Após quatro anos de desenvolvimento, o público finalmente pode retornar à distante Bright Falls e seus mistérios em Alan Wake II. Tratando-se de uma continuação direta, o novo jogo da Remedy Entertainment propõe ser não apenas uma sequência digna para o clássico cult de 2010, mas um novo capítulo do universo conectado do estúdio.
Com gráficos arrebatadores, especificações técnicas exigentes e uma série de polêmicas, Alan Wake II é um dos jogos mais esperados deste ano, mas será que ele atende tamanha ansiedade? Confira a review completa do Voxel a seguir e conheça mais sobre o lançamento!
Antes de prosseguir, porém, vale destacar que o texto a seguir está livre de spoilers. Assim, a review não estragará surpresas ou evitará potenciais sustos!
Não é um lago, mas um oceano
Há 13 anos, a icônica frase que encerra Alan Wake atormenta os jogadores com sua profundidade. Assim como o próprio jogo, as palavras possuem camadas de significados, uns mais literais que outros, até hoje debatidos na comunidade. Certamente, o ditado garantiu uma nova dimensão para os conflitos apresentados no primeiro título, além de servir como gancho para uma sequência ainda mais grandiosa — deixa muito bem aproveitada por Alan Wake II.
Mas antes de mergulhar na escuridão de Alan Wake II, vale recapitular as bases de sua história. Sem estragar a experiência do primeiro título, o indigno resumo de seu enredo é: o escritor norte-americano Alan Wake luta para combater uma presença maligna e poderosa conhecida apenas como Escuridão, que ameaça a cidade de Bright Falls, além de sua esposa, Alice. Em um revés, o improvável herói vence, mas fica preso em uma realidade sombria junto da entidade, agora dormente.
Embalando essa história grandiosa, dividida como capítulos de uma série de TV, Alan Wake conta com uma jogabilidade com muitos elementos arcade. Isto é, os jogadores dificilmente carregavam as mesmas armas e melhorias entre os estágios — que poderiam ser selecionados direto do Menu Principal —, dispensando a ideia de um inventário que progride com o jogador. O foco era na narrativa, na ambientação e no desenvolvimento dos personagens.
Embora seja opcional no entendimento da trama, conforme a própria Remedy Entertainment afirma em seu blog, vale conferir nosso resumão — esse digno — sobre toda a trajetória de Alan Wake até seu mais novo jogo. Ele também está disponível em vídeo, logo abaixo:
Por outro lado, em Alan Wake II, surpreendentemente, tudo na jogabilidade foi melhorado, aprofundado, ou expandido: há uma câmera mais intimista, maior variedade de inimigos, diversas alternativas de combate, além de um enorme mapa explorável. Entre as principais mudanças, talvez, a maior esteja no inventário totalmente gerenciável, lembrando bastante o presente em Resident Evil 2 Remake. Agora, os jogadores não apenas podem adquirir inúmeros itens utilitários ou de combate, mas também realizar aprimoramentos individuais e permanentes. É uma despedida completa do estilo arcade, permitindo espaço para uma responsabilidade de gerenciamento digna de um survival horror.
Alan Wake 2 se despede do arcade e adota de vez as mecâncias do survival horror.
Outra novidade é que Alan Wake II adota elementos de Control, também da Remedy Entertainment, para compor sua narrativa. Compartilhando o mesmo universo, os jogos são conectados de maneira bastante sutil, tornando a jogatina dos títulos anteriores opcional. Não que eles sejam triviais, muito pelo contrário: há muitas referências para os fãs de longa data, mas também um excelente trabalho narrativo para incluir os recém-chegados.
História: um monstro de muitas faces
Em duas campanhas, que totalizam mais de 20 horas de jogatina, Alan Wake II é uma sequência direta do primeiro título. Sim, há elementos canônicos espalhados entre o spin-off Alan Wake's American Nightmare e Control, mas seus principais destaques são reintroduzidos na narrativa através de diálogos e documentos espalhados pelo mapa — algo que também promove imersão, já que detalha o que aconteceu entre os títulos nesse universo.
