Um dos principais elementos dos games da franquia Assassin’s Creed é a sua ambientação histórica. Isso envolve encontrar figuras conhecidas na jornada, e até rever confrontos ou situações que aconteceram de verdade.
Entretanto, será que, de fato, é possível aprender algo jogando os games da série Assassin’s Creed? Vamos trazer abaixo alguns pontos que fazem a franquia da Ubisoft brilhar nesse sentido, bem como se tornar aliada de professores de História ao redor do globo.
1. Reconstrução de eventos históricos
Assassin's Creed OdysseyFonte: Ubisoft/Divulgação
Um dos principais trunfos da franquia Assassin's Creed é ambientar o seu enredo em diversos conflitos históricos. Porém, isso acontece de forma mais dinâmica, aumentando a diversão de acompanhar esses fatos.
Veja, a seguir, os games da série e os eventos que eles retratam em suas histórias:
- Assassin’s Creed: Odyssey Guerra do Peloponeso;
- Assassin’s Creed Origins: conflitos no Egito entre Ptolomeu XIII e Cleópatra;
- Assassin’s Creed Valhalla: enredo situado na Idade das Trevas, após a queda do Império Romano;
- Assassin's Creed: período que antecede a Terceira Cruzada em Jerusalém;
- Assassin's Creed II: Renascença Italiana
- Assassin's Creed Brotherhood: ambientação na Roma e Espanha da Idade Média;
- Assassin's Creed: Revelations: eventos que se misturam ao passado de Constantinopla;
- Assassin's Creed Mirage: Idade de Ouro Islâmica
- Assassin's Creed IV: Black Flag: Guerra Civil Americana;
- Assassin's Creed: Rogue: Guerra dos Sete Anos, travada entre Inglaterra e França;
- Assassin's Creed III: Revolução Americana;
- Assassin's Creed III: Liberation: Revolução Americana;
- Assassin's Creed Unity: Revolução Francesa;
- Assassin's Creed Syndicate: Revolução Industrial.
2. Personagens reais utilizados no enredo
Leonardo da Vinci em Assassin's Creed II.Fonte: Ubisoft/Reprodução
Além da recriação de eventos históricos, os títulos da franquia Assassin's Creed também permitem interagir com algumas figuras famosas. Praticamente todo game traz pelo menos um personagem do gênero, e alguns deles estão listados na sequência:
- Leonardo da Vinci (Assassin's Creed II e Assassin's Creed: Brotherhood);
- Mary Read (Assassin's Creed IV: Black Flag);
- Sócrates (Assassin's Creed: Odyssey);
- Cleópatra (Assassin's Creed: Origins);
- Benjamin Franklin (Assassin’s Creed 3, Assassin’s Creed: Rogue e Assassin's Creed: Unity);
- Júlio César (Assassin’s Creed: Origins;)
- Rainha Alexandrina Victoria (Assassin’s Creed: Syndicate).
Praticamente todos esses personagens são NPCs com os quais os protagonistas interagem. Dessa forma, eles não ajudam apenas na imersão do enredo, mas também no aprendizado de quem decide acompanhar essa franquia de ação.
3. Possibilidade de visitar pontos turísticos
Piazza de San Marco em Assassin's Creed II.Fonte: Ubisoft/Divulgação
Outro ponto importante para os que desejam aprender com os títulos da franquia da Ubisoft: visitar diversos pontos turísticos sem sair de casa.
Para isso, a produtora adiciona construções praticamente como um retrato da época, o que gera mais imersão em cada um dos títulos da franquia Assassin's Creed.
Dentre os principais pontos vistos nos jogos da série temos a Basilica di Santa Maria del Fiore e a Piazza di San Marco (Assassin's Creed II). Além destes, também temos a Basílica de São Pedro (Assassin's Creed: Brotherhood), as Pirâmides de Gizé (Assassin's Creed: Origins) e o Partenon (Assassin's Creed: Odysssey).
4. Foco na pesquisa para ambientação
Catedral de Notre-Dame em Assassin's Creed Unity.Fonte: Ubisoft/Reprodução
Reconstruir cidades, monumentos e até mesmo adicionar figuras históricas em um game requer um longo trabalho de pesquisa. Aliás, essa é uma lição que os produtores da Ubisoft fazem com cuidado ao criar cada game.
"As equipes de desenvolvimento de cada jogo não são negligentes com a pesquisa histórica, muitas vezes trabalhando em parceria com historiadores", explica o historiador e professor Marco Fornaciari em um artigo publicado no site Quadrinheiros.
"A preocupação com arquitetura, vestimentas e personagens típicos dos períodos abordados é notável, e costuma vir acompanhada de uma espécie de 'enciclopédia' que o jogador ou jogadora pode consultar no próprio jogo para ter acesso a informações mais detalhadas. E mesmo quando as informações oferecidas são limitadas ou imprecisas, podem motivar a curiosidade destes o suficiente para que façam suas próprias pesquisas acerca da validade da História vista nos jogos", continua o professor.
Uma prova desse cuidado surgiu após o incêndio que destruiu a Catedral de Notre-Dame em 2019. O time da Ubisoft criou uma planta detalhada do local para usar em Assassin's Creed Unity, e ofereceu esse material para ajudar na reconstrução da igreja.
5. Projeto voltado para a educação
Assassin's Creed Discovery TourFonte: Ubisoft/Reprodução
Por fim, não podemos esquecer que a Ubisoft tem um projeto mais educativo e com foco na exploração e interação: Assassin's Creed Discovery Tour.
Games como Assassin's Creed Odyssey e Assassin's Creed Origins contam com essa versão Discovery Tour. Nela, combates e missões ficam de lado para que o jogador interaja com os NPCs. Dessa forma, é possível aprender sobre a história por trás do game com conteúdo totalmente narrado.
E você, curte o trabalho histórico feito pela Ubisoft em Assassin's Creed? Aprendeu algo que não fazia ideia jogando algum game da franquia? Compartilhe sua opinião com os demais leitores usando as nossas redes sociais.
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Jogo Assassin's Creed Mirage
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