The Last of Us: live-action terá grande mudança nos infectados

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Imagem: HBO

Até agora, as prévias e informações do live-action de The Last of Us sugerem que a adaptação será bastante fiel aos jogos originais. No entanto, parece que a série da HBO contará com uma grande mudança na forma como a infecção dos fungos acontece.

A informação veio do showrunner, Craig Mazin, e do criador da franquia, Neil Druckmann, em uma entrevista para o Collider. Segundo eles, enquanto nos jogos o Cordyceps infecta pessoas através de esporos no ar, na série o fungo funcionará como uma espécie de rede conectada por pequenos tentáculos. O motivo desta mudança é que a dupla não queria fazer os personagens usarem máscaras de gás o tempo todo.

"O jogo tinha esporos no ar e as pessoas precisavam usar máscaras de gás e decidimos logo no começo que não queríamos isso para a série", afirma Druckmann. "Eventualmente, nossas conversas chegaram nestes tentáculos. E então, pensando em como acontece uma passagem de um infectado para outro, como fungos fazem, isso poderia criar uma rede interconectada. Virou algo muito assustador pensar que eles estão trabalhando contra nós desta forma unificada, que é um conceito que eu realmente gostei, que foi desenvolvido na série."

Esta mudança, no entanto, ainda será embasada em ciência do mundo real, segundo Mazin: "Os jogos fizeram isso muito bem, especialmente em um gênero em que seria muito fácil falar: 'ah, existem zumbis, mas os zumbis saem do chão'. O Cordyceps é um conceito fascinante e é absolutamente real. Queremos levar isso além. Queremos dar o máximo de realidade possível, porque quanto mais real, mais nos conectamos aos personagens que estão naquele mundo."

Ainda segundo o showrunner, a pandemia de Covid-19 também foi um fator que influenciou como esta infecção é retratada na tela. "Era importante para nós reconhecer que o público é mais bem informado sobre pandemias do que eram há cinco anos. Não queremos fingir que eles não sabem das coisas", diz.

"Aliás, grande parte do motivo de por que a série começa na cena dos anos 60 é para mostrar: 'Olha, o contexto é que pandemias virais existem e são muito perigosas, mas há algo por aí que é pior. E isso pode parecer engraçado para você, mas me deixe explicar por quê'", continua Mazin. "E então você percebe: 'Ah, isso não é bom'. E isso estava lá esse tempo todo. Então quando o surte acontece, não é de repente ou por capricho. Está finalmente acontecendo. Sempre esteve para acontecer."

The Last of Us estreia em 15 de janeiro, através do HBO Max.

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Imagem: Tecmundo Recomenda

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