Na trama de Alan Wake II, controlamos a agende do FBI Saga Anderson, que investiga uma série de assassinatos misteriosos em Cauldron Lake — onde se passam os eventos do primeiro jogo. Ao que tudo indica, as mortes sugerem a atividade de um culto, parte de uma velha lenda urbana local. Não demora para que ela, junto de seu parceiro Alex Casey — interpretado pelo carismático Sam Lake, escritor da franquia —, perceba que há forças incompreensíveis ameaçando a região.
Saga Anderson, uma das protagonistas de Alan Wake 2.
Distante, em uma versão sombria e distorcida de Nova York, está o atormentado Alan Wake. O escritor, preso desde os eventos do primeiro jogo, deve redigir seu retorno enquanto foge de Mr. Scratch, a própria escuridão encarnada em sua aparência, como um duplo. Enquanto nas sombras, ele descobrirá o que mudou no mundo durante a sua ausência, percebendo que sua amada Alice talvez não esteja tão segura quanto imaginou.
Ponto forte de Alan Wake II, é possível alternar entre os protagonistas a qualquer momento da jogatina, através de atalhos nas Salas Seguras. Essa dinâmica permite que o jogador decida o ritmo dos eventos em cada narrativa, o deixando confortável para aproveitar a trama como preferir. A decisão também garante uma constante sensação de frescor, já que a jornada de cada herói é variada em ritmo, motivo, jogabilidade e ambientação.
Nesse contexto, vale destacar outro ponto positivo de Alan Wake II: enquanto Saga, os jogadores passarão boa parte do tempo explorando e investigando a cidade de Bright Falls e seus arredores, em uma jogabilidade mais cadenciada e cheia de suspense. A combinação de elementos é perfeita para apresentar todo o charme da franquia para novos jogadores, além de garantir arrepios de nostalgia dos fãs de longa data.
Alan Wake, um dos protagonistas do novo game da Remedy.
Jogando com Alan, por outro lado, o público confere uma nova e perigosa ambientação, com mais inimigos e maior frequência de combate. Nesta versão bizarra de Nova York, os jogadores também solucionam dúvidas antigas, enquanto conhecem mais sobre a nova narrativa em desenvolvimento. Embora soem distantes, as tramas se entrelaçam naturalmente, convidando a conhecer mais sobre o outro lado sem criar uma exigência no roteiro.
Um mundo vivo e bucólico
Durante a jornada de Alan Wake II, o jogador explorará diversos mapas de mundo “semi-aberto”. São grandes áreas, com múltiplas localidades menores para investigar — por exemplo, uma cidade, que abriga metrôs, hotéis, bares e emissoras de TV. Nessas regiões, há missões secundárias espalhadas, que também funcionam como os colecionáveis do título. Ao contrário do primeiro jogo, graças ao sistema de aperfeiçoamentos, o esforço da exploração é recompensado com múltiplas melhorias e itens — uma mudança muito bem-vinda, que certamente adiciona horas a mais de jogatina.
O jogador explorará diversos mapas de mundo “semi-aberto” em Alan Wake 2.
Há também muitos detalhes espalhados pelos mapas, que vão desde documentos a transmissões de rádio e TV, contando mais sobre a cultura e o cotidiano local. Há personagens não-jogáveis complementando a ambientação, possibilitando realizar diálogos extras e informações relevantes para a trama. É um mundo vivo, bucólico e familiar para os fãs da franquia, mas expandido e mais ousado.
Porém, o destaque fica para o novo sistema de Cenas, pertencente à campanha de Wake. Sem estragar a experiência, o escritor adquiriu a habilidade de alterar os cenários a partir de Ideias de Enredo, que o guiam para a narrativa principal do jogo. Na prática, cada estágio possui uma variedade de versões totalmente exploráveis pelo jogador, que podem ser investigadas sem restrições. As variantes possuem temas diferentes, com mudanças drásticas na representação gráfica.
