O ano de 2023 mal começou e, antes da metade de janeiro, já fomos recebidos com uma sexta-feira 13. Mau agouro? Para os supersticiosos, talvez. Contudo, para os fãs de um bom jogo, filme ou livro de terror, é uma data perfeita para se aventurar em experiências tenebrosas e ter um motivo, mesmo que um pouco aleatório, para desbravar obras do horror e suspense.
Portanto, para "celebrar" o acontecimento e dar um ânimo na galera que só precisa de uma desculpa para apagar as luzes, colocar um fone de ouvido e ficar arranjando algo para se assustar, aqui vai a lista de games de terror que a redação do Voxel pretende se aventurar nesta noite de sexta-feira 13! Confira em ordem alfabética:
Alien: Isolation (Bruno Magalhães, redator)
Produzido pela Creative Assembly e publicado pela Sega, Alien: Isolation é sem dúvidas um dos melhores exemplos de adaptações de grandes franquias blockbusters no mundo dos games. No controle de Amanda Ripley, os jogadores devem investigar o desaparecimento da sua mãe na estação espacial Sevastopol e lidar com a ameaça implacável do aterrorizante Xenomorfo.
O jogo se passa sob uma perspectiva em primeira pessoa e bebe da fonte de jogos como Resident Evil e Outlast, com grande foco na ação furtiva e resolução de quebra-cabeças. Na época do lançamento, ele ficou especialmente conhecido pela inteligência artificial da criatura, que ajusta suas estratégias a cada novo encontro e torna a experiência mais desafiadora. Essa sem dúvidas é uma das experiências mais assustadoras do gênero — e caso os rumores de uma sequência se confirmem, será um prato cheio para os fãs e masoquistas de plantão.
Days Gone (Thomas Schulze, redator)
Normalmente, ter que combater infinitas hordas de zumbis seria assustador por si só. Mas Days Gone não é a minha recomendação de jogo de terror por causa dos seus mortos-vivos, mas sim porque se trata de um game tenebroso em absolutamente cada aspecto do seu gameplay detestável.
A história pífia e os sistemas desinteressantes certamente farão as pobres almas que tiverem o azar de ligar o jogo serem profundamente atormentadas. É algo para você jogar e começar a questionar a sua própria sanidade. Botar em dúvida se você realmente gosta ou não de videogames. Contaminar tudo o que você acredita. E isso, meu amigo... isso é o verdadeiro terror de Days Gone. Uma experiência e tanto para a sua sexta-feira 13!
Dead Space (Carlos Palmeira, redator)
O jogo dá uma aula de ambientação. No caso do primeiro, as luzes (ou falta de), os efeitos e trilha sonora, o cenário, tudo foi pensado nos mínimos detalhes para deixar o jogador borrado de medo a cada passo que dá pelos corredores da nave USG Ishimura.
A interface é outra maestria dos desenvolvedores da finada Visceral Games. A tela é bastante limpa e mesmo assim todas as informações que o jogador precisa estão ali. Um dos poucos games de terror que já joguei. Mas não precisa de experiência para saber quando você está diante de uma obra-prima.
Eternal Darkness: Sanity's Requiem
Tá aí uma franquia que a Nintendo vacilou em ter esquecido no churrasco. Lançado para o GameCube, um console que muita gente pode ter passado batido na era do PS2, Eternal Darkness é uma verdadeira obra-prima do terror ainda hoje. Apesar de não ser uma experiência muito assustadora hoje, o clima de terror psicológico se mantém impecável.
Você controla Alex Roivas, uma jovem que vai até a casa de seu avô, que foi assassinado, e descobre uma conspiração que a leva a diversas gerações anteriores, vivenciando momentos de seus antepassados em Roma, na Pérsia e muitas outras localidades e eras. Entretanto, o que chama a atenção é o horror cósmico e psicológico por trás, com uma barra de sanidade que, quando começa a se esgotar, cria efeitos macabros e bem criativos, como telas de game over ou até travamentos falsos no jogo (além, de claro, de momentos assustadores).
Fatal Frame 2: Crimson Butterfly (Rodrigo Estevam, redator)
Se tem duas coisas que japoneses sabem fazer muito bem são video games e histórias de terror. E foi somando estes dois itens que teve origem Fatal Frame 2: Crimson Butterfly, o segundo jogo da assustadora série de terror da Tecmo. Como no título anterior os jogadores muitas vezes não finalizavam o jogo simplesmente por terem muito medo do que viam na tela, na sequência a empresa optou por uma estratégia diferente: forçar o player a continuar jogando.]
Em Fatal Frame 2 somos apresentados a duas irmãs gêmeas que se veem pegas em meio a um macabro ritual — e a sua única arma para se proteger das assombrações no local e tentar salvar sua irmã é uma câmera fotográfica. Pois é, a única forma de salvar a jovem é continuar jogando e encarar de frente aquilo que mais te amedronta, sendo necessário fotografar os assustadores fantasmas para liberar o caminho e tentar resgatar sua gêmea de um trágico fim.
Layers of Fear (Adriano Camacho, assistente de redação)
Filhote da empresa que vai produzir o Silent Hill 2 Remake, esse título explora bem o terror psicológico e atmosférico. A narrativa é bastante simples, mas envolvente.
Há diferentes finais, então o fator replay é bastante forte no jogo.
Silent Hill 2 (Adriano Camacho, assistente de redação)
Dispensando muita apresentação, o jogo foi responsável por destacar a franquia e apresentar a camada de terror psicológico que se tornou marca registrada nos jogos seguintes. A narrativa é envolvente, bem estruturada e surpreende com as bizarrices.
Apesar da idade, ele se mantém muito bem, com bons gráficos e cinemáticas.
The Mortuary Assistant (Stella Perini, redatora)
The Mortuary Assistant é mais uma prova do que o mercado indie tem para oferecer para os amantes de terror. Com uma premissa simples, somos colocados no papel de uma assistente funerária em seu primeiro trabalho no turno da noite, apenas para descobrir que a tarefa vai envolver muito mais do que só embalsar os cadáveres, como também lutar contra alucinações e ataques sobrenaturais, tendo que aprender a duras penas a melhor forma de proteger sua alma de demônios ardilosos.
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E esses foram apenas alguns jogos de terror que pretendemos passar a sexta-feira 13 jogando! E você, vai optar por algum? Ou você é daqueles que passa longe de game de horror? Conte pra gente nas redes sociais do Voxel!