A franquia Grand Theft Auto da Rockstar Games, é uma das mais bem-sucedidas e controversas da indústria dos videogames. Com seu mundo aberto, missões repletas de ação e temas adultos, ela conquistou uma legião de fãs. No entanto, uma característica sempre chamou a atenção: a ausência completa de crianças nos jogos. Essa decisão de design levanta uma questão intrigante: por que a empresa optou por excluir crianças de seus títulos mais famosos?
A resposta a essa pergunta é complexa e envolve uma combinação de fatores éticos, práticos e criativos. A natureza violenta da série, as considerações de desenvolvimento, e até mesmo a atmosfera e o tom desejados para o game, todos desempenham um papel importante. Vamos explorar mais as razões por trás dessa decisão e como ela se encaixa na visão geral da franquia a seguir.
Razões práticas e éticas
A série GTA é famosa por seu conteúdo adulto. A violência é uma parte intrínseca dela, com missões que envolvem tiroteios, perseguições e outras atividades criminosas. Incluir crianças nesse ambiente poderia levar a situações altamente controversas e potencialmente problemáticas. A exposição delas à violência ou a possibilidade de serem alvos de ações hediondas poderia provocar uma reação negativa significativa do público e dos órgãos de classificação.
Além dessas considerações, a inclusão de personagens jovens exigiria mudanças substanciais na programação e no design do jogo. Acomodar interações e comportamentos únicos para os pequeninos poderia complicar o desenvolvimento sem necessariamente enriquecer a experiência do jogador. A Rockstar teria que criar uma IA (Inteligência Artificial) específica para essa faixa etária, considerando suas reações e movimentos, o que demandaria tempo e recursos adicionais.
Comparação com outros jogos da Rockstar
A desenvolvedora não evita completamente a representação de menores de idade. Em Bully, por exemplo, eles são centrais para a narrativa. No entanto, o contexto e o tom desse título são drasticamente diferentes de Grand Theft Auto.
Enquanto um explora a vida escolar e os desafios da adolescência, o outro mergulha no submundo do crime. Essa diferença de abordagem mostra que a decisão de incluir ou excluir essa faixa etária é feita com base no tema e na atmosfera de cada game.
Teorias dos fãs e impacto na classificação etária
Fonte: Rockstar
A ausência de crianças também gerou várias teorias dos fãs. Algumas sugerem que essa escolha é uma declaração de estilo, contribuindo para a atmosfera distópica e exagerada dos jogos. Outras apontam para uma possível crítica social, refletindo uma visão cínica da sociedade.
Além disso, a presença dos baixinhos em um ambiente violento no qual os NPCs podem sofrer inúmeros tipos de agressão poderia ser visto como um grande problema para órgãos regularizadores. Isso poderia levar a restrições ainda mais rigorosas e talvez até a processos jurídicos, dado o tamanho da franquia.
A decisão de excluir figuras juvenis da série é complexa e reflete uma combinação de razões éticas, práticas e estilísticas. A Rockstar Games fez uma escolha ponderada que se alinha com a natureza e o conteúdo dos títulos, garantindo que a experiência seja apropriada para o público-alvo.
Mas e vocês, o que acham dessa decisão da desenvolvedora? Concordam? Contem para nós nas redes sociais do Voxel!
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