Na campanha de Saga, há uma mecânica similar, mas permanente, de mudanças no cenário. Conforme progride, certas áreas anteriormente inundadas passam a ser exploráveis, garantindo uma sobrevida para regiões “concluídas” durante a narrativa principal. Além disso, há variações de clima, incluindo neblina e chuva pesada, antecipando a temida noite escura.
Alan Wake 2 traz diversos cenários durante seu gameplay.
De maneira geral, seja nas ruas escuras de Nova York ou os arredores nublados de Bright Falls, Alan Wake II possui gráficos belíssimos e uma direção de arte certeira, que prioriza detalhes e não se contém na criatividade. Há trechos de jogabilidade e narrativa únicos, executados perfeitamente em sua proposta, que aterrorizam e impressionam na mesma medida. Além disso, é claro, a trilha sonora com músicas autorais é uma experiência a parte, amplificando a tensão na jornada.
Visualmente, Alan Wake II é o potencial manifestado da Nona Geração de Jogos. Suas decisões estilísticas, uso criativo dos recursos de carregamento rápido e possibilidades de ambientação facilmente o colocam como um marco histórico na indústria dos jogos. Na jogabilidade, o título refina uma fórmula clássica com perfeição, criando um ciclo de tarefas satisfatório e combates que não cansam a experiência.
O Palácio Mental, a Sala do Escritor e o Pesadelo
E por falar em jogabilidade, é impossível não destacar um dos maiores pontos fortes de Alan Wake II: os menus. Sim, é isso mesmo! No título, ambos os protagonistas podem acessar um ambiente especial próprio, a qualquer momento da jogatina, para revisar documentos e checar informações sobre a jornada. No caso de Saga, esse espaço se chama “Palácio Mental”, tomando a forma de uma confortável cabana que pode ser navegada em tempo real. Lá, os jogadores vão inspecionar pistas, montar quadros investigativos, melhorar armas e muito mais. Tudo isso é acessado através de um botão — e não “congela” as ameaças do outro lado. Ao controlar Alan, há a Sala do Escritor, com o mesmo propósito.
A charmosa solução para o menu é apenas um dos muitos benefícios de “carregamento rápido” em Alan Wake II, que também aparece em transições de cenário e mudanças sem-atraso nos mapas. É algo que já apareceu em outros títulos recentes, como Spider-Man 2, mas soa mais criativo nesta execução — embora, justificavelmente, seja difícil comparar ao considerar o propósito de cada implementação.
Saga Anderson entra em uma sala especial quando está em sua mente.
A presença desses “Espaços Especiais” também engradece a abordagem investigativa em ambas as campanhas. Alan Wake II tem grande foco na exploração, com diversas narrativas e casos acontecendo simultaneamente. Assim, seria fácil se perder na trama, especialmente quando as sessões de jogatina possuem grandes intervalos entre si.
Contudo, a presença dos “Quadros Investigativos”, montados pelo próprio jogador, é tranquilizadora. Eles permitem que detalhes e linhas de pensamento sejam organizados e revisados quando necessário, além de promover maior imersão na pela da Agente do FBI ou do Escritor. Substituindo as tediosas fileiras textuais de Control, Alan Wake II acerta em cheio e torna a leitura de documentos algo mais satisfatório, ainda que seja algo necessário para a progressão das campanhas.
Nesses mesmos espaços, também é possível conferir o progresso das tarefas secundárias e dos colecionáveis, que ganham arquivos próprios e suas próprias linhas investigativas. Surpreendentemente, há enredos paralelos para cada tipo de item, alguns com toques de humor, outros trágicos e cerceados por enigmas — que também merecem destaque.
Em Alan Wake II, poucos itens são facilmente “entregues”. Há enigmas contextualizados para tudo, exigindo que o jogador se esforce para desvendar o que cada desafio exige. Por vezes, serão rimas ou pinturas escondidas do brilho da lanterna, mas sempre implementados de maneira criativa.
