado em uma área onde o usuário pode clicar para executar uma ação e, depois que esta for concluída, ele não ficará vermelho novamente.

Os objetos no jogo podem ser apanhados clicando ou interagindo com eles em uma sequência de filmes. Depois dela, o item vai automaticamente para o inventário. Se um objeto for pequeno o bastante para ser ignorado, ele começa a brilhar depois de um tempo para chamar a atenção.

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(Fonte: Steam/Reprodução)

No início, o orçamento do título era de US$ 800.000 (o que já era muito dinheiro em 1995), mas, conforme o desenvolvedor do projeto, ele chegou facilmente em US$ 4,5 milhões! Seu elenco contou com mais de 24 atores, sendo que alguns estrelaram em filmes e programas de TV da época. As filmagens demoraram 4 meses, com as estrelas trabalhando em turnos de 12 horas, 6 dias por semana. Todo esse esforço rendeu 600 cenas individuais filmadas para o jogo, todas na frente de uma tela azul, que foram tratadas em um estúdio na época que era novo, o que custou US$ 1,5 milhão.

A história de Phantasmagoria e a atuação dos personagens podem não ser as mais brilhantes que existem, mas o gore, a criatividade utilizada por Zoltan para acabar com suas esposas e as cenas de morte envolvendo Adrianne podem causar muito desconforto e um frio na espinha até hoje.

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Galerians (PS1)

Galerians foi lançado para PlayStation em 1999 pelo estúdio Polygon Magic e publicado pela ASCII Entertainment. No começo da trama vemos Rion, um jovem de 14 anos, acordando em um hospital, sem memória alguma da própria identidade e ouvindo o pedido de ajuda de uma garota dentro de sua mente.

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(Fonte: Reprodução)

Ao tentar fugir do local, o garoto descobre que possui poderes psíquicos que o ajudam a lutar contra a segurança para poder escapar. No decorrer da jogatina, o garoto descobre que faz parte do Projeto G, um experimento secreto para aprimorar a capacidade psíquica dos seres humanos, e um dos cientistas responsáveis é seu próprio pai, Albert Steiner, que também criou uma Inteligência Artificial (IA) chamada Dorothy.

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(Fonte: Reprodução)

Porém, a IA resolve criar sua própria raça de humanos superiores, chamados de Galerians. E, obviamente, cabe ao protagonista ser a luz no fim do túnel, junto de Lilia, a menina que se comunicava com ele telepaticamente e mais tarde revela ser filha do parceiro do Dr. Steiner nos experimentos. A jovem carrega dentro de si um vírus que pode destruir Dorothy, mas que só pode ser ativado por meio dos poderes de Rion, ou seja, o garoto tem uma jornada bem-complicada pela frente.

O enredo apresenta chefes que se destacam por serem personagens muito perturbados e viciados em drogas que aumentam seus poderes; alguns têm até transtornos mentais, como personalidade múltipla.

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(Fonte: Reprodução)

Uma das características mais peculiares dos poderes do protagonista é que eles só podem ser recuperados com o uso de drogas conhecidas, como Psychic Power Enhancement Chemicals (PPECs). O personagem tem uma barra de energia que vai enchendo conforme recebe dano ou fica estressado e, quando ela fica cheia, é possível liberar todo o seu poder destrutivo. Parece uma habilidade interessante, mas não é possível utilizá-la contra os chefões finais e ainda acaba consumindo vida aos poucos, obrigando o jogador a utilizar algum tipo de droga para recuperar o controle.

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(Fonte: Reprodução)

Seguindo a fórmula Resident Evil, Galerians apresenta ângulos de câmera fixos, cenários 2D pré-renderizados e personagens em 3D. Os controles também são parecidos, porém um pouco travados, e Rion tem uma movimentação lenta, que dificulta a sua fuga em ambientes apertados e cheios de inimigos. Apesar de seus defeitos, o título ainda vale ser jogado pela sua história, que foge dos padrões de outros survival horrors, e por ser extremamente divertido controlar o garoto quando seus poderes estão no ápice, podendo explodir cabeças por aí (quem nunca quis esse poder não é mesmo?). O game também conta com uma continuação chamada Galerians: Ash, que foi lançada para PlayStation 2 em 2003.

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E aí, o que achou da lista desses jogos de terror? Já conhecia algum deles? Ficou interessado nos que não conhecia? Para os amantes do gênero do horror, certamente é um prato cheio! Dê uma conferida em gameplay e conheça mais esse rico universo!

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