O estúdio 343 Industries pode estar se preparando para deixar de utilizar seu motor proprietário e usar a Unreal Engine no próximo Halo. A informação é do Bloomberg.
De acordo com o texto, assinado pelo proeminente jornalista Jason Schreier, mudanças recentes na desenvolvedora estariam sendo postas em ação como consequência das recentes demissões que assolaram a Microsoft. O estúdio foi tão afetado, perdendo tantos funcionários, que rumores apontavam para a possibilidade de o 343 Industries se tornar um estúdio de apoio — levando Phil Spencer, o chefão do Xbox, a se pronunciar sobre o assunto.
A reportagem agora afirma que grande parte dos problemas vistos em Halo Infinite foram causados pelo Slipspace, a engine proprietária do estúdio. Segundo Schreier, fontes familiares com o desenvolvimento do mais recente game da série afirmam que o motor gráfico é baseado em código ultrapassado. Datada dos anos 1990 e 2000, a engine interna seria a principal fonte de dor de cabeça para os devs e responsável pelo atraso dos aguardados modos Extraction e Assault.
Bonnie Ross e David Berger, respectivamente a chefe de desenvolvimento de Halo Infinite e o principal responsável pelo motor gráfico proprietário da 343, deixaram a empresa no ano passado, com Pierre Hintze assumindo o comando do estúdio. Desde então, o novo chefe da 343 teria decidido migrar para a Unreal Engine, da Epic Games, deixando para trás o problemático Slipspace.
O texto afirma ainda que um novo Halo já está em produção utilizando o famoso motor gráfico da Epic. O projeto, conhecido internamente como Tatanka, teria começado a ser planejado como um battle royale mas fontes do veículo afirmam que o desenvolvimento pode "evoluir em diferentes direções."
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