Combate refinado e realista
Abandonando a pegada de “Filme de Ação”, presente no primeiro jogo, Alan Wake II redesenha sua movimentação e combate para alcançar um ritmo mais cadenciado e preciso. A câmera se alinha aos ombros dos protagonistas, como em Resident Evil 4 Remake, aproximando o jogador dos perigos na tela e limitando o campo de visão. As tradicionais esquivas em câmera lenta foram ajustadas para momentos específicos, dando maior destaque e significância para cada ocorrência.
As batalhas são desafiadoras e exigem precisão do jogador.
As batalhas, conforme experimentadas no Modo Difícil, são desafiadoras e exigem precisão. Porém, os tiros certeiros nivelam os perigos em cada combate, recompensando a paciência dos jogadores. Há uma boa variedade de armas e equipamentos no arsenal de cada protagonista, permitindo um leque criativo na resolução dos problemas. Esses itens ocupam espaço no novíssimo inventário, que deve ser gerenciado, mas podem ser atribuídos a atalhos rápidos.
Alan Wake 2 traz grandes mudanças no combate em relação ao antecessor.
De maneira geral, o novo formato vai agradar os jogadores que desejavam uma experiência menos repetitiva, mais realista e violenta em Alan Wake. A sequência não apenas muda ângulos, mas também abandona os inimigos “feitos de luz”, como no primeiro jogo. Os possuídos, para Saga, são de carne e osso, exigindo muito poder de fogo até cair. Para Wake, eles se manifestam em sombras que confundem e estão sempre presentes na jogatina, deixando a tensão sempre alta.
Seguindo a linha mais realista, há menos batalhas com máquinas agrícolas e outros objetos amaldiçoados. A mudança pode desagradar jogadores mais puristas, mas certamente traz algum alívio para os protagonistas e os fazendeiros da região. Contudo, as batalhas contra chefes seguem caprichadas e bastante aterrorizantes, há sustos genuínos para dar e vender em Alan Wake II.
É discutível que Alan Wake II, talvez, tenha simplificado parte do charme no original para atender ao público moderno. Porém, as mudanças não transparecem uma decisão baseada em sacrifício, mas representam uma intenção artística que muito combina com as novas temáticas e os ritmos da narrativa. Os equipamentos, armas e recursos estão presentes, mas ambientados em um contexto mais atribulado, severo e 13 anos mais velho — desde o lançamento original, bem como dos eventos do primeiro jogo.
Muito sóbria, as escolhas da Remedy Entertainment transparecem seus anos de experiência na indústria, optando por uma jogabilidade mais simples e convencional, mas executada com pouca margem para erros e com excelentes animações. Na jogatina, é nítido que Alan Wake deixou de ser um “herói por acaso” e tornou-se um sobrevivente atormentado, enquanto Saga é uma agente muito competente, mas desacostumada com a violência implacável que vê.
Desempenho: o lado sombrio de Alan Wake 2?
Dizer que Alan Wake II estrelou controvérsias acerca de seus requisitos técnicos nas últimas semanas seria um eufemismo. O lançamento, distribuído junto de uma RTX 4070, polemizou ao “enterrar” as consagradas placas de vídeo da família GTX 1000 e exigir, pelo menos, uma RTX 2060 para rodar a 30 FPS/1080p nas configurações mínimas — isso com o apoio de DLSS ou FSR 2. Em outras palavras, caso confirmada, a notícia apontaria que menos 7% dos jogadores atuais conseguiriam alcançar o patamar mínimo do título.
Para averiguar o fato, o Voxel desafiou os limites das recomendações oficiais e testou Alan Wake II no cenário “mais precário” possível. Foi utilizado um Core i7 9750H, acompanhado de uma GTX 1660 Ti Max-Q, 16 GB de memória RAM DDR4 e um SSD — ou seja, um notebook gamer, com especificações modestas de 2019. O trecho jogado durou cerca de 16 horas, no Modo Difícil, utilizando um misto de configurações no mínimo e FSR 2 no Modo Desempenho.
