Depois do surgimento dos preços de US$ 70 para The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, a Nintendo argumentou que este valor não serão uma tendência daqui para frente. A gigante japonesa dos games revelou que não necessariamente os próximos lançamentos custarão o mesmo preço.
"Determinamos o preço sugerido para o varejo para qualquer produto da Nintendo pensando em caso a caso”, respondeu um porta-voz da marca para o site Game Informer.
A informação sobre o novo preço de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom foi uma surpresa para os jogadores, já que a Nintendo não emitiu nenhum comunicado falando sobre o aumento.
Neste semana, ao olharem a eShop, os fãs perceberam que o preço do game foi confirmado nos US$ 70 na pré-venda. No caso do Brasil, a continuação The Legend of Zelda: Breath of the Wild está custando nada menos que R$ 358.
Na contramão do mercado
Com este posicionamento, a dona de franquias como Mario, Donkey Kong, Metroid e outras defende que não irá seguir a mesma prática de mercado que está sendo adotada por grandes players da indústria de jogos eletrônicos.
A Sony começou a subir o valor de seus games de US$ 60 para US$ 70 no final de 2020, quando o PlayStation 5 foi lançado. Já a Microsoft começou a cobrar os US$ 70 nos first-party neste ano.
No caso das desenvolvedoras e publishers, a Ubisoft é uma das empresas que já anunciou que seus títulos AAA custarão US$ 70 a partir do lançamento de Skull & Bones. A 2K e a Activision também estão praticando o mesmo valor, sendo que Strauss Zelnick, CEO da Take-Two, holding dona da Rockstar, chegou a dizer em 2021 que os consumidores “estão prontos para o aumento”.
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