O PS5, de maneira um tanto silenciosa, já passou por algumas revisões desde seu lançamento original. Mas a versão mais recente do console, assinalada como CFI-1202, estreia uma nova versão de seu processador, o Oberon Plus, o primeiro entre os grandes consoles a ser fabricado na litografia de 6nm.
É uma revisão simples que não entrega um salto na performance, mas tem melhorias em relação ao antecessor, a versão Oberon do chip. Ambos são fabricados pela TSMC, mas o Oberon, do PS5 original, vinha no processo N7, enquanto o Oberon Plus, do CFI-1202, é feito no processo N6.
Isso significa um chip um pouco menor que o original e um consumo de energia até 10% menor. Por consequência, o Oberon Plus também esquenta menos para entregar o mesmo nível de performance do seu antecessor.
A Sony parece ter usado essas vantagens, principalmente, para reduzir o sistema de resfriamento e diminuir o peso do console final, resultando numa diminuição geral nos custos de fabricação do PS5. É algo interessante de se notar quando lembramos que o console acabou de passar por um aumento de preço em diversos mercados do mundo.
Talvez esse seja um dos motivos da fabricante não estar muito preocupada em promover o uso do novo SoC em seu material de marketing. As informações vêm da Angstronomics, que desmontou a revisão mais recente do PS5 e comparou os processadores. O site comenta também que, graças ao Oberon Plus, os modelos CFI-1202 estão conseguindo quase 50% a mais de chips por wafer em sua fabricação, comparando com os processadores do Xbox Series X.
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