A primeira temporada de The Last of Us terminou na noite de ontem (12) e, de maneira geral, a maior parte dos fãs aprovaram a adaptação do game. Contudo, uma das principais críticas foi a falta de infectados, que aparecem apenas esporadicamente durante os nove episódios.
Os criadores do show, Craig Mazin e Neil Druckmann, falaram que estão cientes desta reclamação dos telespectadores. Como resposta, eles disseram que podem aumentar o número de estaladores, corredores, espreitadores e outros infectados.
“Há mais The Last of Us por vir”, disse Mazin. “É bem possível que haja muito mais infectados mais tarde [na próxima temporada]. E talvez tipos diferentes”, comentou Mazin durante entrevista coletiva na semana passada.
Justificando os poucos momentos de ação na primeira temporada, Mazin pontuou que a ideia foi trabalhar mais as relações dos personagens do que necessariamente criar momentos explosivos e encontros com infectados.
Ele explicou que a equipe entendeu que era preciso contextualizar todos os momentos, e que os momentos de ação nem sempre tinham um bom contexto e por isso acabaram ficando de fora.
“Afinal, você não está jogando, você está assistindo. E embora muitas pessoas gostem de assistir ao jogo, ele precisa ser um pouco mais focado e objetivo quando o colocamos na TV”, afirmou. Na série, se uma cena de ação “não movia o personagem, e estava lá apenas para o espetáculo, foi um corte fácil para nós”, acrescentou Druckmann.
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