Dragonflight é uma das expansões mais aguardadas da história de World of Warcraft, e enquanto ela não é lançada, aos poucos vamos conhecendo um pouco mais sobre o seu rico universo. Depois de conversar com exclusividade com o diretor Ion Hazzikostas, agora a Blizzard nos convidou a ouvir os senior game designers Graham Berger e Jake Miller. Confira como foi o papo a seguir!
Uma das coisas que mais chamou atenção até agora foram as possibilidades de customização sem precedentes dos Dracthyr. Quantas formas diferentes eles podem ter e como chegaram a isso tudo?
Graham Berger: Depois do alpha e dos testes internos com as nossas equipes, muita gente estava super feliz e empolgada, dando ideias do tipo "ei, queremos chifres ainda maiores" e "que tal termos outros estilos de escamas", coisas assim. E aí o nosso time chutou o balde e fizemos mais de tudo!
Alguém na equipe chegou a fazer as contas todas e hoje temos algo em torno de 613 octilhões de variações de personagens! (risos) Então é um número absolutamente ridículo de opções de customização! E isso é incrível, pois aí os jogadores podem se expressar como quiserem ou até mesmo ver o seu streamer favorito passar mais de uma hora só criando um Dracrthyr, é muito bom!
E naturalmente os dragões são o grande tema do momento, impactando desde a nova raça até as mecânicas de gameplay. Como funciona essa coesão temática, e o que a galera mais deve se empolgar para jogar?
Jake Miller: Quando você olha para as Dragon Isles, um dos aspectos-chave é pensar "ei, eu adoraria ter um parceiro dragão e me mover pelo ar!". Até agora, a maioria dos lançamentos de expansões de World of Warcraft são focadas no chão, e os jogadores estão acostumados a ter que caminhar de uma quest a outra.
Então trabalhamos com os nossos engenheiros para quebrar essa barreira e criar ferramentas que simulassem experiências mais imersivas. Adicionamos novas animações e experimentamos bastante para ver o quão longe poderíamos levar esse tema, criando um mundo muito vasto e ao mesmo tempo valorizando o ato de montar em um dragão.
Graham Berger: A habilidade de voar dos Dracthyr se chama soar (planar, em tradução livre), embora tecnicamente todos os dragões estejam todos usando o mesmo sistema de física, como a gravidade, momentum, fricção e essas coisas. Assim, o mesmo vale para voar de dragão ou planar com Dracthyr. A principal diferença é que os Dracthyr não conseguem alcançar a mesma velocidade máxima, e também não compartilham da mesma árvore de progressão. Mas o sentimento ainda é ótimo e planar é algo muito dinâmico e divertido!
Jake Miller: No momento do lançamento os jogadores poderão explorar as ilhas e coletar pontos para expandir essa árvore, e isso foi feito para dar a eles mais ferramentas e recursos, tipo mergulhar em um grupo de inimigos, desorientá-los ou quem sabe até ganhar um escudinho a mais ou desmontar um inimigo com um ataque preciso.
Estamos bem interessados em ver como os jogadores vão lidar com a árvore e o quanto eles vão gostar de procurar pelos Dragon Glyphs, e depois disso começaremos a pensar em como expandir ainda mais esse sistema em atualizações futuras com base nesse feedback.
E como vocês acham que os Dracthyr vão impactar a forma como a comunidade explora o jogo nos próximos meses e anos?
Graham Berger: Quando criamos uma nova classe, uma das perguntas que nos fazemos de cara é como ela se encaixa com as outras classes que já temos. Quais são as suas forças e fraquezas? Com os dragões, a expectativa natural é que eles espalhem fogo por todo o campo de batalha, então a nossa meta era que eles fossem bem efetivos em causar dano, claro.
Nós certamente ainda vamos aprender muito no beta sobre o seu funcionamento nas reides e no PvP, especialmente quando tivermos grupos maiores de jogadores em atividade. Aí sim poderemos observar se as coisas funcionam do jeito que esperamos ou não, e aí fazer a sintonia fina.
E outra peça do quebra-cabeças não é exatamente quanto dano ou cura eles dão, mas sim quais opções de controle eles trazem. Os dragões de WoW têm esse senso de família e tendem a trabalhar juntos em prol de um objetivo em comum. Normalmente em outras mídias os dragões são solitários e vivem isolados com o seu ouro, mas os nossos têm metas em comum e se unem para alcançá-las.
Então o Evoker tem uma série de habilidades para ajudar o grupo melhorando o seu movimento ou fornecendo mana, e estamos muito empolgados para ver o que os jogadores farão de legal com isso no futuro!
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