Quando se fala em uma grande aventura no mundo dos games é comum idealizarmos um explorador, um soldado ou outra figura adulta capaz de se virar em qualquer situação. Porém, em alguns casos temos a chance de ver que crianças também são conseguem suportar fardos mais pesados do que muios poderiam imaginar.
Para relembrar alguns destes pequenos heróis, vamos listar abaixo alguns games protagonizados por crianças que são capazes de proporcionar dezenas de horas de diversão para todos os públicos. Confira!
1. Mother 3
Vamos começar pegando pesado e com a história de um garoto obrigado a passar por diversos traumas que talvez muitos adultos não suportariam.
Mother 3 conta a história de Lucas, que vê sua vida virar de ponta-cabeça durante uma tarde que parecia como qualquer outra. Porém, tudo muda quando o local em que está com sua família é atacado por monstros agressivos e prontos para machucar qualquer um que está no caminho, ponto em que a história do protagonista começa a ficar mais pesada.
Após ver a mãe sacrificando sua vida para salvar ele e o irmão, Lucas se separa de Claus e é obrigado a embarcar em uma aventura que ainda trará alguns momentos de alegria e também muita dor — especialmente em uma das batalhas finais mais traumáticas de que se tem notícia no mundo dos games.
2. The Walking Dead
O primeiro game de The Walking Dead feito pela Telltale Games deu a entender que o protagonista da história era Lee, mas, na verdade, ele estava apenas ajudando a moldar um pouco mais da personalidade de Clementine, que assume esse posto nos demais títulos da franquia.
É interessante ver como Clementine evoluiu da garotinha indefesa do primeiro game a alguém capaz de proteger a si própria e outras pessoas ao longo das demais aventuras. Ela até virou uma espécie de figura materna para A.J., com quem desenvolve um vínculo especial ao longo dessa grande jornada.
A protagonista dos títulos baseados no apocalipse zumbi de Robert Kirkman ficou tão famosa que chegou a ter uma participação nas histórias em quadrinhos de The Walking Dead. Só faltou um crossover mais direto com a série para brindar com chave de ouro a sua criação nesse universo.
3. Goof Troop
Fãs de Super Nintendo certamente devem se lembrar com saudades de Goof Troop, tido por muitos como um dos games mais divertidos da Capcom para a plataforma 16 bits da casa de Mario.
Goof Troop é o caso de game com protagonismo compartilhado, já que temos Pateta e seu filho Max como personagens selecionáveis. Aliás, o garoto acabava sendo a primeira escolha de muitas pessoas, já que era mais rápido que seu pai e isso se traduzia em vantagem em algumas armadilhas e até confrontos contra chefes.
Por fim, uma coisa que talvez muitos não saibam é que esse foi um dos primeiros projetos de Shinji Mikami na Capcom antes de se tornar um dos responsáveis pela franquia Resident Evil, dando uma prova de seu talento criando um dos melhores jogos cooperativos de Super Nintendo.
4. Kingdom Hearts
Quando começou suas aventuras em Kingdom Hearts, Sora era apenas um garoto que estava aprendendo sobre como controlar a Keyblade, usar magias e travar batalhas contra diversos oponentes ao lado de Donald e Pateta.
O avanço da jornada ao longo da série de RPG nos deu a chance de ver um personagem mais experiente e envolvido em uma história capaz de oferecer lições sobre amizade, companheirismo e a importância do amor para sobreviver aos diversos perigos que nos cercam, sejam eles quais forem.
Aliás, vale lembrar que Sora não é a única criança dentro desse universo, já que também temos Riku e Kairi formando a tríade principal de pequenos notáveis na franquia Kingdom Hearts.
- Veja também: Kingdom Hearts: do pior ao melhor segundo a crítica
5. Limbo
Passando agora para um game menos alegre e com ambientação mais sombria, temos o garoto sem nome que protagoniza as aventuras que temos a chance de acompanhar em Limbo.
A história vista aqui permite vivenciar a jornada do protagonista que está em busca de sua irmã perdida, e ao longo dessa aventura o menino tem suas habilidades testadas de formas variadas, das plataformas pelas quais precisa passar aos quebra-cabeças que aparecem pelo caminho.
Apesar de a jornada em Limbo parecer bastante "fria" e simplista, ela traz uma grande lição para muitos adultos: o fato de ser uma criança não significa que você deve ter medo dos perigos que estão em seu caminho, já que todos podem encontrar coragem dentro de si para encarar qualquer desafio.
6. The Legend of Zelda
A linha do tempo da cronologia The Legend of Zelda possui ramificações, e em algumas delas temos a chance de ver a versão criança de Link lidando com os problemas de Hyrule e também de outros reinos.
A primeira memória que muitos fazem de Link criança certamente é nos dois games lançados para Nintendo 64 (a primeira parte de The Legend of Zelda: Ocarina of Time e The Legend of Zelda: Majora's Mask), mas ele também apareceu em sua versão infante no primeiro Zelda de Nintendinho (onde tinha 12 anos), em The Legend of Zelda: Minish Cap e alguns outros games.
Mesmo com a pouca idade, Link é um bom exemplo de que tamanho (e idade) não são elementos importantes quando se trata de coragem para salvar aquilo que ama ou defender o que acredita ser correto.
7. Little Nemo The Dream Master
Por fim, vamos fechar essa lista com um game pouco conhecido de Nintendinho, porém bastante divertido: Little Nemo The Dream Master.
Desenvolvido pela Capcom, esse é um game de plataforma em que acompanhamos Nemo em sua jornada pelo mundo dos sonhos, onde sua missão é derrotar um vilão que pretende fazer com que todos tenham constantes pesadelos.
Para concluir essa missão, o garoto precisa avançar por cenários em que ele pode se transformar em alguns animais, como sapo, toupeira e até mesmo usar um cajado mágico nos últimos estágios para disparar projéteis contra os inimigos.
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