Naturalmente, o teste levou em consideração que muito dos recursos “premium” ficariam de fora e, realisticamente, a previsão de resultados não era muito animadora. Contudo, para surpresa geral, foi possível rodar Alan Wake II em estáveis 30 FPS durante cenas mais simples, e uma média saudável de 24 FPS durante combates e momentos intensos. Para isso, não foi necessário utilizar ajustes técnicos ou gambiarras: apenas um monitor externo, que garante melhor desempenho, e o software RTSS para promover estabilização extra na produção de quadros.
Imagem de Alan Wake 2 rodando em notebook com a GTX 1660 Ti.
Visualmente, Alan Wake II apresentou os esperados artefatos provenientes do uso do FSR 2, mas ainda conseguiu impressionar com sua beleza — é o típico cenário onde as configurações mínimas ainda são de tirar o fôlego. Talvez, a forma mais honesta de descrever a experiência seria observar, pela primeira vez, a transição geracional de gráficos entre o PlayStation 2 e PlayStation 3. A composição final do lançamento é, simplesmente, espetacular.
Para garantir a integridade da análise, naturalmente, testes também foram realizados em um computador com uma RTX 4070, além do PS5 — utilizado nas capturas de vídeo. A qualidade visual foi maior, mas incremental, provando o poderio das configurações gráficas mínimas. É claro, a experiência relatada prova apenas que o jogo é “executável” dentro de especificações modestas, mas talvez se distancie da visão dos desenvolvedores.
Dentro desses princípios, é possível argumentar que Alan Wake II está bem otimizado, mas é exigente — e com razão. Mesmo com uma pequena margem para melhores, é um título que desafia os atuais limites tecnológicos com todos os recursos mais modernos no mercado. Sua proposta, desde sua concepção, era oferecer uma experiência cinematográfica arrebatadora, custe o que custar. Por esse motivo, ele se posiciona como o novo “garoto-propaganda” da 9ª Geração de Jogos, trazendo consigo todas as principais novidades de desenvolvimento disponíveis na indústria dos jogos.
Por enquanto, desde que possuam um bom SSD e, pelo menos, uma GTX 1660 TI, os jogadores no PC poderão aproveitar Alan Wake II com certa tranquilidade — moderando as expectativas. Porém, se consagrado como o novo padrão de qualidade, o título definirá um inédito piso de hardware para os desenvolvedores.
E então, Alan Wake 2 valeu 13 anos de espera?
Sem delongas, é possível confirmar cedo que Alan Wake II é a maior realização técnica da Remedy Entertainment, sendo um poderoso compilado de novas ideias e decisões estilísticas do estúdio. Contudo, toda inovação exige sacrifícios e, aqui, o desempenho pode assustar tanto quanto o enredo — mas nem de longe é um impeditivo para aproveitá-lo. Conforme apresentado nos trailers, o título se apresenta graficamente como uma obra exclusiva da nova geração de consoles, e cumpre bem essa proposta.
Nesse contexto, considerando o que Alan Wake II oferece e cumpre em sua proposta, tem-se uma experiência única, moderna e ousada, executada com perfeição técnica e muita liberdade criativa. O lançamento não se limita ao repetir passado em uma fórmula, mas demonstra maturidade ao engrandecer acertos de diversos títulos do estúdio — em especial, de Control.
Assim, Alan Wake II se apresenta como um grande presente para os fãs de longa data, e uma intensa aventura para os recém-chegados. O título, lançado às vésperas do The Game Awards 2023, chega bem a tempo para disputar o prêmio de Melhor Jogo do Ano como um forte candidato, representando alguma das melhores inovações 9ª geração de consoles.
Nota do Voxel — 100
Pontos positivos (prós):
- Duas campanhas com variedade de jogabilidade;
- Gráficos belíssimos e direção de arte precisa;
- Ambientes bem desenhados, ricos em detalhes;
- Narrativa imersiva e cativante;
- Decisões artísticas ousadas e criativas.
Pontos negativos (contras):
- Os requisitos técnicos podem limitar o acesso de muitos jogadores;
- O ritmo de jogo mais cadenciado pode exigir paciência até o costume.
Alan Wake II foi cedido para análise antecipadamente pela Epic Games Brasil. O game será lançado em 27 de outubro no Xbox Series S|X, PS5 e PC.
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