A Ubisoft vive de fato uma má fase. A sede do estúdio em Paris pode ter os trabalhos temporariamente encerrados devido à adesão de seus funcionários a uma greve proposta por sindicatos da capital francesa.
O sindicato dos trabalhadores de videogames (STJV) e o sindicato de tecnologia digital Solidaires Informatique estão por trás da mobilização que visa responder ao crescente descontentamento com a gestão da empresa. A situação se agravou ainda mais, após a declaração do CEO da empresa, Yves Guillemot. Na ocasião, ao apresentar baixos resultados financeiros da produtora francesa no último trimestre, Guillemot disse aos funcionários: "a bola está com vocês" e que cabe a eles "trazer a empresa de volta ao caminho do sucesso."
Os funcionários, por sua vez, responderam à declaração do CEO com pedidos de melhores salários, bem como maior flexibilidade na jornada de trabalho.
O sindicato ouviu os trabalhadores e criou uma lista de demandas à produtora francesa, incluindo um aumento salarial de 10% para todos os funcionários "para compensar pela inflação". O Solidaires Informatique também exige melhores condições de trabalho, incluindo jornada semanal de 4 dias, seguindo o exemplo de outros países europeus. Além disso, a entidade também pede mais transparência por parte da administração, exigindo "comprometimento contra demissões disfarçadas."
??Ubisoft Paris - Appel à la grève
— Solidaires Informatique Jeu Vidéo (@SolInfoJeuVideo) January 17, 2023
Vendredi 27 - après-midi
M. Guillemot veut mettre la pression à ses employés. Répondons lui par la grève. ?
??CALL TO STRIKE - FRIDAY 27th - Afternoon
M. Guillemot want to put pressure on the salaries. Let's strike. ? pic.twitter.com/1SaS5SdwFM
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Toda essa polêmica vem de encontro ao recente anúncio de adiamento de Skull and Bones, que foi adiado pela sexta vez e agora não tem mais uma data de lançamento.
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